quinta-feira, 31 de março de 2011

Coleção Polaroid europeia a salvo



A lendária coleção europeia da Polaroid, formada entre 1972 e 1990, que estava ameaçada pela falência da empresa, acaba de ser adquirida pelo Museu WestLicht, de Viena, que comemora 10 anos em 2011. A coleção conta com 4,4 mil obras de 800 artistas, como Ansel Adams, Helmuht Newton, Robert Mapplethorpe e Andy Warhol. Parte dessas imagens, incluindo peças nunca mostradas, vai integrar uma exposição realizada pelo museu a partir do dia 17 de junho.

Tanto a coleção europeia, quanto a norte-americana da Polaroid foram criadas por uma iniciativa do fundador da empresa, Edwin Herbert, que convidou fotógrafos e artistas famosos para experimentar o material, que revolucionou a fotografia no mundo. No entanto, após a falência da Polaroid, em 2008, ambas as coleções estavam em risco de ser dilacerada.

A Sotheby's, em Nova York, leiloou raridades da coleção americana no ano passado. E, por pouco, o conjunto de obras europeias não sofre o mesmo fim. A aquisição do Museu garante a manutenção desta coleção histórica que, pela primeira vez, será apresentada para um público mais amplo.

Polaroid

A Polaroid foi fundada na década de 1940 pelo físico Edwin Herbert Land, que inventou o processo de filme instantâneo e promoveu, com isso, uma revolução para a fotografia. Nas décadas seguintes, a técnica foi crescendo.

Tendo a imagem processada em tamanho original logo após o disparo, bem como o fato de que cada Polaroid é uma cópia original, o processo continua fascinante até hoje, apesar da tecnologia digital.

Há cerca de 300 milhões de câmeras Polaroids no mundo, hoje, que voltam à ativa, graças ao chamado "Impossible Project", projeto que resgatou no ano passado o uso dessas consagradas câmeras, com a criação de novos filmes instantâneos.

Câmera digital da Samsung usa smartphone como controle remoto



A câmera SH100, da Samsung, vai conversar com a linha de smartphones Galaxy, com Android, para que o fotógrafo comande os cliques a alguns metros de distância. O anuncio da novidade foi feito durante o Samsung Forum, realizado na terça-feira, em Santiago, no Chile.

A SH100, de 14,1 megapixels de resolução, tem Wi-Fi embutido tanto para enviar as fotos para o computador/notebook quanto para subir as imagens no Facebook, Picasa e outras redes sociais, ou para mandá-las por alguém por email. Compatível com a tecnologia de comunicação DLNA, a SH100 chega nos próximos meses ao mercado brasileiro, mas a Samsung não divulgou o preço ainda.

Transformar o Galaxy S em um controle remoto da câmera é interessante para quem passa por situações difíceis, como por exemplo, para fotografar o palco naquele show lotado - você levanta a câmera sobre a multidão à sua frente e vê o que ela está enxergando na tela do smartphone (função Remote Viewfinder). Ou então para aquelas imagens de grupos, para confirmar que vai sair todo mundo quando o disparador agir após o timer. E também para acionar o GPS do telefone para marcar geograficamente as fotos.

Foto: Thomas Whetten/Caters/BBC Brasil

O leão saltou sobre a zebra no momento em que ela pastava em uma área do parque


Um fotógrafo amador capturou o raro momento em que uma zebra conseguiu escapar de um leão dando um coice na cara do predador. A zebra pastava tranquilamente, alheia à presença do leão, quando o felino correu e saltou sobre ela. Os dois lutam e o caçador chega a morder a presa.


Após diversas tentativas de desvencilhar-se, o equino consegue enfim distância suficiente do seu predador para desferir-lhe o golpe. O leão vai ao chão. Derrotado, o rei da selva apenas observa o grupo de zebras que se afasta na savana africana.
As imagens foram feitas no parque nacional de Ngorongoro, na Tanzânia, pelo fotógrafo amador americano Thomas Whetten, de 63 anos. Whetten, que é de Tucson, no Arizona, organiza safáris fotográficos na África. Mas mesmo para ele a cena foi um presente raro.


"Foi espetacular - melhor que no cinema. É muito raro para uma zebra escapar de um leão ilesa", disse o fotógrafo. "O engraçado é que algumas pessoas no jipe em que estávamos ficaram entediadas de observar o leão, que estava parado. Elas foram embora antes da ação e perderam toda a sequência."

quarta-feira, 30 de março de 2011

O triunfo da beleza e da justiça: Cinema e jornalismo permearam o cotidiano combativo de Glauber e inspiraram Terra em Transe

Joel Pizzini

Às vésperas de se completarem os 30 anos de sua morte, Glauber Rocha volta a frequentar o noticiário não apenas ancorado no mito, mas, sobretudo, no reconhecimento conquistado por ele como artista libertário. Agora, grande parte de sua obra está enfim restaurada e acessível ao público que, até os anos 1990, só tinha uma vaga noção de sua linguagem revolucionária.

No princípio era o cinema, negociado com a mãe, Lúcia Rocha, que levava o menino Glauber à missa, sob a condição de que, em seguida, fossem à matinê no Cine Vitória, em Conquista. Depois veio o verbo: a Bíblia, com o tempo, ao lado de Shakespeare, revelar-se-ia fonte seminal de seus roteiros.

Gênio, visionário, polemista de plantão, Glauber Rocha lança mão do jornalismo para fazer “guerrilha de ocupação de mídia” e intervir no plano político a partir dos anos 1960, em Salvador, apropriando-se de espaços preciosos na imprensa local, desde a crônica policial, com a qual iniciou, até suplementos literários e colunas sociais.
São inúmeras as fotos do diretor, ao longo da vida, invariavelmente flagrado sem camisa, de cigarro no canto da boca e com dois dedos plugados na sua pequena Olympia branca. A câmera-olho dá lugar à máquina olho-metralhadora do repórter delirante.

Desde meados de 1957, quando cursava direito na Bahia, Glauber já revelava intimidade com o ofício: responsável pela paginação da revista Ângulos, ele se relacionava diretamente com os linotipistas, “provando” pessoalmente a tiragem de cada edição na gráfica da faculdade. A dimensão totalizante da autoria fazia com que Glauber, a exemplo de Mário Peixoto, redigisse até os próprios releases de seus filmes, como no caso de Terra em Transe, em que o texto oscila sem cerimônia entre a primeira e a terceira pessoa.

Como um dos mentores intelectuais da geração Mapa, que naquele mesmo ano reúne, no Colégio Central da Bahia, figuras como Calasans Neto, Fernando Rocha Peres e Paulo Gil Soares, Glauber (aos 18 anos de idade) dirige as Jogralescas (poemas encenados) e publica, na revista Mapa, seu ensaio inaugural sobre cinema, intitulado “O Western – uma Introdução ao Estudo do Gênero e do Herói”, antevendo a linguagem adotada mais tarde em Deus e o Diabo… e em O Dragão da Maldade… Antes da passagem marcante pelo Jornal do Brasil, migra do Jornal da Bahia (onde, como repórter policial, ensaia a mise-en-scène dos dramas cotidianos) para o Diário de Notícias, onde colabora na página Artes e Letras, que serve de suporte experimental para a posterior aventura carioca. Transitou também pelos seguintes veículos: O Momento (órgão oficial do Partido Comunista baiano), O Metropolitano (movimento estudantil), O Conquistense, O Pasquim (sintaxe livre, desbunde), A Tarde, Os Sete Dias, revista Visão, revista Senhor, Folha de S.Paulo, entre outros.

Repórter e cineasta

Na dupla jornada, o repórter impõe-se ao cineasta. Quando começa a colaborar, em 1961, no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, Glauber realizara, até então, os curtas O Pátio (1958) e o inacabado Cruz na Praça (1959), mas já preparava as bases do projeto cinemanovista, revezando a máquina de escrever com a câmera na mão e uma ideia fixa na cabeça.

Avesso a esquematismos narrativos e ideológicos, Glauber não se rende sequer às suas próprias fórmulas, mesmo que legitimadas pela crítica especializada. A cada filme, a implosão do modelo anterior. Ao esperar a projeção nas telas, o artista-cidadão parte para a montagem-paralela: o des-curso dialético em questão. O canto épico-didático, a ópera e o distanciamento brechtiano decantam o melodrama; a des-razão desestabiliza os dogmas.

Glauber encarna o espírito quixotesco de uma época quando se flertava com a utopia libertária no Terceiro Mundo, conectado com os cinemas novos, as lutas anticolonialistas, a revolução cubana, o Maio de 68 e outros focos de inquietação. A militância nas redações sustenta o sonho de transfigurar dramas em alegorias. O exercício da crítica, a agitação cultural e a filosofia do cinema novo passam a ser inoculados na imprensa partindo da Bahia.

Em Paris, vive um episódio marcante: é convidado a colaborar na revista Cahiers du Cinéma, no número especial sobre a morte de Pasolini. Diante do assassinato cultural do cinepoeta italiano, Glauber grava seu próprio depoimento num gravador, como se estivesse conversando normalmente com Pier Paolo – para espanto dos críticos da revista francesa.

Do manifesto da estética da fome ao da estética do sonho, o personagem atravessa o kaos sob transe na Terra do Sol e se alia com Deus e o Diabo em nome da redemocratização do Brasil.
Cinema e jornalismo seguem permeando o cotidiano combativo de Glauber, a ponto de inspirar o personagem-chave de sua obra-prima, Terra em Transe: o jornalista-poeta em trânsito Paulo Martins (Jardel Filho), que hesita entre o ato e a arte: “A política e a poesia são demais para um só homem”.

Cineasta e repórter

Outro fato marcante na vivência glauberiana da relação do jornalismo com o cinema ocorre quando assume a direção de Barravento, seu primeiro longa-metragem. Ao trocar o posto de produtor-executivo pelo de diretor do filme, Glauber escreve uma carta para João Falcão, diretor do Jornal da Bahia, pedindo afastamento de suas funções de repórter de polícia. O cineasta fala mais alto que o repórter e decide fundar, com Roberto Pires, a Iglu Filmes, o ciclo baiano de cinema.

Durante o exílio na Europa (1969-1976), a consciência aguda do papel da imprensa na redemocratização do país motiva Glauber a enviar, em 1974, de Roma para a revista Visão, a “carta-bomba” que chama o general Golbery de “gênio da raça ao lado do Professor Darcy (Ribeiro)”. O gesto teatral que visava comprometer publicamente os articuladores do projeto da abertura (Glauber visitara também o general Figueiredo em Portugal) causa a ira da esquerda e decreta a imolação política de Glauber.

Seguindo as lições do mestre Rossellini, Glauber potencializa o alcance da televisão no Abertura, na TV Tupi (1979-80). Há quem diga que, nos quatro meses em que conduziu o programa, ele provocou mais polêmica do que todos os seus filmes juntos. E, graças à sua anárquica performance e ao carisma dos personagens centrais – Severino e Brizola (o morro carioca e o sertão) –, Glauber atinge a maior popularidade de sua carreira. O cineasta implode a mise-en-scène televisiva, encara temas-tabus em plena ditadura, precipitando situações incontroláveis para os censores do regime. Mobiliza, assim, o espectador a precipitar o rito de abertura política em vias de erupção no país.

O elenco improvisa e Glauber adota o primeiro plano para encarnar sua verdade “eustoryka”, num gesto antiliteral e metateatral. O “cinema espacial” transborda da tela e se expande, para ser visto inclusive “na cama, na festa, na greve ou numa revolução”.

Glauber, o repórter, surge na pele de Antonio Pitanga, em recorte documental, para iluminar o caminho do Cristo Negro. O jornalista Carlos Castelo Branco é convocado por Glauber para situar o filme no tempo-espaço histórico. É o diário da Terra. Como um DJ, Glauber dirige a cena e opera o toca-discos na sala enquanto Castelo Branco disseca as contradições do regime militar. No auge de seu relato, Castelo cita uma frase bombástica do general Médici: “A nação vai bem, mas o povo vai mal”. Glauber rege ao vivo o plano-sequência, sobe o volume do LP de Villa-Lobos, elevando a cena do registro documental para uma dimensão trágico-apoteótica.

Ainda no Planalto, em plena Sexta-feira da Paixão, o dublê de jornalista assalta a gramática, assinando o caderno especial Alvorada Segundo Kryzto, do Correio Braziliense. Chutando os clichês dos manuais de redação, Glauber incorpora ao texto insights descolados de sessões de psicanálise, a fim de compor um afresco essencialmente religioso. Forja uma inusitada nomenclatura na qual o K substitui o C, o Z o S, e o Y o I, evocando assim a força subjetiva do ynconsciente. Uma ruptura na sintaxe jornalística do lugar-comum.

Na contracorrente, Glauber desintegra a lógica narrativa e, no âmbito ideológico, investe na estranha intuição, profetizando uma “transição democrática”, defendida amplamente nos jornais, em que prega o diálogo com ala liberal dos militares. Pelas posições controversas, o alvo passa a ser o seu filme mais radical, A Idade da Terra, que, sob o pretexto de ser produzido pela Embrafilme (no governo militar), é boicotado pelo júri, pela crítica, e “crucificado no Festival de Veneza de 1980”.
Com pressa de viver (ele prevê sua morte aos 42 anos, o número inverso do de Castro Alves), e arrasado com a hostilidade ao filme, exila-se em Sintra, Portugal, com a mulher e os filhos, e volta ao Rio de Janeiro, onde sai definitivamente de cena, comovendo o país.

O tempo, contudo, fez justiça ao artista, cujo filme-testamento foi exibido inteiramente restaurado no encerramento de Veneza, que, 20 anos depois, se redimiu da intolerância exalada nos anos 1980.
Convém lembrar que, antes de os filmes de Glauber retornarem ao circuito, a novíssima geração nutria um velado preconceito em função do vínculo atávico do diretor com o cinema novo, e, por conseguinte, com a Embrafilme. Aos olhos dos jovens realizadores, esse fato tornou-se crucial para situá-lo na trincheira oposta à do chamado cinema marginal.

Na medida, porém, que a versão de Glauber veio à tona, em viva voz, por meio de registros até então desconhecidos, percebeu-se que a situação era mais complexa do que a imaginada. Ao voltar do exílio, no final dos anos 1970, Glauber transforma-se em “marginal do cinema novo”, é excluído da Embrafilme, empresa da qual foi artíficie e que, só após protestos do cineasta e de amigos, decide produzir A Idade da Terra.
Baixada a poeira, é possível compreender melhor as posições estratégicas de Glauber, por vezes contraditórias, diante dos pares que mais tarde abandonaram o espírito primordial do movimento. O papel de liderança que coube a Glauber nessa fase, em nome do projeto utópico de criação de uma indústria de autores, ao mesmo tempo em que o isolou da classe, o reaproximou de autores fundamentais como Rogério Sganzerla e Júlio Bressane, que praticavam um cinema mais afinado com suas inquietações estéticas.

Farol para os que se espelham em sua inventiva trajetória e fantasma para os realizadores ameaçados pela vulcânica produção em 42 anos de vida, Glauber segue desafinado com o coro dos acomodados que preferem vê-lo lacrado nas prateleiras das cinematecas.

Criador intransigente, sem filiação estilística evidente, continua despertando paixões e provocando toda sorte de discussões. Vale conferir, por exemplo, no YouTube, as inúmeras apropriações e remontagens espalhadas na rede, feitas com filmes e entrevistas de Glauber que integram o imaginário audiovisual contemporâneo.

Instituto Geográfico e Histórico da Bahia promove a exposição fotográfic




Para comemorar os 462 de fundação da cidade do Salvador, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia promove a exposição fotográfica “As Igrejas e o Palácio” - Arquitetura e Engenharia da Bahia (Séc. XVI a XVIII). A mostra, pertencente ao acervo do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Bahia (Crea-BA), traz fotos do engenheiro e fotógrafo José Spínola. A entrada é gratuita e segue do dia 28 de março a 1° de abril, com horário para visitação das 14h às 17h.

A Exposição contém 20 fotografias que conduzem o olhar para os detalhes do rico universo arquitetônico e artístico da Bahia. Podem ser conferidas belas imagens da Catedral Basílica, Misericórdia, Mosteiros de São Bento, Igreja da Graça, Conceição da Praia, Saúde, São Francisco, além do Palácio Tomé de Souza.

No encerramento da Exposição, dia 5 de abril, às 18h, a professora Maria Helena Flexor (sócia do IGHB e vencedora do Prêmio Clarival do Prado Valladares, da Odebrecht) fará a palestra “Igreja e Convento de São Francisco da Bahia”.


Serviço
O quê: Exposição fotográfica “As Igrejas e os Palácios ”
Quando: De 28 de março a 5 de abril
Horário: das 14h às 17h
Onde: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia
Entrada gratuita

domingo, 27 de março de 2011

Biografia de Thomaz Farkas

Thomaz Jorge Farkas (Budapeste, Hungria 1924). Fotógrafo, professor, produtor e diretor de cinema. Em 1930, imigra com a família para São Paulo, onde seu pai é sócio fundador da Fotoptica, uma das primeiras lojas de equipamentos fotográficos do Brasil. Associa-se ao Foto Cine Clube Bandeirantes - FCCB em 1942, e começa a expor em salões nacionais e internacionais. Em livros e revistas importados, conhece os trabalhos de Edward Weston (1886 - 1964) e Anselm Adams (1902 - 1984), dois expoentes da fotografia moderna norte-americana. Na década de 1940, fotografa companhias de balé, esportes, paisagens e cenas do cotidiano urbano de São Paulo e do Rio de Janeiro. Realiza, em 1949, a mostra individual Estudos Fotográficos, no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, e sete imagens suas passam a integrar a coleção do Museum of Modern Art - MoMA [Museu de Arte Moderna de Nova York]. Em 1950, com Geraldo de Barros (1923 - 1998), desenvolve o projeto do laboratório de fotografia no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp, onde dá aulas no ano seguinte. Paralelamente, faz experimentações em cinema, freqüenta os estúdios da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e inicia correspondência com o documentarista holandês Joris Ivens (1898 - 1989). Gradua-se em engenharia mecânica e elétrica na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Poli/USP em 1953. De 1957 a 1960, fotografa a construção e a inauguração de Brasília. Após o falecimento do pai, em 1960, assume a direção da Fotoptica, cargo que ocupa até 1997.

Entre 1964 e 1972, atua como produtor, patrocinador e, algumas vezes, como diretor de cinema e fotografia em documentários sobre a cultura popular no interior do Brasil no projeto conhecido como Caravana Farkas, que reúne cineastas como Eduardo Escorel (1945), Maurice Capovilla (1936), Paulo Gil Soares (1935), Geraldo Sarno (1938) e o fotógrafo Affonso Beato (1941). Os filmes são premiados em festivais dentro e fora do país, tornando-se referência para o cinema nacional. Em 1969, passa a lecionar fotografia nos Departamentos de Cinema e Jornalismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP, onde desenvolve tese de doutorado sobre os métodos de realização de seus documentários. Lança a revista Fotoptica em 1970, com ensaios de fotógrafos brasileiros e internacionais, e inaugura, em 1979, a Galeria Fotoptica, pioneira na divulgação e comercialização de fotografia no país. A partir de 1990, integra o Conselho Deliberativo da Coleção Pirelli Masp de Fotografia. Assume a direção da Cinemateca Brasileira de São Paulo, em 1993. Em 1997, lança o livro Thomaz Farkas, Fotógrafo e realiza exposição homônima no Masp com trabalhos produzidos nos anos 1940 e 1950. Em 2005, a Pinacoteca do Estado de São Paulo - Pesp inaugura a exposição Brasil e Brasileiros no Olhar de Thomaz Farkas, que apresenta, pela primeira vez, imagens coloridas feitas nas décadas de 1960 e 1970. No ano seguinte, parte dessas fotos é reunida no livro Thomaz Farkas, Notas de Viagem.



Atualizado em 17/11/2006

Fonte: Itaú Cultural

sexta-feira, 25 de março de 2011

"Misteriosa" musa do tênis tem identidade divulgada 35 anos depois




Fiona Walker. Esse é o nome por trás de uma das mais conhecidas imagens do universo esportivo. A modelo é a garota bela e sensual ajeitando o vestido, cercada de bolinhas de tênis, em uma quadra ensolarada nos anos 70. A musa da famosa fotografia teve nesta quarta-feira sua identidade divulgada pelo jornal britânico Daily Mail, mais de 35 anos depois.
A ex-modelo, no entanto, confessa nunca ter gostado de tênis. Hoje, com 52 anos e casada com um rico homem de negócios, Fiona, que se recusou diversas vezes a posar novamente, diz não ter arrependimentos pela foto, ainda que a musa misteriosa do tênis nunca tenha ganhado um centavo por ela.
Fiona tinha 18 anos, era uma estudante de arte e utilizava o sobrenome Butler quando concordou em posar o ambicioso fotógrafo chamado Martin Elliott, à época namorado da garota.
Com raquete e vestido emprestados e um boné de seu pai, a musa e Elliott criaram uma das imagens mais icônicas e intrigantes dos anos 70. Charme esse, aliás, que tem muito a ver com mistério que sempre envolveu a bela loira, que demorou mais de três décadas para mostrar seu rosto.
O ensaio aconteceu numa quadra na universidade de Birmingham, em Edgbaston, na Inglaterra, numa tarde em setembro de 1976, e as bolinhas de tênis pertenciam a seu cachorro.

Nova Iorque dos anos 40 é retratada em exposição




As máquinas, a arquitetura e a grandeza de uma cidade que orgulhava de ser moderna. É esse o olhar que une as fotografias da exposição de Andreas Feininger no Museu Lasar Segall, em São Paulo. A mostra reúne imagens feitas em Nova York nos anos 40 e que trazem um espírito otimista com relação à vida urbana.

São 93 fotografias que ficarão expostas por três meses, a partir deste 26 de março. A curadoria incluiu ainda objetos que eram do cotidiano do fotógrafo, falecido em 1999. Uma câmera Leica, uma Rolleiflex, filmes Kodak Super XX, estojos de trabalho usados no período, um mapa de Manhattan da época com anotações de lugares por onde captou as imagens que estarão na mostra.

Poderão ser vistos, ainda, exemplares da revista Life, com imagens que tornaram Feininger conhecido como pioneiro do fotojornalismo.

O objetivo é capturar o sentimento que o próprio Feininger expressava. Em entrevista aos 92 anos de idade, declarou: "Interessou-me tudo aquilo que foi criado pelo homem: desde a maquinaria, até os prédios ou os aviões e, particularmente, interessa-me a cidade, embora de uma forma integral. Gosto de mostrar tudo como um conjunto: os carros, os sinais de trânsito, os edifícios e qualquer outra coisa presente".

Serviço:

Exposição Andreas Feininger - Nova York anos 40
De 26 de março a 26 de junho de 2011
Museu Lasar Segall
Rua Berta 111, Vila Mariana - São Paulo - SP
De terça a sábado e feriados, das 14h00 às 19h00; domingos, das 14h00 às 18h00
Entrada gratuita

Fotos de José Serra e Meirelles ilustram evento de humor

Durante uma caminhada em Campinas, em outubro de 2010, o então candidato à Presidência José Serra foi fotografado enquanto olhava para um manequim. E essa é uma das imagens que o público poderá ver de quinta-feira (24) a domingo (27) no Risadaria, maior evento de humor da América Latina, que ocorre na Bienal do Ibirapuera (zona sul de São Paulo).



Chamado de Humor na Fotografia, o espaço reúne registros curiosos feitos pelos principais repórteres fotográficos do Brasil. O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, por exemplo, aparece com um sapato muito grande durante palestra na faculdade Getúlio Vargas, em fevereiro deste ano. Essa foto também está lá.

Evento com tradutora do NYT debate fotografia e jornalismo em áreas de conflito

A empresária e tradutora independente do New York Times Gabriela d’Ávila compartilha, nesta quinta-feira (24), experiências sobre uma nova rota turística que tem despertado muito interesse: o Caminho de Abraão. A palestra começa a partir das 18h30, no Bloco G da Universidade Católica de Pernambuco.

Na ocasião, estudantes dos cursos de jornalismo e fotografia terão a oportunidade de conhecer mais sobre a cultura dos povos que vivem nessa região e sobre jornalismo e fotografia em áreas de conflito.

A palestrante também irá conversar sobre fotografia mobile, além de discutir a febre de programas como Istagram e Lomolomo, que imitam efeitos fotográficos em aplicativos do celular.

Gabriela d’Ávila conheceu a rota durante os meses de janeiro e fevereiro deste ano. Semelhante ao Caminho de Santiago de Compostela, mas sem assumir qualquer partidarismo religioso, o Caminho de Abraão se consolidou como uma iniciativa para fortalecer o desenvolvimento do Oriente Médio e facilitar o diálogo entre os povos ocidentais e orientais.

O Caminho de Abraão cruza cinco países: Turquia, Jordânia, Israel, Palestina e Líbano e não tem filiação religiosa. Ele foi criado pela Harvard Law School para promover a paz numa região notoriamente conflituosa. A rota foi implementada aos poucos e a proposta se tornou internacional.

SERVIÇO:
Palestra com a empresária e tradutora independente do New York Times Gabriela d’Ávila
Dia 24 de março (quinta-feira)
A partir das 18h30
Bloco G da Universidade Católica de Pernambuco (Rua do Principe, 526 - Boa Vista - Recife)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Pela 1ª vez no Brasil pesquisadores gravam imagens coloridas de raios

SÃO PAULO - Pesquisadores do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) estão começando a observar as descargas atmosféricas (raios) sob diferentes ângulos. Em janeiro, eles capturaram em São José dos Campos (SP), na região do Vale do Paraíba, as primeiras imagens coloridas de raios já registradas no mundo com câmeras com altas resolução e velocidade.



Imagem colorida de descargas elétricas
As câmeras foram adquiridas com apoio da Fapesp por meio do Projeto Temático "Detecção de sinais de variabilidade relacionados a mudanças climáticas na incidência de descargas atmosféricas no Brasil". Segundo o coordenador do projeto e do Elat, Osmar Pinto Júnior, as imagens produzidas pelas câmeras permitirão analisar, pela primeira vez, com maior acuidade, as características dos raios e avaliar os impactos sobre os objetos que atingem no solo.

"Por meio dessas imagens poderemos visualizar com detalhes um raio caindo sobre um para-raios de um prédio ou sobre uma torre de transmissão e distribuição de energia, por exemplo. Com isso, será possível realizar estudos mais aprofundados sobre o nível de proteção que esses objetos precisam ter para resistir a uma descarga elétrica atmosférica", disse.

As imagens capturadas pelas câmeras também possibilitarão aperfeiçoar os sistemas de detecção e monitoramento de raios. Atualmente, os sistemas apresentam erros de localização que variam de 500 metros a 5 quilômetros, dependendo da intensidade do raio. "É uma margem de erro apreciável, que nós temos dificuldade de diminuir. Para isso, precisamos de uma técnica independente e mais precisa, como essas câmeras", contou Pinto Júnior.

Para calibrar o sistema de monitoramento utilizado pelo Inpe, os pesquisadores irão operá-lo simultaneamente com as câmeras e comparar as informações sobre as observações de tempestades fornecidas pelas duas técnicas. Dessa forma, será possível predizer, no futuro, onde e quando cairão raios durante uma tempestade, que variam de acordo com a região, e melhorar os sistemas de prevenção e proteção contra o fenômeno natural.

"Os raios causam prejuízos materiais no Brasil de, aproximadamente, R$ 1 bilhão ao ano. E, em um cenário em que ele, estão se tornando cada vez mais frequentes, a tendência é que os prejuízos e os riscos de mortes e ferimentos causados por raios também aumentem", apontou.

Cerco aos raios

Inicialmente, os pesquisadores do Elat começaram a operar apenas uma câmera com resolução de 1.260 por 720 pixels, alta definição (HD) e capaz de registrar até 2 mil quadros por segundo, para filmar tempestades em São José dos Campos. Mas eles já estão preparando mais duas outras câmeras - com as mesmas especificações - para operar simultaneamente, de modo a superar os obstáculos apresentados pelo uso de uma única câmera para registrar tempestades.

Segundo Pinto Júnior, ao apontar só uma câmera para uma tempestade não é possível ter uma visão completa de todos os raios e medir sua intensidade, porque a chuva - entre outros fenômenos - bloqueia a luminosidade dos raios que ocorrem na direção contrária para a qual a câmera está direcionada. Para furar esse bloqueio, os pesquisadores utilizarão a partir de setembro de 2011 as três câmeras simultaneamente, que serão sincronizadas por um sistema de posicionamento global (GPS) para filmar tempestades em uma região onde há a maior concentração de raios no Vale do Paraíba.

As câmeras ficarão distantes cerca de 20 quilômetros uma das outras, formando um triângulo, de modo a poder registrar, sob diferentes ângulos, uma tempestade que ocorra no centro. As informações obtidas pelas câmeras serão comparadas com as do sistema de detecção e monitoramento de raios operado pelo Elat e permitirão aperfeiçoar a Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDat), que detecta descargas elétricas no país e é operada pelo Elat em parceria com outras instituições.

"Esse é um projeto de pesquisa único, que até agora não foi realizado em nenhum outro lugar. Por meio dele, será possível ter uma visão global de uma tempestade", disse Pinto Júnior. O Elat é pioneiro no estudo de descargas elétricas que atingem o solo com câmeras de alta velocidade e tem contribuído mundialmente para o avanço das pesquisas sobre as características do fenômeno.

Em 2000, o grupo iniciou as primeiras pesquisas de raios com câmeras de alta velocidade e baixa resolução - de 420 por 240 pixels. E, nos últimos anos, com o aumento da capacidade de memória dos computadores, começou a registrar filmes com resolução nove vezes maior. "Até então, haviam sido feitas algumas observações de raios a partir de aviões principalmente pela Nasa, a agência espacial americana", disse o coordenador do projeto.

As gravações de imagens com câmeras rápidas realizadas pelos pesquisadores brasileiros serão utilizadas no inédito documentário Fragmentos de paixão - Que raio de história. O filme, que deverá ser lançado em 2012, está sendo realizado sob coordenação do Elat e mostrará os raios ao longo da história do Brasil.

Exposição fotográfica em SP vai mostrar pousadas de Portugal

Na próxima segunda-feira (28), será inaugurada na capital de São Paulo uma exposição fotográfica que vai mostrar diferentes pousadas de Portugal.

O local de exibição será o próprio consulado português, e terá 12 fotos (60x80 cm) de pousadas, feitas por fotógrafos do país.



Ni Francisco/Divulgação

Pousada Convento dos Lóios, na cidade de Évora, região do Alentejo, em foto de português que será exposta
Além dessas imagens, haverá uma galeria com oito fotos de fotógrafos amadores brasileiros, também de pousadas em Portugal. Estas, no entanto, serão expostas em tamanho 30x40 cm.

A partir do dia seguinte à abertura, terça-feira (29), quando o evento abre para o público em geral, as fotos dos brasileiros poderão ser votadas pelos visitantes, até o fim da exposição, em 20 de abril.

O autor da foto mais votada vai ganhar uma viagem para Portugal com patrocínio da aérea TAP, rede Pousadas de Portugal e a empresa Avis Rent a Car. As imagens foram enviadas para o cncurso durante duas semanas de fevereiro.



Dinart Pontes Oliveira/Divulgação

Pousada Palácio do Freixo, na cidade do Porto, em foto de brasileiro participante de mostra e concurso
Fotos de portugueses contemplam a pousada Convento dos Lóios, na cidade de Évora, região do Alentejo; a Flor da Rosa, na cidade do Crato, também no Alentejo; e a Viseu, em cidade de mesmo nome, na região Centro.

Já as de brasileiros incluem também a Convento dos Lóios; a Monte de Santa Luzia, na Cidade de Viana do Castelo, região do Minho; e a Palácio do Freixo, na Cidade do Porto, região de mesmo nome.

O coquetel de abertura do primeiro dia vai contar com a presença do ministro de Turismo de Portugal, Bernardo Trindade, que faz visita oficial à cidade nos dias 28 e 29.

SERVIÇO

Mostra "Pousadas de Portugal"
Visitação: 29 de março a 20 de abril
Horário: 9h - 17h
R. Canadá, 324, Jardim América, São Paulo

Fotógrafo argentino lança em Curitiba seu mais novo trabalho


No próximo dia 28 de março o fotógrafo argentino D’ Contreras lança em Curitiba seu mais novo trabalho, a obra “Cielos, para inspirar”. Trata-se de um bloco de anotações nada convencional, que ao invés de simples folhas em branco traz inspiradoras imagens de... céus.

“Fiz essas imagens ao longo de diversas jornadas fotográficas pelos mais diversos ambientes como no Rio Amazonas, La Boca, do alto de uma montanha e a emocionante janela do meu quarto. A idéia é que o material seja usado para anotar um recado ou para escrever uma bela poesia. As imagens estão lá para tornar isso mais interessante!"

Para comemorar o lançamento deste material será organizada a exposição fotográfica no requintado La Rauxa Cafè i Bistrot, com 10 das fotos mais impressionantes do material.

Serviço:
Exposição Fotográfica “Cielos”
De 28 de março a 26 de junho
Horário da abertura dia 28 de março: das 19h às 22h
Participação de Décio Caetano
Entrada Franca

La Rauxa Cafè i Bistrot
Rua Eurípedes Garcez do Nascimento, 906 – Ahú
Tel.: 41 3049 6972

terça-feira, 22 de março de 2011

Rios da região de Piracicaba em forma de fotografia

Para celebrar o Dia Mundial da Água, comemorado hoje, 22, uma exposição fotográfica será aberta amanhã, 23, no Museu da Água com as belezas e peculiaridades dos mananciais da região, em especial o rio Piracicaba.

Na mostra Retratos das Águas, Instantes da Vida, que pode ser vista até 10 de abril, o fotógrafo Bolly Vieira, editor de fotografia do JP e responsável pela iniciativa, convidou outros profissionais do ramo — Alessandro Maschio, Marcelo Germano, Mateus Medeiros, Pauléo e Roberto Amaral — para compor um conjunto de imagens que podem ser apreciadas em um local convidativo para reflexões sobre o uso responsável dos recursos naturais.

Concebida no ano passado, a mostra é uma parceria entre Vieira e a ArcelorMittal Piracicaba. A novidade para este ano é que a exposição ganhou caráter itinerante e nos próximos meses será instalada em outros espaços culturais, como a Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) — Taquaral, Estação da Paulista e Centro Cultural Martha Watts.

SERVIÇO
A exposição fotográfica Retratos das Águas, Instantes da Vida, fica até 10 de abril, no Museu da Água, que funciona de quarta à sexta, das 9h às 17h; sábados e domingos, das 9h às 17h45. Entrada gratuita.

5 Dicas de Empreendedorismo para Fotógrafos

1. Amar o que se faz é o básico
Sim, é clichê. Mas mesmo sendo bem básico tem gente que não pega essa dica. Fotografe o que te dá prazer e satisfação. Já vi fotógrafo de Casamento que entrou na área porque está na moda mas acha o romantismo brega e bobo. Como alguém que não acredita no romantismo vai conseguir captar um momento de puro romantismo? Pra quê quem não gosta do ambiente da Publicidade vai querer entrar para essa área? E quem não se dá bem com crianças, porque vai inventar de fotografá-las?



A fotografia oferece muitas opções e áreas para explorar: decida em qual vai entrar por afinição, não por dinheiro ou moda. Dá pra fazer dinheiro em qualquer área, desde que você trabalhe com amor :)

2. Aquilo que você decidir fazer, faça com dedicação
Existe um ditado que eu simplesmente amo:

“A perfeição não consiste em fazer coisas extraordinárias, e sim em fazer coisas ordinárias extraordinariamente bem.”

O que isso quer dizer? Ao invés de ficar procurando por uma “sacada genial” para adicionar ao seu trabalho, simplesmente foque naquilo que é essencial e faça isso super bem. A sua assinatura de email tem seu telefone? As informações no seu orçamento estão bem dispostas e organizadas? Seu site está bonito e funcional? Siga o exemplo do Valdir, que dá muita atenção à higienização do seu carrinho de pipocas: ao invés de tentar inventar moda veja se você não pode fazer melhor o que já está sendo feito “nas coxas” pelos outros. Faz mais diferença do que oferecer milhões de sacadas mal acabadas.

3. Escolha um Nicho
O Valdir disse que seus concorrentes vendem, além da pipoca, salgadinhos, produtos industrializados e outros itens. Ele resolveu focar na pipoca e fazê-la super bem. Isso é uma dica essencial em qualquer guia de empreendedorismo, mas ainda é ignorada por muitos fotógrafos que insistem em fazer de tudo um pouco, sabendo somente um pouco de tudo. Ninguém é obrigado a fotografar somente um assunto (se você gosta de fotografar outras coisas e a oportunidade aparece, vá em frente) – mas tente focar o seu nome em uma área específica, canalizando os esforços em ser o melhor daquela área. Alguém consegue lembrar o nome de um fotógrafo famoso por fotografar tudo? É claro que não! Henri Cartier-Bresson é famoso pelo seu fotojornalismo, Vinícius Matos por sua fotografia de Casamentos e o Renato Miranda por seu uso do Flash Remoto. Quanto mais específico, melhor.

4. Cliente não. Freguês
Não tem nada pior do que ser tratado como um número. É só lembrar como somos tratados pelas companhias telefônicas para confirmar que ser mais um cliente em meio a milhões não é nada divertido. Cuide do seu cliente (seja empresa ou pessoa física) com carinho e pelo nome e verá que ele deixará de ser um “Cliente” para virar um “Freguês.”

5. Invista no seu Negócio
Quanto você investe no seu trabalho? Se sua fotografia já te traz algum dinheiro (ou se ela é sua ocupação principal) quanto desse dinheiro você investe de volta? Não estou falando simplesmente em equipamentos mas sim em tudo que possa melhorar a vida do seu cliente. Um curso ou workshop, um site ou blog bem feito, a decoração do seu estúdio ou até a qualidade do café que você oferece ao seu cliente durante a sessão. Separe uma parte do que você ganha para investir e, aos poucos, vá deixando o que já está bom ainda melhor :)



Ps.: investir em equipamento é bom e necessário, mas normalmente faz mais diferença pra gente do que pro cliente rs…

Fotógrafo Eduardo Gavioli mostra o lado estático da Serra do Japi, sempre em movimento





A velocidade da água, que se choca contra rochas nas cachoeiras da Serra do Japi, confronta com a paciência do fotógrafo. À primeira vista, é uma imagem fácil de ser captada pelas lentes de uma máquina, já que, mesmo em pleno movimento, parece estar sempre imóvel. A paisagem é uma só. A imagem, nem sempre.

Como diz o fotógrafo e professor Eduardo Gavioli, encontrar uma “fatia” dessa paisagem não é fácil. Pelo lado biológico, a ele, a água é um bem de importância vital. “Somos feitos dela, não é?”


As águas de uma cachoeira na Serra do Japi nos revelam o rosto de um homem e seu pedido por preservação da natureza

Mas não termina aí: a água é também um alimento à sua câmera. Pelas trilhas da serra, o fotógrafo, sozinho ou com seus alunos, busca os melhores ângulos e enquadramentos. “Opções não faltam”, afirma Eduardo. E aventuras, também.

“Quando fotografo a água, a natureza e esses ambientes em geral, é um momento para relaxar, algo que faço por prazer”, diz ele, sobre o encontro de arte e natureza. Na hora de ganhar dinheiro, o ambiente comum ao fotógrafo é o meio urbano.



Eduardo conta que a Serra do Japi reúne belíssimas paisagens com água e é sempre um deleite aos olhos. Na frente de quedas de água, ele e seus alunos escolhem com calma a melhor opção. “Ao contrário do que muitos pensam, não é nada fácil.”

E nem tudo nessa busca pelo natural é fácil ou prazeroso. Entrar com máquinas ou qualquer outro tipo de produtos eletrônicos na água exige cuidado extremo - principalmente quando uma das ordens é estar nos locais menos indicados, até perigosos: à beira de quedas em cachoeiras ou mesmo embaixo delas. São estes ângulos buscados por Eduardo que acabam transformando muitas de suas fotos em obras de arte,



Professor de fotografia em cursos da Secretaria Municipal de Cultura, Eduardo tem na serra - e, por consequência, em sua água - um ambiente perfeito para fazer aflorar em seus alunos o olhar inesperado, dada as inúmeras possibilidades da paisagem.




Colaboração: Eduardo Gavioli

domingo, 20 de março de 2011

Fotógrafo flagra leopardo camuflado se aproximando de gnus


Um fotógrafo ucraniano flagrou um leopardo atacando um grupo de gnus à beira de um rio no Parque Nacional Masai Mara, no Quênia.

No ataque, o felino consegue se aproximar dos animais se aproveitando do efeito da camuflagem de sua pele, que se confunde com o mato na região.

O fotógrafo, o ucraniano Vadim Onishchenko, de 31 anos, capturou as imagens de alguns metros de distância, observando os animais de um carro estacionado do outro lado do rio.

Mais imagens em http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/fotografo+flagra+leopardo+camuflado+se+aproximando+de+gnus/n1238178946762.html#1

Onishchenko contou que o animal chegou a um metro de distância dos gnus, sem ser percebido.

Mas, ao lançar um ataque-surpresa, o felino acabou sendo duramente rechaçado por um dos gnus, e acabou desistindo da empreitada.

Mostra recupera fotos de moda dos anos 80 e 90




Chega a seu último mês no Rio de Janeiro exposição que recupera fotos de moda das décadas de 80 e 90. A mostra "Flávio de Carvalho desveste a Moda da Cabeça aos Pés" traz imagens de alguns dos principais fotógrafos de moda de outras décadas.

São cerca de 200 imagens em exibição no Museu de Arte Moderna do Rio. A narrativa é construída a partir dos estudos do pintor e arquiteto Flávio de Carvalho sobre as relações da moda com os movimentos da história. A seleção de fotos já havia sido mostrada em São Paulo, no Museu Brasileiro de Escultura.

As transformações sofridas pela moda ao longo dos anos ficam nítidas ao visitante. Das ombreiras oitentistas que refletiam o poder recém adquirido das mulheres ao pelo visual masculinizado de terninhos em cores neutras e pouca maquiagem dos anos noventa até os anos 2000.

Além disso, a mostra procura relacionar as imagens a tendências de valorização de cada parte do corpo feminino. Dessa forma, as imagens foram distribuídas de acordo com temas relacionados às partes do corpo. Tais como: cabeça, cabelo, pensamento, sonho, visão geográfica, joias, ombro, cintura, pernas, calça, pontas do corpo, bailado, sapatos e pés.

As fotos tem a assinatura de profissionais como Bob Wolfenson, Gui Paganini, Jacques Dequeker, Daniel Klajmic, Klaus Mitteldorf, Thelma Vilas Boas e Vânia Toledo.

Serviço
"Flávio de Carvalho desveste a Moda Brasileira da Cabeça aos Pés"
MAM - Museu de Arte Moderna
Av. Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo - Rio de Janeiro - RJ
De 23 de fevereiro a 10 de abril de 2011
De terça a sexta das 12h às 18h. Sábados, domingos e feriados das 12h às 19h
Ingresso: R$8,00. Estudantes e maiores de 60 anos: R$4,00

Para incitar reflexão, artista reúne imagens surreais com Google Earth


RAFAEL MAIA
Para quem defende que a tecnologia matou o trabalho de inspiração artística, como o de mestres do patamar dos surrealistas Salvador Dalí e Joan Miró, por exemplo, o programador digital e artista Clement Valla, que já trabalhou com arquitetura e design na China e na França e mora, atualmente, em Nova York, nos EUA, quer provar que a difusão das novas tecnologias no dia a da não exclui necessariamente a grandiosidade das obras de arte com tom surreal e cheias de sub-leituras. Ao contrário, ela pode inclusive aguçar essa combinação.
Em entrevista ao Terra sobre o mais recente trabalho, intitulado Bridges - ou "pontes" - em português, Valla afirmou ter coletado uma série de 60 imagens "surrealistas", ou que, ao menos, passam essa impressão, durante um longo período "brincando" no Google Earth. "As imagens são uma espécie de espelhos de uma casa de diversão. São estranhas ilusões e reflexões do real", afirmou.
Apesar das fortes distorções, que lembram facilmente uma pintura surrealista, as imagens da obra não possuem qualquer manipulação de ferramentas como o Photoshop, por exemplo."As imagens são screenshots do Earth com ajustes básicos de cor", afirmou. "Trata-se de uma construção de mapas 3D sobre bases bidemensionais, criando essas fabulosas e não-intencionais distorções", acrescentou.
Valla é essencialmente um amante dos limites da interação do ser humano, e do mundo tocável, com o universo digital. Com processo ao qual ela nomeia "sistemas de interação tecno-sociais", o artista espera, senão resolver, ao menos iniciar a discussão sobre os conceitos de aleatoriedade e de recombinação na construção de uma obra de arte. "A arte pós-moderna, a crítica cultural e a história da arte têm explorado há tempos a questão da reprodução e da proliferação da cópia como algo oposto à qualidade única e autêntica da obra de arte original", explicou em um artigo disponibilizado no site oficial, clementvalla.com.
A questão, para o artista, esbarra em um ponto crucial de que muito se fala em fórums e feiras que propõem uma reflexão sobre o uso de reproduções e cópias na era digital. Os direitos do autor, ou a questão da autoria no que se refere à originalidade da obra criada em um sistema digital, tornam-se imediatamente confusas quando se tomam, por exemplo, enfoques originais sobre a reprodução digital da realidade.
No caso no Google Earth, ou do Google Street View, as imagens captadas pertecem a quem? Ao artista que apertou o clique naquele momento? À máquina, que é quem efetivamente realizou o clique? Ou ainda não pertence a ninguém, já que se trata simplesmente da reprodução, ou catalogação digital, de imagens do mundo real? Afinal, ao sair à janela de casa e olhar o mundo, pelo recorte produzido pela moldura da janela, não transforma alguém automaticamente no detentor dos direitos sobre aquela perspectiva avistada. Se as dúvidas surgem e são pertinentes, as intenções de Clement Valla foram alcançadas.


Mais imagens em http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI4997345-EI12884,00.html#tphotos

Um pouco sobre Ida Kadar




Você sabe quem foi Ida Kar? Se também não sabe, não se preocupe. Quase ninguém mais sabe quem foi Ida Kar. Até mesmo quem já era um ser vivente na década de 60 do século passado costuma não ligar o nome à pessoa. E Ida Kar já foi uma das personalidades mais famosas das décadas de 50 e 60 justamente por ter se especializado em fotografar personalidades famosas das décadas de 50 e 60.
Pelas lentes de Ida Kar (1908-1974) passaram rostos como os de Ionesco, Henry Moore, George Braque, Sartre, Shostakovich, Bertrand Russell, T.S. Eliot, André Breton... Ida, como a maioria dos intectuais de sua época, gostava de uma boemia. Seus retratos formam o perfil da cena cultural e boêmia da Londres no pós-guerra. O perfil masculino, diga-se de passagem. "Fotografo pessoas famosas", costumava dizer Ida. "E as pessoas famosas quase sempre são homens." Nem por isso ela deixou de registrar retratos impecáveis de Doris Lessing e Maggie Smith.






Russa com ascendência armênia, a fotógrafa estudou em Paris, morou no Cairo e manteve-se em Londres a partir de 1945. Foi a primeira profissional da fotografia — de qualquer sexo — a ganhar uma retrospectiva sobre seu trabalho em galeria de respeito. Foi em 1960 na Whitechapel, em Londres, galeria que até hoje ajuda a determinar o que é arte. Naquela época, a fotografia não era considerada arte. Ida Kar fez com que passasse a ser.

Famosa no seu tempo, Ida começou a cair no esquecimento depois de sua morte. Isso pode mudar agora. Seu trabalho está sendo reavaliado com uma superexposição na National Portrait Gallery, em Londres. Inaugurada nesta quinta-feira, "Ida Kar: Bohemian fotographer — 1908-1974" fica em cartaz até 19 de junho.






quinta-feira, 17 de março de 2011

Exposição em Salto mostra fotografias de Irani Brasil

Obras relatam imagens de templos e casarios da região.

A exposição “Templos e Casarios” poderá ser vista de 23 de março a 6 de abril, no Centro de Educação e Cultura Anselmo Duarte, em Salto.

A mostra apresenta uma seleção de fotografias de Irani Brasil, com imagens de templos e casarios de Salto, Itu e região, além de edificações antigas de Minas Gerais e de outros Estados. A entrada é franca.

German Lorca: Olhar Imaginário




Até o dia 15 de maio, a Caixa Cultural São Paulo apresenta a mostra fotográfica German Lorca: Olhar Imaginário. A exposição exibe fotos em preto e branco clicadas ao longo de 60 anos (entre 1949 e 2009) por um dos mais importantes fotógrafos modernos do Brasil.

O curador Éder Chiodetto, que é jornalista e fotógrafo, optou pela seleção de imagens experimentais, nas quais se percebem influências surrealistas e concretistas.

O autor foi uma figura importante na implantação da fotografia de pensamento e estética em meados dos anos 40 e 50. Sua produção no Foto Cine Clube Bandeirante, tradicional fotoclube paulistano, onde documentou o desenvolvimento de São Paulo, é considerada referência na fotografia brasileira.

Foto: Divulgação

CRV reúne melhores imagens do 6º Prêmio New Holland de Fotojornalismo

O público poderá visitar no saguão do Centro de Recepção de Visitantes (CRV) da Itaipu Binacional uma mostra das 40 melhores fotografias selecionadas pela organização do 6º Prêmio New Holland de Fotojornalismo. A exposição, que prossegue aberta até o final do mês, reúne participantes do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A entrada é franca.

A edição do 6º Prêmio New Holland bateu recorde de inscrições: foram mais de 1.700 fotografias e 199 fotógrafos participantes. A seleção das imagens foi feita por uma comissão julgadora formada por personalidades atuantes no mundo do agronegócio, da fotografia e do jornalismo dos quatro países participantes. Além das 11 vencedoras, outras 29 fotografias foram escolhidas para integrar a mostra.

Ganhadores

No Brasil, o vencedor da categoria Campo foi o fotógrafo Antonio Costa, de Curitiba (PR). O segundo lugar foi para Cristiano Borges, de Goiânia (GO). Na América Latina, o ganhador na categoria Campo foi o argentino Norberto Melone, de Buenos Aires, e em segundo lugar ficou o uruguaio Ignácio Iturrioz, de Montevidéu.

O primeiro prêmio da categoria Tecnologia foi para o brasileiro Alexandre Reisdorfer, do município de São Luis Gonzaga (RS). Em segundo lugar ficou Gerson Sobreira, de Londrina (PR). O júri decidiu conceder duas menções especiais nesta categoria para os argentinos Rafael Buding (de Buenos Aires) e Manoel Costa (da cidade de Santa Fé). Também foram escolhidas duas fotos para o Prêmio Integração, uma do brasileiro Antonio Costa e outra do uruguaio Nicolás Garrido Monester, de Montevidéu.

O vencedor da categoria Aficionados – destinada a fotógrafos não-profissionais da Argentina, Paraguai e Uruguai – foi para o argentino Oscar Dechiara, da cidade de Santa Fé.



Roteiro

A mostra do 6º Prêmio New Holland de Fotojornalismo percorrerá as cidades de Ponta Grossa (PR), Pato Branco (PR), Santa Maria (RS), Cascavel (PR), Passo Fundo (RS), Piracicaba (SP), Ribeirão Preto (SP), Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Goiânia (GO) e Foz do Iguaçu (PR). A exposição passará também por Buenos Aires, Córdoba, Rosário, Tucuman e Salta, na Argentina, além de Assunção, no Paraguai e Montevidéu, no Uruguai.

Prêmio New Holland de Fotojornalismo

O Prêmio New Holland de Fotojornalismo foi criado em 2005 e tem o objetivo de valorizar o trabalho dos repórteres fotográficos que retratam o cotidiano rural, além de divulgar as imagens nos países participantes. É realizado no Brasil desde 2005, na Argentina desde 2007 e, no Uruguai e Paraguai, desde o ano passado.

O prêmio é uma iniciativa da New Holland, com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura. Em seis anos o concurso já promoveu 125 exposições, que passaram por 80 cidades, com um público estimado de 75 mil pessoas.

CRV

Recentemente, o grande número de frequentadores diários – entre turistas de diferentes partes do mundo e empregados da Itaipu e do PTI – fez do CRV um espaço procurado para exposições. Em junho de 2008, o local recebeu a mostra 1000 Mulheres pela Paz ao Redor do Mundo, sobre o trabalho de mulheres pela paz e os direitos femininos; de agosto a setembro de 2009, a exposição Itaipu 25 anos, que celebrou os 25 anos de geração de energia da usina; e de setembro a novembro de 2010, a exposição Brasil, Além Brasil, do fotógrafo Bernie DeChant.

Serviço:
Local: Centro de Recepção de Visitantes de Itaipu (Avenida Tancredo Neves, 6.702)
Horário: Segunda a domingo, das 8h às 17h
Data: 14 a 31 de março
Contato: Maristela Beal (45) 3520-6990 e 9929-1769
Entrada franca.

Inpe lança concurso de fotos e vídeos sobre raios



O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) lança, nesta terça-feira (15), a primeira edição do concurso “Momento Único – A Melhor Foto e Vídeo de Raios no Brasil”. Segundo o regulamento, podem participar fotógrafos e cinegrafistas amadores ou profissionais de todo o país. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até 30 de junho.

Para concorrer, o candidato deve enviar imagens de raios feitas no Brasil. Segundo o Inpe, apesar da grande incidência de raios no país – cerca de 60 milhões de descargas por ano - são poucas as imagens do fenômeno disponíveis. O concurso tem, portanto, o intuito de documentar a ocorrência de descargas elétricas nas regiões brasileiras.
De acordo com o Inpe, o banco de imagens do concurso irá compor cenas do documentário "Fragmentos de Paixão – Que Raio de História", sobre raios no Brasil. O filme está sendo produzido pelo Elat e será lançado em fevereiro de 2012. As gravações começam em agosto.

Os ganhadores nas categorias melhor vídeo e melhor foto poderão participar da XIV Conferência Internacional de Eletricidade Atmosférica, no Rio de Janeiro, de 7 a 12 de agosto. O resultado do concurso será divulgado no dia 20 de julho.

Para se inscrever no concurso promovido pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Inpe, é necessário o envio de CD (com fotos) ou DVD (vídeos) até 30 de junho, valendo para registro a data de postagem.

Na correspondência deve constar ainda uma carta devidamente assinada contendo o nome completo do participante, endereço completo com CEP, telefone para contato, e-mail para contato, além da data e local onde foram feitas cada uma das fotos e/ou vídeos.
As fotos deverão ter tamanho mínimo de 15 cm x 21 cm e resolução de 300 dpi. Já os vídeos deverão possuir resolução mínima de 1280 x 720. As fotos ou vídeos deverão ser coloridos.

Serão aceitas fotografias que já tenham sido publicadas, exibidas em público ou recebido algum prêmio, porém elas não podem possuir direitos comerciais, segundo o Instituto. Cada pessoa poderá inscrever o número de fotografias ou vídeos que quiser. Não poderão participar do concurso funcionários do Elat ou parentes de funcionários.
Mais informações podem ser obtidas através do site do Inpe, do telefone (12) 3208-6824 ou pelo e-mail elat@inpe.br


O endereço para envio das fotos e vídeos é:

A/C Iara Cardoso
Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) - Prédio DGE
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Av. Astronautas 1758. Bairro Jardim da Granja
São José dos Campos – SP
CEP: 12227-010

Exposição: Os bastidores da emigração ilegal



As fotografias pertencem a Nelson Garrido, fotojornalista do jornal "Público". As histórias que as imagens contam pertencem a vários emigrantes africanos que arriscam as suas vidas em pequenos barcos para chegar a um único destino: a Europa. Partem quase sempre da Mauritânia e perseguem o objectivo de alcançar melhores condições de vida. Muitos nunca o chegam a conseguir: as histórias dividem-se entre casos de clandestinidade e morte durante as viagens.

O JPN visitou a exposição de fotografias de Nelson Garrido e ouviu dele os pormenores que cada imagem conta sobre o êxodo ilegal.

Como tem que haver um início para tudo, a foto que Garrido elegeu para começar a partilhara sua experiência é aquela que representa o fim da exposição. Com direito a uma divisão particular, também ela tem uma origem peculiar: "curiosamente, foi captada no início da nossa reportagem".

As fotografias estão espalhadas pelas paredes de quatro salas, mas em duas delas ouvem-se sons característicos, que servem para "dar continuidade" às sequências de imagens, e aproximar o público da "sensação do que é esta realidade", refere o fotojornalista.

Contudo, quem esteve mesmo próximo dessa realidade foi Garrido, que relembra a fotografia de uma piroga (pequeno barco usado pelos emigrantes para viajar) para explicar o perigo inerente a cada travessia dos emigrantes. "Correu tudo bem durante toda a reportagem, mas quando embarquei nesta piroga achei que ou não voltava eu, ou não voltava o material."

Quem muitas vezes não volta são os emigrantes. Por um lado, os que têm a sorte de sobreviver às viagens e não são repatriados e, por outro, aqueles que acabam por morrer nas perigosas travessias marítimas entre África e Europa. Nelson Garrido conta que "uma das razões para a morte dos clandestinos é o facto de muitos deles não saberem nadar".

Mas a viagem à Mauritânia também infligiu baixas na equipa do fotojornalista do "Público": "uma das minhas máquinas morreu lá". Ainda assim, uma sobreviveu e se ela pudesse falar "contaria histórias muito problemáticas, de pessoas que já fizeram as travessias, e que revelam as más condições por que passam, como a falta de água e comida durante muitos dias de viagem em condições sub-humanas".

Toda esta realidade pode ser vista nas fotografias de Nelson Garrido, expostas no Palácio das Artes até 23 de Março, de segunda a sexta, das 10h00 às 19h00, com entrada livre.

Macacos reconhecem 'amigos' em fotos, diz estudo


Um estudo de pesquisadores alemães indicou que macacos adultos são capazes de reconhecer seus "amigos" em fotografias.

Na pesquisa, macacos-de-gibraltar selvagens passaram mais tempo analisando as fotos de animais que eles não conheciam.

Os mais novos ficaram interessados e ao mesmo tempo confusos diante das imagens, às vezes tocando ou saudando a foto.

Em um artigo na revista científica Animal Cognition, os cientistas do Centro de Primatas e da Universidade de Gottingen, na Alemanha, concluem que estes animais aprendem, com a idade, a entender o que as fotos representam.

"Nós não esperávamos que eles respondessem dessa maneira às fotos", disse a coordenadora do estudo, Julia Fischer. "Pensamos que as fotos não seriam relevantes para eles, porque na vida real eles não têm nada assim."

Para a pesquisadora, "agora que sabemos (que eles reconhecem espontaneamente as fotografias), poderemos estudá-los em um ambiente muito mais natural, através de jogos".

Rosto conhecido

A pesquisa de campo foi conduzida no parque natural de Rocamadour, no sudoeste da França, com macacos que não haviam sido treinados.

A equipe estava munida de folhetos contendo as fotos dos animais para ajudá-los na identificação dos indivíduos de cada grupo.

"Um dos macacos agarrou um livro de fotos e começou a olhar para as fotos. Um estudante me perguntou se eu achava que ele estava reconhecendo o macaco da foto. Eu não sabia", contou Julia Fischer.

A pesquisadora e sua equipe montaram então um experimento simples, dando aos macacos fotos de animais do mesmo grupo e de outros grupos.

Os pesquisadores observaram que, quando os macacos adultos recebiam fotos de um rosto familiar, passavam a vista rapidamente.

"Animais adultos passaram mais tempo olhando para os animais desconhecidos, sugerindo que eles reconheciam os membros do seu grupo pelas fotos", afirmou a professora.

Já os animais mais jovens, embora demonstrassem muito interesse, ficaram claramente confusos com as fotos.

"Alguns não souberam o que fazer e acabavam saudando as fotos", disse a professora Fischer.

terça-feira, 15 de março de 2011

Pela primeira vez, Sambódromo da Marquês de Sapucaí foi fotografado em 3D

Texto de Bia Oliveira




Sem o uso do óculos com lentes vermelha e azul, muito provavelmente o leitor irá estranhar as imagens que ilustram essa matéria. Isso porque, tratam-se de imagens em três dimensões, que retratam, pela primeira vez, o Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, em 3D.

A iniciativa é do fotógrafo e designer Daniel Farjoun, autor também do primeiro catálogo de moda produzido no país em 3D. “Foi divertido ver todo mundo olhar para aquele ‘bicho’ de dois olhos. Ninguém entendia nada e muita gente vinha me perguntar do que se tratava. No segundo dia, já levei algumas fotos com óculos para as pessoas entenderem a magia do 3D”, conta Farjoun a respeito do trabalho no Carnaval 2011.

Zeca Camargo, Dudu Nobre, Ingrid Guimarães e Eloísa Perissé foram algumas das celebridades clicadas por Farjoun no Carnaval carioca.

Segundo ele, fotografia 3D é completamente diferente de qualquer produção em 2D. Primeiro, pelo fato de que uma produção tridimensional implica em ter sempre o dobro de equipamentos. “São sempre duas lentes idênticas, dois dispositivos de armazenamento, duas ou quatro baterias extras e por aí vai”, explica.

Depois, é outra maneira de compor a cena e é preciso estar preparado para não perder o instante exato, por exemplo, em que o fotografado olha para as câmeras.

De acordo com Farjoun, já começam a aparecer no mercado câmeras de vídeo que trabalham "linkadas", já pensando na produção 3D. Elas respondem simultaneamente aos controles de zoom e foco, o que facilita muito a vida de quem quer produzir 3D.

Para visualizar outras imagens do Carnaval carioca em 3D e para aprender a fazer em casa seus óculos 3D, visite: www.xyz360.com.br.

segunda-feira, 14 de março de 2011

As 9 imagens mais impressionantes do desastre causado pelo terremoto e tsunami no Japão

O Google reuniu várias imagens de satélite mostrando áreas do Japão antes e depois do terremoto e do tsunami que atingiram o país na última sexta-feira, 11 de março. Também foi criada uma página especial em inglês e japonês que reúne informações sobre a tragédia e permite fazer doações à Cruz Vermelha japonesa. O blog também disponibilizou um arquivo KML que permite explorar as imagens no Google Earth.
O terremoto, considerado o 7º maior da história, atingiu 8,9 graus na Escala Ritcher. A polícia japonesa informou nesta segunda-feira que o número de mortos já supera os 1.880, mas as autoridades estimam que o número final de vítimas supere os 10 mil.
Selecionamos as 9 imagens mais impressionantes que dão uma ideia do estrago. Mova o mouse sobre a imagem para ver o antes e o depois.


1- Parte da cidade de Kesennuma, da província deMiyagi, uma das mais afetadas pelo terremoto.

Fotógrafo fará expedição até paraísos ameaçados



O fotógrafo Érico Hiller, de 34 anos, começa hoje uma viagem de um ano para retratar lugares, povos e animais ameaçados pelas ações do homem e pelas mudanças climáticas. Até agora, sete países fazem parte do roteiro.


Hiller: "Não quero fazer cartão postal, mas levantar inquietação"
Ele programou tirar fotos na Groenlândia, por exemplo, para mostrar o derretimento acelerado da calota polar. Também vai passar pelas Ilhas Maldivas, que podem desaparecer com o aumento do nível do mar provocado pelo aquecimento global. Hiller também quer escalar o Monte Kilimanjaro, na Tanzânia. A montanha - ponto mais alto da África, com cerca de 6 mil metros - pode perder sua cobertura de gelo com as mudanças climáticas.

Colaborador de revistas como National Geographic e Trip, há dez anos Hiller faz viagens frequentes para fotografar. "Fiz uma grande pesquisa e tive de deixar um monte de lugares de fora", afirma.

Outro objetivo do fotógrafo será visitar a África do Sul e a Namíbia, para conhecer os programas destinados à preservação dos rinocerontes.

Esses animais são caçados por causa da grande demanda no mercado negro pelo seu chifre - usado na medicina tradicional asiática e considerado afrodisíaco. Em 2010, a África do Sul perdeu quase um rinoceronte por dia - foram 316 mortes no total, contra 122 em 2009.



Foto: Érico Hiller

Ele também vai investigar a situação dos baobás em Madagascar - houve muito desmatamento para dar lugar a plantações, por exemplo.

Desafio. Ele inicia a expedição pela Etiópia, onde a construção de uma gigantesca usina hidrelétrica e as secas podem pôr fim ao milenar sistema cultural das tribos do Rio Omo. "Essa deve ser a parte mais complexa da viagem, por isso decidi fazer logo de cara para reduzir a pressão", afirma.

Hiller conta que alugará um veículo 4x4 e rodará por três semanas atrás das tribos. "E vou dormir uma semana em uma delas, que não parece ser muito amigável", conta.

E a última parada de Hiller deverá ser no Salar de Uyuni, na Bolívia. Maior deserto de sal do planeta, o local vem sofrendo um processo de escurecimento que os cientistas creditam à combinação de diversos fatores, como mudanças climáticas, extração comercial do sal e boom do turismo na região.

Quem quiser, pode acompanhar a expedição pelo site ericohiller.com.br. Ao final da viagem, que está sendo patrocinada pelas empresas Minidocks e Wisewood, ele fará uma exposição com as fotos. E pretende também lançar um livro.



Foto: Érico Hiller

sexta-feira, 11 de março de 2011

Brasília por René Burri ( livro )





O fotógrafo René Burri, que trabalha na agência Magnum desde 1956, acaba de publicar na Suíça um livro de 226 páginas com imagens inéditas de Brasília. As fotos foram tiradas entre 1958 e 1997, onde ele já esteve quinze vezes. “Para mim Brasília era uma utopia que se transformou em realidade. Era uma cidade que saiu do nada em poucos anos”, afirma o fotógrafo. Porém seu trabalho não destaca apenas as linhas arquitetônicas da capital brasileira, mas sim nas pessoas que estão por trás dessa obra do século, como Oscar Niemeyer e JK.

Fotógrafa francesa lança livro sobre carnaval





O Carnaval é uma das festas populares mais conhecidas no Brasil.

Internacionalmente é quase um cartão de visitas para turistas que escolhem este período para conhecer, especialmente, as praias do Rio de Janeiro.

Os desfiles das escolas de samba são um grande atrativo, mas não são o único tipo de festa. Desfiles em São Paulo, blocos de ruas por diferentes cidades do país, a festa de Ouro Preto e o trios elétricos de Salvador são algumas das muitas variações.

Cada uma delas é uma experiência completamente diferente da outra e atraem públicos de diversos perfis e identidades. Estas variações também encantam os estrangeiros a seu modo.

A fotógrafa francesa Catherine Krulik, radicada no Brasil, demonstrou sua paixão pelo país e pela festa registrando o Carnaval ao longo de 12 anos. O resultado está no livro "Carnavais do Brasil".

O trabalho de Catherine está reunido em 152 imagens e textos em português, inglês e francês. Desfilam pelas páginas passistas, baianas, carros alegóricos e outros personagens do Carnaval, espetáculo que atrai os turistas, sem deixar de lado as festas menos conhecidas.

Do maracatu ao afoxé, a festa tradicional tem suas diferentes variações regionais registradas e apresentadas a quem gosta e a quem não as conhece.

Fotografia do século 19 pode ser imagem de Chopin após a morte

Uma fotografia divulgada nesta quinta-feira (10) pode ser um retrato do compositor Frederic Chopin (1810-1849) logo após sua morte. A imagem foi divulgada pelo polonês Wladyslaw Zuchowski, fotógrafo e dono de galeria de arte em Gdansk, na Polônia.



Uma equipe de peritos ainda está investigando a imagem para determinar que realmente se trata do célebre músico polaco.

Caso seja provada sua atenticidade, esta será a terceira imagem publicamente conhecida de Chopin.

Zuchowski afirma ter comprado o daguerreótipo - o primeiro processo fotográfico, do início do século 19 - de um colecionador da Escócia.

A fotografia estava numa moldura de cobre e prata, com data de 1849 e carimbo de Louis Auguste Bisson, fotógrafo francês autor dos outros retratos de Chopin.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Brasilândia recebe exposição de fotos de natureza de Valdir Cruz

A Casa de Cultura da Brasilândia, na zona norte de São Paulo, recebe a partir de quarta-feira a mostra Águas e Árvores, do fotógrafo Valdir Cruz. Serão expostas 16 imagens do fotógrafo, que tem como foco o povo, a arquitetura e a paisagem do Brasil. De 1994 a 2000, Cruz se dedicou ao Faces da Floresta, projeto que documentou a vida dos povos indígenas do norte da Amazônia.

A exposição na Brasilândia foi realizada pela Fundação Stickel, que desenvolve projetos sociais e ambientais no bairro, em parceria com a subprefeitura da Freguesia-Brasilândia. A exposição fica aberta até o dia 25 de março e a entrada é franca.

LIXO EXTRAORDINÁRIO
Catadores de Gramacho acompanham Oscar

Os catadores do aterro de Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro, acompanharão hoje a cerimônia de premiação do Oscar 2011. A vida dos catadores do aterro e o trabalho desenvolvido pelo artista plástico Vik Muniz deram origem ao documentário Lixo Extraordinário, que concorre ao Oscar na categoria Melhor Documentário. Cerca de 1,4 mil catadores trabalham no aterro.

GRÃ-BRETANHA
Príncipe quer mais hortas orgânicas

O príncipe Charles quer que a população tenha mais hortas orgânicas em sua casa. O próprio herdeiro do trono britânico cultiva uma horta de 15 hectares em sua residência de Highgrove. De acordo com Charles, o cultivo orgânico ajuda a retirar carbono da atmosfera e a criar hábitat para pássaros e mariposas.

Fotógrafo registra rostos na multidão do metrô de Tóquio

Michael Wolf/Laif/Other Images
Fotos foram feitas em plataformas de uma mesma estação de metrô

Michael Wolf nasceu na Alemanha, cresceu no Canadá e nos Estados Unidos, mas ficou conhecido por capturar imagens, especialmente, na Ásia. Tokyo Compression é a série ealizada por ele na metrópole japonesa, escolhida por ser “uma das cidades mais rápidas do mundo, com metrôs entre os mais cheios e pessoas tão orientadas para o futuro, com os gadgets e a tecnologia”, como conta Michael.

Confira o ensaio de Michael Wolf

Durante 30 dias, o fotógrafo se posicionou em plataformas de uma mesma estação de metrô, entre 7h e 8h45, e registrou os rostos de homens e mulheres, dentro dos vagões, no horário mais corrido do dia. Apesar da situação desconfortável, as imagens revelam serenidade. Uma delicadeza tipicamente oriental.

Olodum conta a história da comunicação no carnaval de Salvador



Percussionistas do Olodum durante desfile no carnaval de Salvador (Foto: Eduardo Freire/G1)Percussionistas do Olodum durante desfile no carnaval de Salvador (Foto: Eduardo Freire/G1)














A evolução da comunicação é o tema do carnaval do Olodum neste ano em Salvador. O grupo, que já tinha homenageado tambores e papiros nos dias anteriores, mostrou também o twitter nesta terça-feira (8), durante o desfile no circuito Campo Grande.


No carro, os três vocalistas Nadjane Souza, Lucas di Fiori e Matheus Vidal também homenagearam as mulheres. “Hoje, é o Dia Internacional da Mulher. A mulher reina”, disse Lucas, que vestia uma camiseta com a foto de Neguinho do Samba, o criador do samba reggae.Além de uma ala de dançarinos, os cem percussionistas regidos por Bartolomeu Pereira, o Mestre Memeu, também executavam as tradicionais coreografias com os tambores.

Dançarinos do Olodum formam o símbolo arroba na avenida (Foto: Eduardo Freire/G1)Dançarinos do Olodum formam o símbolo arroba na avenida (Foto: Eduardo Freire/G1)