quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Fotógrafo francês traz para São Paulo exposição que retrata famosos saindo do banho

   Reprodução
Autorretrato

Sabe aqueles minutinhos que ficam entre você sair debaixo do chuveiro e deixar realmente o banheiro? O fotógrafo francês Thomas Dozol aproveitou para registrar a peculiaridade deste intervalo de tempo na vida de um grupo de artistas e amigos.

A investida na intimidade desta turma resultou em uma exposição batizada ”I’ll Be Your Mirror”,que depois de passar por Nova York e Atlanta, chega a São Paulo pelas mãos do cineastaDiego de Godoy, curador do projeto.

   Reprodução
Gwyneth Paltrow

Os quadros revelam atos cotidianos - como barbear, escovar os dentes, cortar as unhas dos pés, falar no telefone enrolado na toalha ou simplesmente ficar se olhando no espelho - de gente bacana como a atriz Gwyneth Paltrow e os músicos Casey Fisher, da Fisherspooner, Jake Shears, da Scissors Sisters e Michael Stipe, vocalista do R.E.M e namorado de Dozol.

A mostra vai se instalar no Espaço Soma (Rua Fidalga, 98, Vila Madalena) entre 27 de outubro e 27 de novembro.

Reprodução
Michael Stipes e Casey Fisher


É bom saber
“I’ll Be Your Mirror” (Eu Serei Seu Espelho) é o nome de uma música composta por Lou Reed que ficou famosa na versão do Velvet Underground.
E começa assim:
“Eu serei seu espelho. Refletirei o que você é, caso você não saiba"...

Fundador da revista Penthouse morre aos 79 anos

Agencia EFE

21/10/2010 02h58 - Atualizado em 21/10/2010 05h20


Bob Guccione criou império de mídia erótica e pornográfica.
Revista faturou entre US$ 3,5 e US$ 4 bilhões.

Agencia EFE

Foto de arquivo (2002) do fundador da Penthouse, Bob Guccione.Foto de arquivo (2002) do fundador da Penthouse,
Bob Guccione. (Foto: Arquivo / Reuters)

Bob Guccione, fundador e editor da revista para adultos "Penthouse", morreu nesta quarta-feira (20), aos 79 anos, na cidade de Plano, no estado americano do Texas, de câncer de pulmão.

A família de Guccione informou em comunicado que o fotógrafo morreu em um hospital, ao lado da mulher, April Dawn Warren Guccione, e dois de seus filhos, Bob e Tonina, tal como indicou a emissora "CNN".

Após lançar sua revista em 1965, Guccione criou um império de mídia erótica e pornográfica que rompeu tabus, ofendeu os mais conservadores e o levou a faturar milhões de dólares.

No entanto, vários investimentos ruins e a concorrência com a internet acabaram com a obra de sua vida.

Bob Guccione era um dos três editores de revistas eróticas mais conhecidos, junto a Hugh Hefner - criador da "Playboy" - e Larry Flynt - fundador da "Hustler".

Nascido Brooklyn, trabalhava como caricaturista e gerente de um lava-rápido em Londres quando teve a ideia de lançar uma revista mais explícita, diante da "Playboy", que cultivava uma imagem mais moderada.

Tudo começou com um empréstimo, uma ideia e um acidente, lembra o jornal "The New York Times".

O crédito era de US$ 1.170. A ideia era criar uma nova revista para adultos que superasse o sucesso da "Playboy". E o acidente ocorreu por causa de uma antiga agenda com endereços postais. Ele enviou os folhetos pornográficos a clérigos, alunas, aposentados e esposas de integrantes do Parlamento britânico.

A indignação e os protestos perante o conteúdo dos folhetos foram enormes e Guccione recebeu uma multa de US$ 264 por enviar por correio material "indecente".

Mas graças a esta publicidade, as 120 mil cópias do primeiro exemplar da "Penthouse" se esgotaram em poucos dias e Guccione, que então tinha 35 anos e era um artista que tentava sobreviver a duras penas, estava a caminho de se transformar em um dos grandes da indústria pornográfica.


Guccione, que viveu na Europa durante mais de dez anos, levou a revista aos Estados Unidos em 1969 e transformou a "Penthouse" em uma das maiores e mais conhecidas marcas do setor.

No início dos anos 1980, já era um dos homens mais ricos dos EUA, líder da General Media, um império editorial avaliado em US$ 300 milhões, dono da "Penthouse", que registrava circulação mensal de 4,7 milhões de exemplares em 16 países.

A revista "Forbes" situou, em 1982, o patrimônio de Guccione em US$ 400 milhões. Sua coleção de obras de arte, que tinha um valor estimado de US$ 150 milhões, incluía quadros de Degas, Renoir, Picasso, El Greco, Dalí, Matisse e Chagall. Antiguidades decoravam sua casa em Nova York.

A "Penthouse" atingiu sua maior popularidade em setembro de 1984, quando publicou fotos eróticas de Vanessa Williams, a primeira afro-americana eleita Miss Estados Unidos e que hoje é cantora e atriz. Vanessa teve de devolver a coroa, mas a revista conseguiu com ela vender 6 milhões de exemplares, faturando US$ 14 milhões.

Revista faturou entre US$ 3,5 e US$ 4 bi

Calcula-se que a "Penthouse" tenha faturado entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4 bilhões durante o reinado de Guccione como editor. Mas o americano perdeu boa parte de sua fortuna pessoal por maus investimentos e negócios arriscados.

Talvez o maior fracasso tenha sido o investimento de US$ 17,5 milhões na produção de 1979 do filme "Calígula", com atores como Malcolm Mcdowell, Helen Mirren, John Gielgud e Peter O'Toole.

O filme não agradou os estúdios cinematográficos pelas cenas de sexo lésbico explícito e de incesto, mas se transformou no DVD mais popular da General Media.

Em 2003, a empresa anunciou falência e um investidor da Flórida adquiriu a "Penthouse" no ano seguinte em um leilão. A revista tinha se transformado na primeira grande vítima da internet e pertence agora ao grupo FriendFinder Networks.

Os problemas financeiros obrigaram Guccione a vender em 2002 sua coleção de artes em um leilão. Quatro anos depois teve que se desfazer de sua mansão nova-iorquina.

Guccione se casou quatro vezes. Ele deixa quatro filhos.

Fotógrafo vira empresário ao criar estúdio inflável

Produto tem tamanhos pequeno e grande e pode ser inflado em até três minutos

Da Redação
   Divulgação

O fotógrafo americano Brian Hedenbergse tornou empresário ao notar uma dificuldade que profissionais como ele têm no início de suas carreiras: a falta de um estúdio. Muitos desses fotógrafos iniciantes não têm dinheiro para arcar com um. Pensando nisso, Hedenberg criou um estúdio inflável, que pode ser usado em caso de mudanças climáticas durante uma sessão ou até mesmo para praticar e fazer um bom portfólio.

O produto, o I.P.S (Inflatable Photo Studio), – que mais parece um grande saco de lixo inflado – é oferecido em dois tamanhos. O pequeno mede 3,66 m x 2,13 m x 3,05 m e custa US$ 399 (em torno de R$ 666). O grande tem 6,10 m x 3,66 m x 3,66 m e sai por US$ 499 (R$ 833). Ambos vêm acompanhados de um ventilador para inflá-los. Segundo o criador, eles demoram entre dois a três minutos para ficarem prontos, e o plástico é escuro o suficiente para impedir que a luz natural do ambiente interfira no trabalho do fotógrafo. Desinflado, o estúdio fica com um tamanho de 61 cm x 61 cm x 121 cm. Abaixo você confere um vídeo mostrando um dos estúdios sendo inflados:


http://www.youtube.com/watch?v=rUSv9rOl6rA&feature=player_embedded

Angola & Brasil" é o título da primeira exposição do jornalista Francisco Pedro a ser inaugurada hoje

Sé Catedral da cidade de São Paulo é uma das fotografias da exposição Angola e Brasil

Fotografia: Francisco Pedro

"Angola & Brasil" é o título da primeira exposição do jornalista Francisco Pedro a ser inaugurada hoje, às 18h30, na Casa de Cultura Brasil-Angola, na Rua Fernão Lopes, no Bairro Valódia (Combatentes), em Luanda.
Francisco Pedro explicou que as fotografias, os textos, livros e vídeos que compõem a exposição retratam as relações entre os dois países, assim como as semelhanças históricas e sociais, no caso de paisagens e traços arquitectónicos, existentes em Angola e no Brasil.
A descoberta de afinidades tem sido um dos seus interesses por isso se dedica à pesquisa no seu trabalho artístico, que há dois anos tem levado a cabo, depois de ter conhecido a sociedade brasileira, assim como descobrir marcas peculiares que identificam quer a cultura sul americana quer a de Angola.
Segundo o ele, a mostra comporta 20 fotografias documentais, um vídeo, dezenas de livros e seis textos jornalísticos publicados no Jornal de Angola que espelham as ligações política, económica e culturais entre Angola e o Brasil, primeiro país que em 1975 reconheceu a Independência Nacional.
A exposição vai estar patente de 21 a 31 de Outubro com o objectivo de saudar o Dia de Amizade Angola-Brasil, comemorado anualmente na primeira quinzena do mês de Outubro, e o 35ª Aniversário da Independência de Angola.
O jornalista adiantou que as fotografias foram tiradas nas províncias de Luanda, Lunda-Sul, Huambo e Namibe. As que foram feitas no Brasil mostram ambientes dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, alguns dos quais se assemelham a paisagens angolanas.
Antes da inauguração da exposição, o historiador e perito do Fundo das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) Simão Souindoula vai proferir uma palestra com o tema “Angola/ Janga ou continuum bantu no Brasil”. Francisco Pedro informou, ainda, que a exposição conta com a parceria da Casa de Cultura Brasil-Angola, com o projecto Triângulo Turístico “Kanawa Mussulo” e o projecto científico “A Rota do Escravo”.
Para a organização da exposição, concebeu o projecto “Outro”. Trata-se de uma iniciativa multidisciplinar que visa desvendar outras realidades culturais através das artes visuais, de textos científicos, jornalísticos e literários. Engloba também ciclos de palestras e de cinema como complemento indispensável.

Início da carreira

Francisco Pedro, também conhecido nas lides artísticas por “KETH”, nasceu em Luanda e começou a fazer as suas primeiras fotograias em 1992, foto analógica (PB e Cor), entre Luanda e Kanguenhe (Kwanza-Norte).
A sua carreira artística começou a ser esboçada em 2001, quando frequentou o Curso de Introdução à Técnica e Linguagem Audiovisual, em Luanda (Cena Lusófona). Estudou escrita de Argumento para diferentes géneros audiovisuais, no Centro de Formação de Jornalistas (Cefojor), em 2005 e frequentou o Curso de Cinema de Animação, no Instituto Camões – Centro Cultural Português, em 2008.
De 2006 a 2009, Francisco Pedro participou em vários seminários de formação sobre Fotografia Contemporânea. Em 2004 começou a colaborar com o Ministério da Cultura, como jornalista e pesquisador do Carnaval de Angola, e foi co-fundador da Revista Carnaval, editada anualmente por aquele Ministério.
Foi colabor na Televisão Pública de Angola (TPA) em 2004 e 2005 e participou na sessão de formação em Documentários “ÁFRICADOC”, em 2007, tendo sido aprovado o seu projecto “Um Sonho”, sobre uma das personalidades da Luta de Libertação Nacional.


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Exposição fotográfica homenageia Dia das Crianças em Boituva

A mostra foi promovida pela APAE.

Bruno Prieto
Foto
Evento reuniu cerca de setenta pessoas

As crianças que estudam e fazem atividades na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Boituva puderam acompanhar de perto a exposição fotográfica em homenagem ao Dias das Crianças, promovida pela entidade. O evento foi realizado no dia 15 de outubro (sexta-feira).

A mostra, que estava prevista para acontecer na Praça da Matriz, ocorreu na própria sede da instituição - devido a forte chuva. O evento trouxe 18 fotografias fixadas em uma lona de 5x2 metros e foi desenvolvida pelo fotógrafo Bruno Prieto. A apresentação contou com a participação de aproximadamente setenta pessoas.

Segundo a diretora da APAE, Neuza Felipe Domingues, o evento trouxe outra visão da instituição à sociedade. “Fiquei contente com o resultado final da exposição. Percebi que os pais gostaram das imagens expostas”. A população também aprovou o projeto. “As fotos ficaram ótimas. As crianças adoraram, fizeram até pose”, brincou Gilda Carriel - mãe de um dos alunos.

O foco da instituição é capacitar pessoas com deficiência intelectual através da escola de Educação Especial e da Entidade de Assistência Social. A equipe de trabalho conta com professor, terapeuta ocupacional, fonoaudióloga, dentista, psicóloga e fisioterapeuta. A instituição é mantida com verbas dos governos municipal, estadual e federal.

Manhã especial para as crianças

Na próxima quarta-feira, 20 de outubro, a APAE realizará uma manhã especial para as crianças da entidade. O evento contará com diversas guloseimas, atividades de ensino e um parque móvel com vários brinquedos, como cama elástica e piscina de bolinha. O evento acontece das 9h às 11h. Os interessados em ajudar a entidade devem entrar em contato através do telefone (15) 3263-2300. Ou ainda enviar e-mail para apaeboituva@terra.com.br.

Latinos discutem identidade

Questionar a identidade da fotografia latino-americana e o papel da própria fotografia dentro da sociedade contemporânea. Com esse mote começa hoje, no Itaú Cultural, o 2.º Fórum Latino-Americano de Fotografia. Sob o tema Fora de Casa, Fora do Eixo, Exílio e Migrações na Fotografia, durante quatro dias, 45 convidados participam de mesas de debates, workshops e leituras de portfólios. A ideia do debate surgiu após a verificação de, segundo o curador do evento Iatã Cannabrava, uma diáspora em relação à fotografia: "Com a expressão Fora de Casa, estamos falando de como, em pouco tempo, nossas origens se tornaram destinos (a diáspora europeia virou a diáspora latina)", diz. "Com Fora do Eixo, mudamos o foco da discussão para o campo dos meios e suportes. Nesse vaivém, estamos sempre tentando definir e redefinir uma fotografia latino-americana."

Giselle  Beiguelman/Divulgação
Giselle Beiguelman/Divulgação
Produção jovem. Obra de Giselle Beiguelman, na mostra História de Mapas, Piratas e Tesouras

Num momento em que as ferramentas de produção e disseminação de imagem se tornam cada dia mais híbridas, levando-nos a refletir também sobre o conceito da própria imagem, os debates do Fórum pretendem defender a existência, sim, de um espaço fotográfico, que aumenta a cada ano, e checar a produção contemporânea: discussões que começaram a ser fomentadas na primeira edição do encontro, em 2007, quando pela primeira vez se tentou criar uma rede de intercâmbio entre fotógrafos, produtores culturais e curadores latino-americanos para discutir fotografia. Três anos depois, com a rede de intercâmbio já mais consolidada, as questões que definem a produção da nossa imagem são intensificadas por meio de depoimentos de fotógrafos como o cubano Alberto Morell, há anos radicado no Estados Unidos, ou o italiano Paolo Gasparini, que vive na Venezuela.

Além do Fórum, há também a mostra História de Mapas, Piratas e Tesouros, com curadoria de Eduardo Brandão e cocuradoria do coletivo Cia. de Foto. O título vem numa alusão lúdica: "Queria algo que fizesse sentido dentro do desenvolvimento da história da fotografia e discutir o sentido de imagem hoje."

Tesouro cultural. A questão dos mapas apareceu ao verificar que os fotógrafos, por meio de suas obras, procuram entender sua geografia e a cidade na qual haviam nascido. A noção de Tesouros se deu pela forma de apresentação dos trabalhos: "Com tecnologia digital, em vez do conhecido portfólio, muitos apresentam suas fotos já sob a forma de livro", explica Brandão. A palavra tesouro como cultura. E o termo Pirataria recoloca em cena a questão da apropriação e autoria tão discutida no campo das artes.

Como diz Iatã Cannabrava: "O fórum se assume como um espaço para discutir não só o lugar da fotografia, mas a existência de uma estética latino-americana."


2º FÓRUM LATINO-
AMERICANO DE FOTOGRAFIA
Itaú Cultural. Av. Paulista, 149, 2168-1776. 9h/20h (sáb. e dom., 11h/20h). Grátis. Até 24/10. Informações: www.forumfoto.org.br/pt

'Cidade de Deus' é 6º melhor filme de ação da história, diz 'Guardian'


O filme Cidade de Deus (2002), do diretor brasileiro Fernando Meirelles, foi incluído na sexta posição em uma lista com os 25 melhores filmes de ação de todos os tempos, divulgada nesta terça-feira pelo jornal britânico The Guardian.

Desde o último sábado, os jornais The Guardian e The Observer vem publicando listas com os 25 melhores filmes que seus críticos consideram os melhores em sete gêneros, um por dia, entre eles ação, romance e policial.

O filme de Meirelles, que recebeu quatro indicações ao Oscar em 2004, divide a lista de filmes de ação com clássicos como Apocalypse Now (1979, do diretor Francis Ford Coppola), em primeiro lugar, Intriga Internacional (1959, de Alfred Hitchcock), em segundo, e Era Uma Vez no Oeste (1968, de Sergio Leone), em terceiro.

A lista também inclui o clássico de 1938 As Aventuras de Robin Hood, de Michael Curtiz e William Keighley, na 15ª posição, e sucessos contemporâneos como O Tigre e o Dragão, do diretor Ang Lee, lançado em 2000, na nona posição.

Goldfinger (1964), filme do diretor Guy Hamilton com o agente 007, é 17º na lista.

O fotógrafo e artista digital norte-americano Lester Weiss faz exposição em Jantar Indiano, no Espaço Cultural Ungambikkula

No próximo sábado, dia 23, a partir de 20h, acontece a 1ª Noite Wallakhylia no Espaço Cultural Ungambikkula, evento gastronômico que marca a abertura da exposição “Índia, um sonho acordado”, do fotógrafo e artista digital Lester Weiss.

A arte culinária é assinada por Mukunda Dassa (membro da Cooperativa Cultural Ungambikkula), e Guilherme Guedes (ex- chef do Superbacana), acompanhada pela música de Vinadhara Vassuprem, artista da casa e Aimar Tassi Casanova, tradicional dançarina de temas indianos da cidade de Atibaia/SP.

Vinadhara Vassuprem, que em 2007 gravou o CD lounge, “Hrudaya, o Silêncio da Alma”, traz uma somatória entre a originalidade e sacralidade indiana e o refinamento e a elaboração do violão brasileiro para o evento.

Já Aimar Tassi, mostra parte de sua pesquisa, que há mais 10 anos engloba o trabalho de danças sagradas do oriente.

O evento marca especialmente a abertura da exposição do fotógrafo e artista digital Lester Weiss. Nascido no Brooklyn, New York em 1955, formou-se na University of California at Berkeley, em Estudos Interdisciplinares, com ênfase em Cinema e Artes. Começou a fotografar no início dos anos oitenta e fez pós-graduação em Fotografia e Arte na San Francisco State University.

Em seus primeiros anos como fotógrafo , concentrou-se em projetos documentários, fotografando “momentos decisivos”, incluindo um trabalho sobre moradores de rua em San Francisco, um trabalho sobre sócios do Brighton Beach Baths and Racquetball Club (clube recreativo) em Brooklyn, New York, paisagems urbanas de Los Angeles, etc. Após muitos anos de fotografia tradicional, fez a transição para a fotografia digital em 2003 e vivenciou um renascimento de produtividade e uma transformação de ênfase, resultando numa fotografia mais abstrata, como uma pintura, um tipo de visualização do realismo mágico ou do realismo poético.

O artista realizou muitas exposições, tanto solo quanto em grupo, a maioria delas nos Estados Unidos. Seus trabalhos tem sido expostos a convite em galerias online em sites de arte de vários paises (Chile, Espanha, Itália e Estados Unidos). Suas fotos tem sido publicadas em livros, catálogos de fotografia, revistas, jornais e dvds.

Serviço

Espaço Cultural Ungambikkula

Av. Sta Isabel, 1834

Data: sábado, 23 de Outubro

Hora: a partir de 20h

Convites: 65,00


Cinegrafista da EPTV ganha prêmio Herzog por flagrante em rebelião

O repórter cinematográfico da EPTV Campinas Carlos Velardi é o vencedor do 32º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humano na categoria imagem. A premiação foi concedida pelo flagrante feito na rebelião dos internos da Fundação Casa, no dia 12 de agosto. A lista completa dos vencedores vai ser divulgada nesta terça-feira (19).

A premiação acontecerá no dia 25 de outubro, no Teatro da Pontifícia Universidade Católica (Tuca), em São Paulo. O prêmio é o principal do jornalismo brasileiro na área de direitos humanos e conta com a parceria do Instituto Vladimir Herzog desde 2009.


No dia 12 de agosto, internos da unidade Jequitibás da Fundação Casa, no Jardim São Vicente, fizeram uma rebelião que durou cerca de nove horas. O motim começou às 18h30 e terminou por volta das 3h30 do dia 13. Os menores tentaram uma fuga em massa, mas foram surpreendidos pela polícia.

Cinco adolescentes foram feitos reféns. Eles ficaram feridos após serem espancados com pedaços de madeira, barras de ferro e até um extintor de incêndio. Os internos expulsaram os funcionários e também colocaram fogo em colchões e quebraram postes. A área foi isolada pelos policiais, que contaram com o apoio de duas viaturas do Corpo de Bombeiros e do helicóptero Águia.


Veja vídeo em http://eptv.globo.com/noticias/NOT,0,0,311285,Cinegrafista+da+EPTV+ganha+premio+Herzog+por+flagrante+em+rebeliao.aspx

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fotógrafo registra últimos anos do pai

Lidar com a morte e com o envelhecimento não é nada fácil. Mas a arte, em alguns casos, pode ser um caminho para absorver a realidade inexorável. Um bom retrato disso é o livro “Dias Com Meu Pai” (Ed. Alles Trade), do fotógrafo inglês Phillip Toledano, que trabalha em Nova York e é conhecido por suas imagens bizarras.

Depois de perder a mãe subitamente, em 2006, vítima de um aneurisma cerebral, Toledano decidiu registrar o tempo que lhe restaria de convivência com o pai. Apesar de não sofrer de Alzheimer, ele havia perdido a memória de curto prazo e perguntava pela esposa o tempo todo.

As fotos, acompanhadas de histórias e reflexões, foram publicadas em um blog até 2009, quando o pai do fotógrafo morreu, aos 99 anos, de velhice. O material foi visto por mais de 1,4 milhões de pessoas e ele recebeu mais de 20 mil comentários. “Foi uma experiência incrível, que fez com que eu me sentisse menos sozinho no mundo”, conta o fotógrafo ao UOL Ciência e Saúde.

Segundo ele, a maior parte das mensagens enviadas era de agradecimento pela honestidade com que relatou sua experiência. Reações que, segundo Toledano, serviram de inspiração para transformar o projeto em livro e, de certa forma, lhe ajudaram a lidar com a dor da perda – no espaço de três anos, o fotógrafo vivenciou a morte não só dos pais, mas também de um tio e uma tia.

Para quem perdeu uma pessoa próxima, “Dias Com Meu Pai” pode ser comovente demais. Para quem não gosta nem de pensar na velhice, pode causar uma pontada incômoda. Mas é difícil não sentir essa gratidão, inexplicável, pelo trabalho de Toledano, ao folhear a última página do livro. Afinal, quem vai se safar do envelhecimento ou da morte?


"Dias Com Meu Pai"

Autor: Phillip Toledano

Editora: Alles Trade

Páginas: 92

Preço: R$ 55

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Marcone Moreira explora o universo ribeirinho nas exposições “Margem” e “Banzeiro”

Entre o desordenado urbano e práticas tradicionais, Marcone Moreira encontra pressupostos para a arte. É em feiras, portos e comunidades ribeirinhas que ele extrai elementos para compor uma visualidade baseada no cotidiano da região onde mora, em Marabá. Com a junção de materiais dispersos nesses ambientes, Marcone recria e ressignifica o que antes era usual. A partir de novas configurações estéticas, ele tem sido um dos artistas paraenses com maior destaque no eixo sudeste. A produção do artista é múltipla: desde instalações a pintura acrílica, passando por vídeo, fotografia e escultura. E o que atrai em Marcone é justamente a possibilidade de trabalhar com materiais que estão desatrelados do universo artístico trivial.

Maranhense de Pio XII, Marcone mudou-se para Marabá com a família aos 14 anos. Cresceu envolvido com a percepção de uma cidade caótica, violenta, seca, vermelha. Não à toa a sua produção artística tem madeiras, isopores, nylon de matizes fortes, cores cítricas. Na cidade, o processo de pesquisa mais recente do artista plástico se desenvolve em estaleiros que ficam às margens dos rios Tocantis e Iatacaiúnas, que cortam o município do sudeste paraense. Imerso no cenário de construção naval, Marcone procura peças que não são mais utilizadas e as reordena, transformando cascos de canoas e navios em peças para suas instalações.

Desse universo naval, Marcone expõe duas mostras com o uso de materiais de embarcação. As exposições “Margem” e “Banzeiro” abrem às 19h30, no Museu Casa das Onze Janelas. “Margem” foi contemplada com o edital Secult de Artes Visuais; “Banzeiro” é o resultado do Prêmio Marcantônio Vilaça 2009, da Fundação Nacional de Artes (Funarte), e que prevê a feitura de obras artísticas para compor acervos de museus brasileiros. Ambas têm como mote o redesenho de transportes fluviais. “Relacionei as duas exposições, que tratam do universo ribeirinho e da construção naval”, diz o artista.

Em “Margem”, instalação que começou a ser desenvolvida em 2006, Marcone apresenta duas esculturas de grande porte, que remetem ao infinito das margens. A idéia surgiu após a leitura de um texto de João de Jesus Paes Loureiro: “Entre o rio e a floresta, o infinito”. O artista partiu do que não tem limites e se apropriou do conceito geográfico de “margem”, encontro da água com a terra. O trabalho foi feito com peças de uma canoa, embarcação usada como veículo de ligação entre as margens. “Por isso optei por essa montagem, onde o trabalho se acomoda entre o chão e a parede que, mesmo partindo de uma estrutura rígida, dá uma idéia de fluidez”, diz.

Em “Banzeiro”, Marcone dispõe 30 cavernames – peças curvas de madeira que dão forma ao casco das embarcações – no gramado do Forte do Presépio, de forma aleatória, em alusão ao movimento intenso das águas dos rios. Expor fora de espaços expositivos comuns, como museus e galerias, têm sido importante para o artista. Ele tem colocado as peças em praças e outros locais públicos. “As pessoas não têm acesso às obras e isso passou a me incomodar. Comecei a realizar intervenções urbanas em Marabá para criar esse diálogo”, diz.

As peças foram confeccionadas pelo carpinteiro naval Valdeídes, que atua na profissão há mais de 30 anos, mas constata o desinteresse pela prática. “Ele aprendeu com o pai e curiosamente não quer que os filhos continuem. Já não tem mais tanta importância. Hoje em dia ele faz algumas reformas e canoas”, conta. A aproximação com esses mestres, detentores de um saber tradicional e que vem perdendo importância história, fez Marcone repensar sobre a atividade artística. “Procuro uma maneira de retornar para o universo de onde eu retiro os materiais e me aproprio. Esse atentar para o outro faz parte até mesmo do meu processo de maturidade, como ser humano. E isso tem mudado muito”, diz. Em visita recente ao Porto do Sal, às margens da Baía de Guajará, na Cidade Velha, Marcone foi surpreendido pelo Mestre Chico Abaeté, que após três anos o reconheceu e ainda disse: “Esse eu sei. Tá querendo umas madeiras velhas para fazer trabalho de arte, né?”. (Diário do Pará)

Galeria recebe exposição fotográfica 'Transitar', em Bélem do Pará

Diretamente da selva de pedras que é a maior metrópole do país, seis jovens talentos da fotografia estreiam em Belém com a exposição “Transitar”, imagens que filosofam sobre o íntimo e o caos que permeiam a vida moderna. A mostra, assinada pelo grupo paulista Um Certo Olhar, será aberta ao público hoje, às 19h, na Galeria Theodoro Braga, no Centur, com entrada franca.

O coletivo é fruto das oficinas de fotografia ministradas por Sinval Garcia, paulistano de coração paraense, já que morou vários anos em Belém na década de 1990, e por aqui iniciou a trajetória como artista visual. Foi em território paraense também que ele realizou suas primeiras exposições e ganhou os primeiros prêmios da carreira. “Foi muito natural que o projeto viesse para Belém, porque eu tenho uma relação de extrema proximidade e afeto com a cidade”, afirma.

O grupo é formado por um pequeno mosaico de olhares. Entre os participantes, um publicitário, uma estudante de comunicação, uma bailarina e até uma taquígrafa. “Todos foram meus alunos em São Paulo, nem todos da mesma turma, e o grupo surgiu trazendo esse olhar vigoroso de quem começa a realizar um trabalho autoral”, explica Sinval.

Cruzamento entre linguagens

Da heterogeneidade e das leituras distintas do que seria “transitar”, surgiu o mote da exposição. Para Weber Amendola, publicitário, os restos amontoados em carroças de lixo dão forma a “esculturas” surgidas ao acaso. “Graças ao próprio movimento de percorrer a cidade e recolher objetos, eles constroem pequenas esculturas feitas do que seria lixo, um produto urbano”, explica. O resultado são imagens kitsch, em recorte, repletas de cores e símbolos de consumo. “A proposta não tem cunho de denúncia social. Na verdade, a ideia é mostrar o entulho como elemento estético”.

Subjetividade e delicadeza ficam por conta de Germania Heibe, que trocou o balé clássico pela fotografia quando estudava dança na Espanha, em 2006. Desde então, faz da nova arte um tipo de terapia ou divã. “Na exposição, vou mostrar auto-fotografias minhas, em que estou vestida de bailarina, uma espécie de despedida do balé, em preto e branco”. Heibe expõe imagens sem face definida, com a própria identidade desconhecida e fragmentada. “Fotografo em busca de mim mesma”.

Numa leitura mais literal do tema, a estudante Renata Mosaner buscou pensar sobre a relação do homem cosmopolita e a cidade. Retratando cenas estáticas, Renata desconstrói o sentido de trânsito. “São imagens de vias públicas e caminhos geralmente repleto de pessoas, usadas num ir e vir intenso. Só que nas imagens, essas ruas aparecem vazias e adquirem outro sentido”, diz. E completa: “Nas cidades, faltam espaços coletivos de convívio, de socialização, espaços de parar, e não apenas de seguir”.

Xica Lima e Celina Kostaschuck também participam da mostra. A primeira exibe uma instalação-casa com móveis, objetos e muitos retratos da família. Inspirada em textos de Cecília Meireles e outros autores, a artista faz uma imersão em busca da própria identidade, que se afina com a idéia da fotografia como reflexo de uma realidade construída. Já Celina esboça um ambiente voyer, ao mostrar imagens captadas através de brechas, uma pequena janela indiscreta mostrada a partir de imagens refletidas em espelho.

Distante de um aparato profissional, Sinval Garcia constrói imagens oníricas, feitas com câmera de celular e instaladas em pequenas caixas de luz.

“Transitar” ficará aberta à visitação até o dia 29 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h.

VISITE

Exposição “Transitar”, do grupo Umcertoolhar, abre hoje, às 19h, na Galeria Theodoro Braga (subsolo do Centur) e segue em cartaz até o dia 29/11. Informações: 32020 – 4313.

(Diário do Pará)

Fotógrafo perde ação que cobrava Editora O Dia por uso indevido de imagem

A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acolheu recurso da Editora O Dia S.A que recorreu de decisão que a condenou a indenizar um ex-fotógrafo da empresa por suposto uso indevido de imagens feitas por ele.

O repórter fotográfico - que atuou na editora sob contrato individual de 1994 a fevereiro de 2005 - moveu ação alegando que a empresa não poderia utilizar fotos produzidas por ele - sem sua autorização - em outros veículos do grupo. A defesa alegava que as imagens poderiam ser publicadas apenas nas reportagens para que foram destinadas inicialmente.

O fotógrafo queria R$ 650 mil de indenização - R$ 338 mil pela publicação de 13 fotografias sem autorização explícita e R$ 312 mil de indenização por danos morais ao autor, segundo informa o site Consultor Jurídico.

A condenação do editor também foi requisitada pelo profissional. Para os advogados do fotógrafo, ele deveria ser incriminado por violação de direito autoral.

Em sua decisão, o ministro Sidnei Beneti afirmou que os trabalhos do fotógrafo devem ser interpretados como um conjunto. "Não se pode comparar a pretensão a recebimento de pagamento suplementar ao do contrato de trabalho, a cada foto que venha a produzir, porque a produção continuada delas é da essência de seu trabalho remunerado", considerou.

"Uma vez produzida a foto, pode o empregador, que já remunerou toda a atividade do fotógrafo, utilizar do produto na empresa para a qual trabalha o profissional fotógrafo", disse. No entanto, o ministro sublinhou que a editora não deve ceder o trabalho do fotógrafo a terceiros sem que ele autorize.

Fotógrafa acreana representa o estado no Festival Manaus Bem na Foto


A fotógrafa acreana Talita Oliveira irá representar o Acre no Festival Fotográfico Manaus Bem na Foto, que acontece de 16 a 24 de outubro na cidade de Manaus. O evento vai reunir palestras, workshops, exposições e passeios fotográficos, proporcionar uma maior visibilidade e gerar novas oportunidades aos fotógrafos locais. A iniciativa é um projeto idealizado e coordenado pelos fotógrafos Alexandre Fonseca e Ione Moreno, membros da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil (RPCFB).

Entre as práticas que serão desenvolvidas gratuitamente destacam-se o "Encontro da REDE-AMAZÔNIA", que será realizado no dia 17 de outubro, que além da presença de Talita, conta com os fotógrafos Miguel Chikaoka (PA), Chico Terra (AP), Marcelo Seixas e Wank Carmo (RR), Fabiano Tertuliano (RO) e fotógrafos do Amazonas convidados.

Talita Oliveira ressalta o quanto é importante a divulgação da REDE para que mais fotógrafos da Região Norte se juntem, tomem conhecimento do evento e sua importância para a fotografia amazônica. Juntos, eles irão discutir políticas públicas para a promoção da fotografia no Norte e oficializarão a criação da REDE-AMAZÔNIA.

A abertura oficial está marcada para o dia 16 de outubro no Palácio da Justiça de Manaus, às 19 horas, com entrada gratuita. Na ocasião, será realizada a exposição coletiva "Manaus 341" do grupo "A Escrita da Luz e fotógrafos convidados", com mais de 40 fotografias sobre a cidade. Paralelamente, ainda no dia 16, entrarão em cartaz várias exposições nos espaços culturais como a Galeria do Largo, o Instituto Cultural Brasil Estados Unidos, Casarão de Ideias, o Bar e Restaurante Açaí & Cia e em outros locais.

O Manaus Bem na Foto (MBF) é um projeto que vem sendo elaborado há cinco anos, desenvolvido pioneiramente na cidade, envolvendo a arte fotográfica em ações sociais e em locais públicos, como praças, ruas, escolas e, principalmente, nas comunidades periféricas e ribeirinhas de Manaus. Além de promover o intercâmbio entre amadores e profissionais, o projeto utiliza a fotografia como ferramenta de inclusão social e de fomento da cultura local.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Livro explora relação milenar entre homens e cães

O fotógrafo Tim Flach, especializado em retratar animais, está lançando agora em outubro um novo livro, Dogs Gods, onde explora a ligação entre os homens e os cães - que já dura mais de 15 mil anos.

As fotos mostram cachorros treinados para serem campeões de corrida, preparados para exposições, usados como pastores e ajudantes em regiões inóspitas.

Seguindo a linha de seu livro anterior, Equus, sobre cavalos, Flach mostra os cães sobre um ângulo diferente. Eles foram fotografados em estúdio, em viagens a países como Irlanda e competindo em um concurso de beleza canina nos Estados Unidos.

Nesse concurso, os donos dos cães tem cerca de duas horas para transformá-los em outros animais, plantas ou quaisquer personagens com tosquias extravagantes e tingimento no pelo.

Flach e Lewis Blackwell, co-autor do texto sobre os cães, contam, no livro, que muitas pessoas acham que esses concursos seriam cruéis para com os animais, mas que os cães são bem tratados e que "sentem que são importantes, como filhos mimados".

Segundo o fotógrafo, o livro procura mostrar a maneira como homens modificam e manipulam a natureza. "Cães são o relacionamento domesticado mais antigo que temos e o mais interessante. Em parte nós os criamos e em parte eles nos criaram", diz.

O livro publicado pela editora Abrams chega às lojas em outubro.

Fotógrafo italiano realiza workshop sobre fotojornalismo e ética

O workshop “Fotojornalismo e Ética’, ministrado pelo fotógrafo italiano Francesco Zizola – ganhador de oito prêmios World Press Photo, acontece nos dias 15 e 16 deste mês. Ele faz parte do projeto “Um olhar sobre o mundo”, no qual comemora 25 anos de carreira. A programação também inclui exposições e projeções fotográficas no Recife, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O curso conta com apresentações de trabalhos do próprio Zizola e a leitura dos portfólios dos alunos. São 15 vagas disponíveis. Interessados devem realizar inscrição na Arte Plural Galeria – local onde as aulas serão ministradas. O custo é de R$ 450.

Outras informações: 3424.4431 e 91117568.

Reveladas fotografias inéditas do cadáver de Che


São imagens inéditas: a exposição ‘Cuba en Revolución’, patente no Centro Internacional de Fotografia de Nova Iorque’, mostra imagens do cadáver de Ché Guevara, na Bolívia.

As fotografias datam de 1967 e podem ser vistas até 9 de Janeiro.

A exposição está organizada de forma cronológica, mas dá particular atenção a “momentos específicos”. Ou seja, segundo explica o jornal '20 Minutos', será possível aos visitantes ver determinadas imagens através da lente de um fotógrafo seleccionado.

A mostra inclui 180 trabalhos de 30 fotógrafos.

Fotógrafo é preso acusado de desacatar mesário em RO

O repórter fotográfico Jovino Lobaz foi detido, no último domingo (03), acusado de desacatar um mesário na Câmara de Vereadores da cidade de Vilhena, em Rondônia.

O fotógrafo supostamente tentou registrar imagens de dentro da sala de votação e foi advertido por um mesário. Ao insistir em fotografar, o repórter foi preso e levado ao fórum da cidade para prestar depoimento, informa o site Rondônia Dinâmica.

Este é o segundo caso de apreensão de profissionais de imprensa durante a cobertura eleitoral do último domingo.

O jornalista Odilon Correa, repórter do programa de televisão "Fala Baixada", também foi preso por ter ofendido uma funcionária do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) durante a cobertura da votação do candidato petista Lindberg Farias, candidato ao Senado pelo estado.

Exposição em Paris traz a maior retrospectiva do trabalho de Karl Lagerfeld como fotógrafo


A habilidade que Karl Lagerfeld tem para desenhar é incontestável. Mas o que nem todo mundo sabe é que o estilista também é um talentoso fotógrafo. Uma exposição naMaison Europeenne de la Photographie, em Paris, inaugurada quinze dias antes da semana de moda, apresenta esse outro lado menos conhecido de Lagerfeld: de seus trabalhos mais comerciais para a Chanel, passando por editoriais para revistas até imagens conceituais de paisagens e arquitetura. É a maior mostra dele como fotógrafo, reunindo cerca de 300 fotos produzidas a partir de 1987.

Leia mais: veja os principais desfiles da Semana de Moda de Paris para o verão 2011

“Hoje, a imagem é parte da minha vida. Ela fecha o círculo das minhas preocupações artísticas e profissionais. Eu olho para o mundo da moda com o olho da câmera. Isto dá ao meu ofício de estilista uma base crítica que eu jamais poderia suspeitar”, comenta o “kaiser” no texto de apresentação da exposição. Intitulada “Parcours de travail” (“Caminho de trabalho”), a exposição tem quadros de paisagens em preto e branco ou sépia misturados com retratos coloridíssimos impressos como se fossem estampas e decorados com glitter. Há, é claro, as obrigatórias fotos de moda - inclusive uma de Isabeli Fontana, única modelo brasileira na mostra.

  Divulgação
Além de muitas imagens em preto e branco, a mostra tem retratos ultracoloridos como os da foto

“Tenho a estranha sensação de que o meu sucesso na indústria da moda se intensificou desde que comecei a fotografar. Eu vejo uma relação muito positiva e muito criativa entre as duas profissões. E em ambas, sempre fui ajudado por grandes equipes”, diz. Lagerfeld, que desenha para Chanel, Fendi e para a grife que leva o seu nome, há tempos assina as fotos de divulgação e campanhas dessas marcas.

  Divulgação
Uma visitante observa as fotografias da série Arquitetura e Paisagem

Apaixonado pela arte, o estilista fotografou em 2005 a atriz chinesa Zhang Ziyi falando ao telefone e chorando, num estilo que remete ao inconfundível pintor norte-americano Roy Lichtenstein. Outros retratos de celebridades – dispostos numa grande parede, um ao lado do outro – mostram rostos de Claudia Schiffer,Eva Herzigova, Jack Nicholson e Monica Bellucci, entre outros.

Editora Globo
Na entrada da exposição, uma imagem do estilista contornado por uma luz azul recebe os fãs

A figura mais recorrente da mostra é a do modelo-muso-namorado Baptiste Giabiconi. O francês de 20 anos é visto em diversos pontos da exposição, inclusive em uma série de 2009 para a qual posou apenas de cueca. Sobre suas inspirações na fotografia, Lagerfeld revela: “Confesso que particularmente adoro a fotografia do século 19 e início do século 20. Tenho uma paixão por Stieglitz, Steichen, Clarence White, Alvin Langdon Coburn e Demachy ... Enfim, fotografia alemã dos anos 20. E todos aqueles que foram influenciados mais tarde por eles, como Helmut Newton, Peter Lindbergh e Ellen Von Unwerth”.

Editora Globo
Na parede de retratos de celebridades, rostos como os de Gérard Dépardieu, Claudia Schiffer e Jack Nicholson podem ser vistos

O Segredo Urbano do fotógrafo alemão Helge Tscharn


O alemão Helge Tscharn é um dos principais fotógrafos de skate da cena européia. Por 25 anos foi editor de fotografia da revista Monster Magazine. Mas ele faz colaborações para diversas publicações de skate, moda e cultura em geral. Entre elas, a Tribo Skate, Thrasher, Skateboarder, Transworld Skateboarding, Rolling Stones, etc. Tscharn acaba de lançar o livro “Urban Secrets”. Uma compilação de fotos de skate com a arquitetura urbana como cenário. Mesmo não tendo, basicamente, manobras de impacto, as fotos chamam atenção pela percepção e originalidade dos enquadramentos. As composições destacam a rica arquitetura européia, e o skate é um elemento que combina perfeitamente com o contexto. “Nossa experiência do espaço urbano depende também do nosso meio de transporte. Num carro, usamos as ruas de acordo com algumas regras, diferente de andar à pé. Mas no geral, nenhum veículo é tão intenso como o skate. Andando pelas ruas, se transforma numa experiência de corpo inteiro”, diz Helge na introdução do livro, que pode ser encomendado pelo email helgetscharn@web.de. Veja o site oficial de Helge Tscharn http://www.helgetscharn.com/

O cantor David Bowie prepara livro com fotografias raras de seu arquivo pessoal


O cantor David Bowie revelou em seu site oficial que prepara o lançamento de um livro de fotografias raras de seus arquivos pessoais.

A publicação se chama "Bowie: Object" e traz fotos de objetos pessoais do cantor que prometem revelar algo mais sobre a vida e o processo criativo do artista britânico.

Bowie ainda não definiu a data de lançamento do livro, mas adiantou em seu site uma das imagens que pode estar em "Bowie: Object". A foto (ao lado) é uma fotografia Kirlian de um crucifixo e da ponta de seu dedo, tirada em 1975.

Do lado esquerdo está a foto antes de Bowie consumir cocaína, e do lado direito após o cantor ter feito uso do entorpecente. A fotografia Kirlian registra efeitos luminescentes ao redor de objetos e acredita-se que isso seja a foto da "aura" de uma pessoa ou coisa.

O livro "Bowie: Object" terá 100 fotos de objetos pessoais do artista e virá com capas de diferentes cores. As anotações sobre cada objeto fotografado foram escritas pelo próprio Bowie.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Click! O Rock Brasileiro - História em Imagens

De 01/10 a 30/10 - Seg, Ter, Qua, Qui, Sex e Sab
Horário: das 10h às 20h (seg a qui) e das 14h às 24h (sex e sab)
Gratuito

Fundição Progresso
R. dos Arcos - 24
Lapa
Fone: 2220-5070

A mostra faz parte e encerra o projeto feito em homenagem ao gênero, que contou também com o lançamento de um livro e um documentário
Click! O Rock Brasileiro - História em Imagens, ambos lançados em 2009.

As imagens foram selecionadas pelo fotógrafo e jornalista Mauricio Valladares que buscou através delas acompanhar toda a evolução, revolução e efervescência do rock no Brasil.

A exposição também conta com terminais multimídias que ficam à disposição dos visitantes estabelecendo um processo interativo entre a obra e seu espectador. O local também abriga um espaço para exibição de filme aonde o público poderá assistir ao documentário, homônimo, dirigido por Bernardo Palmeiro, que no ano passado foi selecionado para o Festival de Cinema do Rio de Janeiro e pela Mostra Internacional de São Paulo.

Fotógrafo da Folha é ferido em tumulto entre militantes de candidatos no DF

O repórter fotográfico Alan Marques, do jornal Folha de S.Paulo, foi ferido na última terça-feira (28) durante um confronto entre militantes aliados de Joaquim Roriz (PSC) e Agnelo Queiroz (PT) e a Polícia Militar (PM), no Distrito Federal (DF). Marques teve de ser hospitalizado após ser atingido por uma pedra na cabeça, enquanto registrava a ação.

Segundo o jornal paulista, o tumulto aconteceu minutos antes de o debate entre os candidatos ao governo local da Rede Globo ir ao ar. Um aliado de Roriz teria usado um carro de som para provocar os militantes de Queiroz, dizendo que os petistas eram o povo "da guerra, da destruição". A provocação foi feita após a chegada da candidata Weslian Roriz (PSC) aos estúdios da Globo.

Cerca de 200 manifestantes, que estavam em lados opostos da rua, teriam se aproximado da entrada da emissora. A PM, que contava com um efetivo de 16 homens, só conseguiu controlar o tumulto após a chegada de reforços.

O fotógrafo da Folha levou seis pontos na cabeça. Outras seis pessoas - um auxiliar da Globo, um cinegrafista, um policial militar e três manifestantes do PSC e do PT - também ficaram feridas na confusão.

Em pesquisa divulgada pelo Datafolha nesta quinta (30), o petista lidera com 43% das intenções de votos, enquanto a candidata do PSC aparece em segundo lugar, com 29%.

A candidatura de Weslian, esposa de Roriz, será avaliada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para confirmar sua legitimidade, segundo O Globo. A candidata ao governo do DF substituiu o marido, barrado pela Lei Ficha Limpa por ter renunciado ao cargo público para escapar de processos de cassação. O político havia sido governador do DF por quatro mandatos.