segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pássaros representam animais marinhos durante voo



Carlisle (Inglaterra) - Um fotógrafo registrou em Carlisle, na Inglaterra uma cena inusitada. Pássaros que voavam em bando formaram animais marinhos para quem observava do chão.
Pássaros em bando se assemelham a um golfinho "fugindo" de uma baleia | Foto: Reprodução


Paul McGreevy, 55 anos, registrou o que parecia ser um golfinho "fugindo" de uma baleia de boca aberta.


O pássaro chamado de estorninho costuma voar em grandes bandos e Paul disse que as chances de formaram algum objeto ou outro animal são grandes.

Google fez homenagem ao criador do daguerreótipo com doodle



O Google costuma comemorar datas importantes para a humanidade, como aniversários de invenções e personalidades ligadas à cultura e à política, por .... Foto: Reprodução


Nesta sexta-feira, 18 de novembro, , a página inicial do Google trouxe um doodle em homenagem aos 224 anos do nascimento de Louis Daguerre. Louis Jacques Mandé Daguerre (18 de novembro de 1787 - 10 de julho de 1851) foi um pintor, cenógrafo e físico francês, responsável por conseguir a primeira imagem fixa pela ação direta da luz graças ao seu invento, o daguerreótipo.
Criado em 1835, o daguerreótipo é o invento que dá origem à fotografia e às câmeras fotograficas. Conta a história que no prosseguimento dos experimentos fotográficos de Joseph Nicéphore Niépce, em 1835, Louis Daguerre apanhou uma placa revestida de prata sensibilizada com iodeto de prata, que apesar de exposta não apresentava sequer vestígios de imagem, guardou-a displicentemente em um armário e ao abri-lo no dia seguinte, encontrou uma imagem revelada. Fez experiências, por eliminação, com os outros produtos que estavam no armário para descobrir que a imagem latente tinha sido revelada por ação do mercúrio.
Em 1837, ele já havia padronizado o processo que ainda tinha como grandes problemas o longo tempo de exposição (15 a 30 minutos), a imagem invertida e o contraste, que era muito baixo. A imagem formada na chapa, depois de revelada, continuava sensível à luz do dia e rapidamente era destruída. Daguerre solucionou este último problema ao descobrir que, mergulhando as chapas reveladas numa solução aquecida de sal de cozinha, que tinha um poder fixador, a imagem ficava inalterável. Em 1839, com problemas financeiros, Daguerre vendeu sua invenção ao governo francês, tendo recebido uma renda vitalícia de 6000 francos anuais e Isidore Niépce, filho de Nicéphore, recebia 4000.
Os doodles do GoogleO Google costuma comemorar datas importantes para a humanidade, como aniversários de invenções e personalidades ligadas à cultura e à política, por exemplo, com customizações do logo na página inicial do site de buscas. O primeiro doodle surgiu em 1998, quando os fundadores do Google criaram um logotipo especial para informar aos usuários do site que eles estavam participando do Burning Man, um festival de contracultura realizado anualmente nos Estados Unidos. O sucesso foi tão grande que hoje a companhia tem uma equipe de designers voltada especialmente para a criação dos logotipos especiais. Já foram criados mais de 300 doodles nos Estados Unidos e mais de 700 para o resto do mundo.
Para ver alguns dos doodles do terceiro trimestre de 2011, clique aqui.

Fotos de iPhone e efeitos de luz compõem mostra em MG


Marcelo Prates/Divulgação
Obra da série  Luzes e Movimentos
Obra da série Luzes e Movimentos
A fotografia ganha ares de arte abstrata nas obras que Marcelo Prates expõe em Belo Horizonte, na Galeria do BDMG Cultural. Parte da mostra é composta por ampliações de imagens feitas com iPhone. A exposição inclui, ainda, uma série em que o artista captura feixes de luz.
Serão duas etapas. Em "Traços e Rabiscos", a tecnologia digital é a marca das doze peças que foram ampliadas em quadros de 1,10m x 1,10m, fazendo com que o número de pixels das fotos interferisse esteticamente em cada uma das obras.
Já "Luzes e Movimentos" traz obras de 90 x 75 centímetros que revelam imagens feitas pelo fotógrafo no percurso diário do trabalho para sua casa com câmeras digitais tradicionais. Toda fonte de luz observada no caminho se tornava objeto fotográfico.
Nascido em Belo Horizonte, Prates já recebeu o Prêmio National Geographic (2003) e o Prêmio Internacional Expo Xangai (2010), entre outros. Já participou de exposições individuais e coletivas - a mais recente neste ano, no Palácio das Águas, em Paris.
Serviço
"Traços e Rabiscos" e "Luzes e Movimentos", de Marcelo Prates
De 9 a 25 de novembro
Galeria de Arte do BDMG Cultural
Rua Bernardo Guimarães, 1600, Lourdes - Belo Horizonte
Aberto a visitas diariamente, das 10 às 18 horas

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Campanha contra o ódio exibe cartaz com 'beijo gay' do Papa

Campanha traz montagem com o papa Bento XVI beijando o Imã do Cairo, Safwad Hagazi. Foto: Benetton/Reprodução
Campanha traz montagem com o papa Bento XVI "beijando" o Imã do Cairo, Safwad Hagazi
Foto: Benetton/Reprodução

A empresa italiana Benetton lançou nesta quarta-feira uma polêmica campanha contra o ódio e o preconceito com cartazes espalhados pelas cidades de Roma e Milão que trazem figuras internacionais trocando beijos, entre elas o papa Bento XVI. A campanha faz parte das ações da fundação Unhate (Deixe de odiar, em português), criada e patrocinada pela Benetton.
Uma faixa com a montagem do papa Bento XVI beijando o Imã do Cairo, Safwad Hagazi (a autoridade muçulmana do Egito), foi estendida na Ponte dell'Angelo, em Roma, localizada nas proximidades do Vaticano,
O site oficial da fundação Unhate divulgou as montagens na manhã desta quarta-feira. Mas antes do lançamento oficial, pedestres curiosos já haviam fotografado as faixas espalhadas por Roma e Milão e as imagens foram divulgadas pela mídia italiana.
A campanha também traz montagens envolvendo os presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, da China, Hu Jintao, da Venezuela, Hugo Chávez, da França, Nicolas Sarkozy, entrou outras personalidades.
Veja as fotos

Livro traz imagens de raio-X que flagraram de Barbie a iPods dentro do corpo humano

Imagens de raio-X podem trazer surpresas aos médicos. De bonecas Barbie a iPods, uma série de objetos estranhos já foram encontrados no interior do corpo humano. A lista virou livro. Em "Stuck Up!" (em inglês, editora St. Martin's Press), os médicos Marty A Sindhian, Rich E. Dreben e Murdoc Knight, reúnem 100 imagens bizarras de raio-X.


Foto 10 de 10 - Este boneco do Buzz Lightyear, personagem do "Toy Story", foi encontrado no interior do corpo de um paciente depois de passar por um exame de raio-X. Divulgação
Segundo um dos autores do livro, o motivo mais comum para esses objetos pararem no interior do corpo varia de acordo com a idade do paciente. "Crianças costumam engolir objetos ou enfiá-los no nariz ou orelhas", diz Sindhian. "No caso dos adultos, é mais comum encontrar objetos no reto. Em geral, essas pessoas buscam satisfação sexual com essa prática".

Os argumentos dados pelos pacientes para justificar o fato de ter algo estranho no interior do corpo são pouco comuns. "Às vezes os pacientes dizem que estavam nus enquanto faziam alguma tarefa doméstica quando 'cairam' ou 'tropeçaram' ou 'pularam sobre a cama' ou 'sentaram sobre o objeto'", diz Dreben ao "Huffington Post". "Outras vezes os pacientes afirmam que o ocorrido é resultado de atividade sexual", acrescenta.

O álcool também é uma das justificativas dadas pelos pacientes, diz Sindhian. Mas as gerações mais jovens estão sendo mais diretos. "Os mais jovens costumam dizer que foi um desafio, mas cada vez mais as pessoas admitem que o ocorrido se deve à tentativa de obter prazer sexual", diz.

Veja as imagens em http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2011/11/17/livro-traz-imagens-de-raio-x-que-flagraram-de-barbie-a-ipods-dentro-do-corpo-humano.jhtm

Fotógrafo que mora em Sorocaba vence prêmio Esso


Se para o fotógrafo sorocabano Epitácio Pessoa a melhor foto é a que está por vir, pode-se dizer que ela já chegou e garantiu a ele o Prêmio Esso 2011, o mais importante do jornalismo brasileiro. No dia 16 de agosto de 2010, Epitácio, acompanhado do jornalista José Maria Tomazela, ambos do jornal O Estado de S. Paulo, flagraram uma cena insólita em uma estrada rural na cidade de Lorena. Um jovem, estava cercado por dois homens e prestes a morrer. A presença salvadora da reportagem inibiu o crime e a vítima, muito assustada, foi liberada.


“Quando fiz as fotos me senti usado por Deus para salvar uma vida. Isso já foi o meu maior prêmio”, afirma, lembrando de um conselho do juiz  José Humberto Urban: “Pegávamos o mesmo ônibus para São Paulo e ele sempre me dizia: ‘ande sempre em condição de disparo porque a foto, se você perder, não tem como recuperar’. Isso foi muito importante”.




Com 24 anos de carreira no fotojornalismo, o Pita, como é mais conhecido entre os colegas de imprensa, nasceu há 44 anos na pequena Taquarituba onde  não teve vida fácil. Mesmo assim, o garoto Pita sonhava com um  mundo de cores e imagens brincando de  cinema com caixas de papelão.

Pita mora em Sorocaba desde 1981, cidade que ele admira, reconhece como sua e onde iniciou sua vida profissional. Em 1986 ele ganhou sua  primeira máquina fotográfica, um presente do pai, Miguel Torres dos Santos, que juntou as economias do trabalho duro na roça para lhe ofertar uma Pentax K 1000, um modelo hoje considerado peça de museu.

Em 1987, graças à indicação do fotógrafo Miltinho, da Polícia Técnica, Pita chegou ao jornal Diário de Sorocaba, seu primeiro trabalho como fotógrafo. “Foi ele que me encaminhou ao Maurício de Lucca, que me abriu as portas e acolheu com todo carinho Por isso, dedico este prêmio Esso ao meu pai Miguel e a toda família De Lucca”, diz, emocionado.

Um ano depois, seu talento ganhou a Capital e lhe rendeu um contrato de trabalho no  Estadão, onde está há 22 anos.  
No Bom Dia/Durante um período de dispensa do jornal paulistano, por um ano, até março de 2010, Pita integrou a equipe de jornalismo do Bom Dia Sorocaba. “Foi uma fase emocionante na minha carreira porque foi a época em que mais consegui  fazer fotojornalismo, pela rapidez em chegar até a notícia, pelo fato de estar sempre atento e pela proximidade com o editor-chefe”, lembra. “Fiz muitas reportagens e flagrantes importantes no Bom Dia”, completa. 

Feliz pelo reconhecimento do seu trabalho, Pita afirma que a  fotografia é um instrumento importante para marcar o tempo e a memória. “A foto é um testemunho da realidade, de algo às vezes inimaginável. No jornalismo é o retrato do momento que não volta mais”, analisa.
Veja abaixo a foto vencedora de categoria no Prêmio Esso 2011