quarta-feira, 30 de junho de 2010

Fazendeiro se revolta com nudez de modelo e interrompe sessão de fotos


Um grupo de dez estudantes de arte fotografava uma modelo nua no Shenxiandong Forestry Park, na província de Henan, quando um homem invadiu o local aos berros e avançou nos fotógrafos com um pedaço de madeira. Ele disse ser contra a sessão de fotos.

“Eles são sujos e estão poluindo o ambiente. Isso fere a imagem das famílias locais”, argumentou o homem de 60 anos.

A modelo de 20 anos de idade que estava nua, sentada em uma pedra, ficou estarrecida. Os estudantes interromperam a sessão de fotos.

A direção do parque disse apenas que o grupo comprou seus ingressos e que tinha o direito de fazer as fotos artisticamente.

Copa 2014 e Olimpíadas 2016: projeto viabiliza transmissões de imagens em superalta definição

O CPqD, em parceria com o Mackenzie e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), iniciou um projeto de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para transmissão em superalta definição e 3D a partir de sinais digitais codificados acima de 8 milhões de pixels – ou 4 k. O objetivo é transmitir experimentalmente ao vivo, para auditórios localizados nos cinco continentes, as imagens da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. O projeto será apresentado na Casa Brasil – exposição brasileira que acontecerá durante a Copa da África do Sul.

Trata-se de uma oportunidade ímpar para o Brasil divulgar ao mundo uma imagem de polo de inovação tecnológica, tendo em vista a associação de fatores positivos. Entre esses, podemos citar: a atual evolução tecnológica da área de entretenimento audiovisual, com a disponibilização de tecnologias de captura, codificação, compressão e visualização de imagens em superalta definição, e, também, a participação ativa do País na realidade das redes globais de pesquisa e experimentação fundamentadas na transmissão do protocolo Ethernet, a partir de infraestrutura de rede óptica em taxas acima de 10 Gbit/s.

Na opinião de Alberto Paradisi, Gerente de Tecnologias Ópticas do CPqD, o projeto trará grandes ganhos para o Brasil, garantindo a evolução da indústria nacional de equipamentos e de entretenimento. “Além de crescer no patamar tecnológico, o País deve avançar no desenvolvimento dos setores cultural e de entretenimento, na medida em que disponibilizará infraestrutura de produção e consumo de conteúdo visual”, conclui o gerente.

O projeto inclui a projeção de imagens, durante o evento, em diversas cidades, em ambientes especificamente preparados para esse fim. Terminados os eventos, a infraestrutura montada poderá ser utilizada em programas culturais e esportivos de interesse da sociedade.

Em busca de apoio de organismos financiadores que viabilizarão o projeto, o grupo vem concretizando parcerias colaborativas e articuladas com universidades e centros de pesquisa de países como EUA, Japão, Suécia, Coreia, entre outros.

Em onda de insegurança, jornalistas são monitorados por satélite e escoltados

Jornalistas brasileiros, espanhóis, portugueses e chineses já foram furtados ou assaltados na África do Sul. Três jogadores gregos também se disseram vítimas. Depois de dias de enganosa calmaria e aparente segurança reforçada para a Copa do Mundo, os problemas voltaram a aparecer. Para enfrentá-los, há empresas jogando duro. Monitoramento por satélite e escolta armada estão entre os cuidados.

A agência de notícias Reuters recorreu a uma estratégia igual às usadas para proteger celebridades e personalidades importantes. Seus profissionais enviados ao Mundial passaram por um curso de segurança em Johanesburgo com uma empresa inglesa. Os palestrantes eram integrantes da Scotland Yard, a polícia de Londres.

Todos os jornalistas enviados ao país da Copa possuem um celular que não podem desligar nunca. O motivo: o aparelho envia sinais de hora em hora avisando onde o usuário está. Se estiver em um lugar fora do previsto ou não enviar o sinal no horário determinado, os seguranças entram em ação.


Os profissionais que ficam no centro de imprensa localizado no estádio Soccer City são escoltados diariamente. Como a região é mais afastada do centro, homens armados protegem os jornalistas durante todo o caminho. “Também não podemos dirigir sozinhos à noite e se precisarmos ir para algum lugar mais afastado temos que avisar os seguranças e pedir autorização”, conta o repórter fotográfico Paulo Whitaker. Se os seguranças não recomendarem a visita a tal local, o profissional não pode seguir caminho.

Na última quinta-feira, jornalistas brasileiros sentiram na pele (e no bolso) o clima de insegurança que ronda a Copa do Mundo. Juca Kfouri foi um deles e relatou em seu blog o ocorrido. Pessoas alteraram as senhas dos cofres localizados dentro dos quartos do hotel e levaram de US$ 300 a US$ 1.000 de cada um, extraindo apenas parte do montante total para diminuir a desconfiança.

Nos dias que antecederam a abertura do Mundial, um jornalista português chegou a ter um revólver apontado para sua cabeça por assaltantes que invadiram seu quarto. Levaram aparelhos eletrônicos, passaporte e dinheiro.

No dia da abertura, um homem foi preso por tentar roubar um computador durante a cerimônia no Orlando Stadium, no Soweto. O temor faz com que muitos jornalistas tomem inúmeros cuidados, como evitar circular à noite sem companhia, andar com o dinheiro a deixá-lo nos hotéis e não frequentar regiões tidas como mais perigosas.

O governo sul-africano alega que 190 mil policiais foram destacados para a Copa do Mundo. “Fazemos operações 24 horas para garantir a segurança do país e de todos que aqui estão”, comentou Themba Maseko, porta-voz do governo. “Aqueles que estão em perigo devem procurar a polícia, e a assistência necessária será dada.”

O cotidiano dos operários na construção de uma ponte potiguar, acompanhado por um atento fotojornalista




Em seu clássico Fama & Anonimato (2004, publicado originalmente no Brasil em 1973 com o título Aos olhos da multidão), o brilhante jornalista norte-americano Gay Talese faz um relato do cotidiano dos "boomers", como eram chamados os ruidosos construtores de pontes e de outras obras vultosas na Nova York dos anos sessenta. O repórter acompanhou a construção da ponte Verrazano-Narrows, ligando o Brooklin a Staten Island, com precisão e assiduidade, construindo uma preciosidade do jornalismo. Distante no tempo e no espaço, um jovem fotojornalista subiu os andaimes de uma ponte em construção. O objetivo primeiro era documentar os milagres da engenharia que punham suspensa sobre o rio Potengi, em Natal (RN), a ponte Newton Navarro, inaugurada em novembro de 2007. Mas o que mais o atraiu, e o fez traçar uma linha alternativa de trabalho, foram os operários – os "boomers" da capital potiguar.

Ponto turístico de Natal, a Newton Navarro, também chamada de Forte-Redinha, é a mais alta ponte estaiada (suspensa por cabos) do país. É também a maior obra de engenharia do Rio Grande do Norte, ligando seus litorais Norte e Sul. Tem 55 metros de altura, 22 metros de largura e 1.781,60 metros de extensão. Consumiu 7 milhões de quilos de aço, 62.600 metros cúbicos de concreto e custou R$ 194 milhões. Sua execução enfrentou vários problemas, típicos das grandes obras públicas brasileiras. Após paralisações, falhas técnicas e mudanças de projeto, estava em andamento em 2005 e o consórcio responsável procurava fotógrafos para registrar os trabalhos. Foi quando entrou em cena Alex Fernandes. Mas, antes, vale a pena contar a sua história:

– No final do primeiro semestre de 1999, me vi numa situação difícil, sem grana. Estava sem trabalho e resolvi arriscar uma nova profissão. Já havia trabalhado numa loja de fotografia no Rio, em 1996, onde aprendi a manusear equipamentos. Lembrando disso, resolvi comprar uma máquina com o dinheiro que pedi emprestado a uma tia – nos conta Alex, que tem 35 anos e hoje trabalha como repórter fotográfico no diário potiguar Correio da Tarde. Nascido no Rio de Janeiro, entre idas e vindas acabou parando no Rio Grande do Norte, onde nasceu o pai. Vive lá há doze anos.




Foto Polaroid de Ansel Adams é vendida por R$ 1,2 milhão


Uma fotografia Polaroid do artista Ansel Adams, "Clearing Winter Storm, Yosemite National Park", foi vendida por preço recorde em leilão da Sotheby's, ontem em Nova York.

A obra de 1938 foi arrematada por US$ 722,5 mil (cerca de R$ 1,271 milhão), batendo o recorde anterior do artista, que teve uma fotografia vendida por US$ 609 mil (R$ 1,071 milhão) em 2006.

Até agora, a venda de fotografias da coleção da Polaroid Company já faturou US$ 8,3 milhões (R$ 14,60 milhões). É uma venda forçada do acervo da empresa, condenada a vender uma parte de sua coleção para liquidar dívidas.


Estão no acervo fotografias de artistas de peso como Ansel Adams, Chuck Close, Robert Rauschenberg, David Hockney, Robert Mapplethorpe e Andy Warhol.

Essa coleção foi formada pelo Artist Support Program, em que a empresa doava seu melhor equipamento a grandes fotógrafos em troca de obras feitas por eles.

Fundada em 1937, a Polaroid faliu em 2001, ensaiou um retorno depois e foi mais uma vez à falência em 2008.

Foto Polaroid de Ansel Adams é vendida por R$ 1,2 milhão

Uma fotografia Polaroid do artista Ansel Adams, "Clearing Winter Storm, Yosemite National Park", foi vendida por preço recorde em leilão da Sotheby's, ontem em Nova York.

A obra de 1938 foi arrematada por US$ 722,5 mil (cerca de R$ 1,271 milhão), batendo o recorde anterior do artista, que teve uma fotografia vendida por US$ 609 mil (R$ 1,071 milhão) em 2006.

Até agora, a venda de fotografias da coleção da Polaroid Company já faturou US$ 8,3 milhões (R$ 14,60 milhões). É uma venda forçada do acervo da empresa, condenada a vender uma parte de sua coleção para liquidar dívidas.




Estão no acervo fotografias de artistas de peso como Ansel Adams, Chuck Close, Robert Rauschenberg, David Hockney, Robert Mapplethorpe e Andy Warhol.

Essa coleção foi formada pelo Artist Support Program, em que a empresa doava seu melhor equipamento a grandes fotógrafos em troca de obras feitas por eles.

Fundada em 1937, a Polaroid faliu em 2001, ensaiou um retorno depois e foi mais uma vez à falência em 2008.

Entre 300 fotógrafos, cerca de 100 disputam espaço atrás do gol.

"No universo de cerca de 300 fotógrafos, ao menos 100 disputam diariamente cerca de 20 vagas no espaço de oito metros atrás do gol, antes de a bola rolar na Copa. É proibida a permanência no local. Por isso, são instaladas câmeras que serão acionadas por rádiocontroles ou cabos de longa distância.

A tecnologia para disparar as câmeras A distância vem dos anos 80, quando eram acionadas por cabos com mais de 50 metros. Nos anos 90, a agência americana All Sports foi uma das pioneiras no uso de controles remotos. De lá pra cá, várias empresas lançaram rádiocontroles com frequências e distâncias que superam 200 metros.

Os rádios, a depender do modelo, podem ter até 128 canais. Cada fotógrafo luta para obter ao menos um canal numa grande cobertura, como a Copa. No Mundial da Alemanha, o controle era mais rígido.

Os profissionais eram obrigados a catalogar seus rádios e registrá-los num determinado canal, para evitar que um disparasse o radio do outro. A frequência era monitorada por um técnico da Fifa. Na África do Sul, os rádiocontroles não são catalogados. Só é possível saber qual o canal está sendo usado perguntando para o colega.

Fora isso, o grande número de antenas e sinais de TV têm interferido na frequência dos rádios e forçando alguns fotógrafos a voltar a utilizar o sistema de cabo da década de 80.

A agência Reuters aproveitou o retorno do cabo para criar um dispositivo que, após o clique do fotógrafo, manda as imagens diretamente para o servidor da empresa, onde será editada e enviada para os clientes. O fotógrafo só vê a imagem quando disponibilizada no sistema.

Tecnologia à parte, o momento do disparo ainda é o fator mais importante na busca por imagens. O fotógrafo ainda é o responsável pelo exato momento do clique ? é quando a bola está entrando no gol. A câmera consegue captar a bola na rede, o goleiro no chão e, às vezes, o jogador na comemoração.

Muitas vezes, a luta por uma boa imagem pode sair bem caro. Quase diariamente, uma câmera é atingida por uma bolada. O impacto destrói o equipamento e deixa a lente em pedaços. A lente dessas câmeras chega a custar U$ 2,5 mil e o corpo, cerca de U$ 5 mil. Mas é o preço que se paga para ter a imagem de um ângulo em que não se pode estar fisicamente."

Designer cria alça solar para câmera


Esta foi a ideia do designer Weng Jie, que criou uma alça para câmeras coberta com painéis solares.

Chamada de Solar Camera Strap, ela captaria energia para abastecer a própria máquina – o que não só resolveria o problema de ficar sem pilha no meio de uma viagem, como diminui a necessidade do uso de baterias de lítio-íon.

O produto está disponível no site Yanko Design.

Fotógrafos do Rio Grande do Sul criam Banco de Imagens

Com o crescente mercado do formato micro stock na internet, que são bancos de imagens com fotografias a preços acessíveis, os fotógrafos Adrovando Claro, Claudio Marques, Fernando Pereira e Renato Soares resolveram entrar no ramo.


Com a possibilidade de produzirem imagens únicas, além do vasto tema regional do Rio Grande do Norte, os amigos reuniram um acervo de mais de 80 mil fotos e criaram a empresa Pax Visual.


O acervo possui muitas fotos disponíveis para uso imediato, bastando solicitar por email ou pelo site da empresa - www.paxvisual.com.br – e abriga fotografias de outros pontos do Brasil, não apenas do Norte.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Amador fotografa Terra da atmosfera



Amador consegue fotografar a terra a partir da atmosfera

Apesar das imagens serem semelhantes as feitas pelos astronautas da estação Espacial ISS ou de um caro satélite e um caro sistema de comunicação e confusas antenas, as fotos foram feitas pelo astrônomo amador Colin Rich.

O projeto Pacific Star 2 foi a segunda odisséia do americano ao espaço e foi lançado quatro meses depois do planejamento começar. Rich se inspirou no fotógrafo britânico Robert Harrison, que conseguiu tirar fotos da estratosfera em 2008. O lançamento anterior Pacific Star 1 voou menos longe que o experimento mais novo, alcançou 2,7 mil metros o novo foi a alcançou 38 mil metros cerca de quatro vezes maios que a capacidade de um avião comercial.


“Nós lançamos (o Pacific Star 2) em Oxnard, na Califórnia”, disse o Rich “Nós trouxemos nosso tanque de hélio e inflamos o balão meteorológico de látex (…) e, no final da tarde, nós lançamos”.
“Ele (o balão) então estourou e o paraquedas entrou em funcionamento e, é claro, nós fomos recuperar o invólucro”, diz. Ele pousou a cerca de 32 km do local do lançamento.

A peripécia com ótimos resultados do americano de 27 anos pode ser visto no vídeo abaixo.
Usando máquina com 5 anos de uso que custaram 80 reais, compradas pelo eBay, Rich colocou as câmeras dentro de uma caixa de isopor preso no centro de um pequeno paraquedas e nele um balão de látex com gás hélio. O projeto todo custou aproximadamente R$ 1,3 mil.

Veja resultado:




Megapixel e qualidade da imagem.


Atualmente fotografo com uma Nikon D200. Já fotografei com várias câmeras, uma delas uma Canon EOS 20D, de 8.2 megapixels. Muitos paravam, e me perguntavam com um ar de ironia: “Nossa, você fotografando com um câmera de só 8 megas? A minha é amadora e tem 12. Portanto a minha é melhor que a sua...”

Realmente, no meio amador, parece ser óbvio que uma câmera de 12 megapixels é melhor. Mas não é! Quer saber o porquê?

Em uma câmera digital, o filme, material sensível à luz, é substituído pelo sensor CCD (Dispositivo de Carga Acoplada) ou CMOS (Semicondutor Metal-Óxido Complementar). Estes, por sua vez, variam de tamanho, podendo ser o APS-C, um pouco menor que o fotograma de 24 X 36 mm, ou então de um tamanho do fotograma de 24 X 36 mm. Estes que tem o tamanho de um fotograma convencional são conhecidos erroneamente como full frame ( o correto é full size, segundo Thales Trigo, em Equipamento Fotográfico: Teoria e Prática ). Até ai tudo bem, mas porque os tais 12 megas não são bons?

Acontece que, na fotografia digital, os pixels, abreviação de Picture Elements, ou elementos de imagem, que são os pontos sensíveis à luz, estão agrupados nesta superfície de 24 X 36 mm. Se o sensor é menor, os 12 milhões de pixels precisam diminuir de tamanho para serem distribuídos na mesma. Imagina colocar 12 milhões de pontinhos minúsculos em uma folha de sulfite, por exemplo. Até ai tudo bem né? Agora imagina colocar estes mesmos 12 milhões em um guardanapo. Estes pontos estariam mais juntos e menores.

A mesma coisa acontece nos sensores. Um sensor full size de 8 megapixels em teoria é melhor que um sensor full size de 12 megapixels. Os pixels são maiores, e com isso, a imagem fica menos ruidosa e obtêm melhor definição.

Portanto, na hora de escolher uma câmera, não leve em consideração somente quantidade de pixels, mas também o tipo de sensor (CCD ou CMOS), qualidade de lentes, velocidade de processamentos e outras coisas.

Abaixo, capa do livro citado no texto, onde há ótimas referencias sobre equipamentos e o que influe na sua qualidade:



Banalização da Fotografia

Nesta segunda feira, 21 de junho de 2010, li um texto de um amigo [Alyson Montrezol| http://alysonmontrezol.com.br/?p=113] falando sobre a banalização da fotografia, onde meros apertadores de botão se dizem fotógrafos. Concordo plenamente que cada vez mais estão aparecendo pessoas com câmeras nas mãos, fazendo fotos sem uma linguagem bem elaborada.

Para que possamos fazer uma boa foto, do ponto de vista técnico, precisamos de diversos elementos, que são chamados de linguagem fotográfica. Se todos eles, ou grande parte, estiverem em harmonia, teremos uma foto bem feita do ponto de vista técnico.

Mas será que atualmente todos estes “apertadores” têm a capacidade de criar belas fotos? Parece que não.

Cada vez mais eles querem criar fama à todo custo. Fazem imagens que chocam por um momento e pronto, se acham fotógrafos, mas não investem em formação e informação, não enriquecem sua bagagem cultural. Mas não podemos colocar a culpa por tal evento na internet, na tal “cibercultura” ou qualquer outra coisa parecida.

Isso já acontecia quando George Eastam, fundador da Kodak, lanço o slogan “Você aperta o botão, nós fazemos o resto”. O objetivo dele era banalizar os equipamentos fotográficos, já que as mesmas, na época, eram caríssimas e pouquíssimas pessoas tinham acesso. Ele queria que todos pudessem comprar uma câmera por um preço bem abaixo do normal à época e fotografasse. Com o tempo, várias pessoas começaram a possuir o brinquedinho caro e não investiam em conhecimento.

Hoje não é diferente. Ao invés de ficar culpando, sendo saudosista, que tal fazermos uma reflexão sobre as novas culturas e aprender, ou talvez reaprender a escrever com a luz, adaptando-se aos novos tempos?!

sábado, 19 de junho de 2010

Gigapixel: Imagem com 26 Gigabytes!




Esta semana foi quebrado o recorde de imagem com maior definição disponível no mundo. Uma foto panorâmica com 26 gigapixels da cidade alemã de Dresden foi colocada a disposição dos internautas no site Gigapixel Dresden. Claro que a imagem não foi feita em uma única captura, mas o processo envolvido, apesar de simples, não deixa de ser impressionante.

O equipamento usado foi uma Canon EOS 5D Mark II de 21 megapixels de resolução máxima. As imagens foram feitas em um único dia durante 3 horas de trabalho. Para facilitar a movimentação do equipamento, foi utilizado um robô para que os ângulos da captura fossem corretos. Quem já se aventurou pela prática da fotografia panorâmica conhece bem o procedimento. Durante esse período foram capturadas 1.655 imagens em resolução máxima que foram salvas diretamente no HD de um notebook. Todas essas imagens ocuparam um espaço de mais de 100 GB.

A lente utilizada para fazer as fotos foi uma Canon 400mm da série L com diafragma ajustado em f/5,6. Toda a parafernália para realizar as fotos pesava mais de 8kg. Porém, a parte realmente complicada foi montar a imagem final. Foi utilizado um computador com 16 processadores, 48GB de memória e um espaço de disco disponível de 4,5 TB. Ao final de 94 horas de processamento, foi obtido uma imagem com 61GB de tamanho em disco e resolução de 297.500x97.500 pixels. Se fosse impressa em qualidade fotográfica a imagem atingiria o tamanho de 105x35 metros.

Pode parecer um exagero, mas cada vez mais empresas vêm utilizando esse tipo de fotografia panorâmica para propaganda de produtos e ambientes. O mercado imobiliário e de turismo se utiliza muito dessa tecnologia. Porém, tamanha resolução é uma coisa não muito comum nesse mercado.

Quem quiser passear pela foto de 26 gigapixels é só ir até o site oficial da empreitada. Embora a resolução seja gigantesca, o carregamento da página é rápido.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Imagem Emocionante!




Circula na internet a seguinte imagem:




Segundo os dados transmitidos no e-mail, a imagem foi produzida por um fotógrafo do Jornal "The Observer", da Carolina do Norte, que cobria um incêndio em uma casa, quando o bombeiro conseuiu resgatar esta cadela da raça Doberman.

Quando o incêndio foi controlado, o bombeiro sentou-se no gramado e a cadela se aproximou do mesmo para lambe-lo, como uma forma de agradecimento por ter-la salvado. A cadela estava grávida.

Kawek: Seu portfólio online na internet!

Você deseja ter um site? Não manja nada de html, não é? Nem tem grana suficiente para pagar um web designer? Não tem problema! Chegou o Kawek, seu portfólio online na internet.

Kawek é um site onde você hospeda, G R A T U I T A M E N T E, as suas imagens. O site é bem prático de usar e tem uma interface super amigável. Basta se cadastrar, preencher alguns dados básicos e pronto, você começa a configurar layout, cores e mais um monte de coisas.

O serviço é gratuito, e você não precisa se preocupar com espaço, pois é possivel cadastrar até 30 álbuns, cada um com até 20 imagens ou videos. Espero que a equipe consiga aumentar esse número logo.

Fica a dica de uma saída viável para ter sue portfólio na web de forma simples e barata. Deêm uma olhada no meu acessando www.carlosfelipe.fot.br . Até mais!

Nova Revista de Fotografia: Digital Photographer Brasil


Chegou ao mercado brasileiro, no mês de abril, a versão brasileira da revista britânica Digital Photographer, da editora Imagine.

A primeira edição da revista, que é bimestral, tem 70% do material adaptado da versão britânica e 30% de produção local. O objetivo da editora (Digerati) da revista é inverter esse quadro.

A revista traz dicas, tutoriais de Photoshop, novidades do mercado fotográfico e séries de treinamentos, como é o caso da série sobre Iluminção com Flash de Sapata, além da seção Help Desk, para duvida dos leitores sobre softwares e equipamentos e Galeria, onde serão expostos os trabalhos dos leitores.

Uma linguagem fácil e objetiva com bons recursos visuais faz da revista ser atraente e queria entre o meio amador e profissional.

Além da revista, existe o canal de comunicação www.digitalfotografo.com.br . Confiram!

O futuro dos CCD´s

Capturar 1000 imagens por segundo, sob iluminação abaixo de 0,1 lux, com pouco mais 8 mega pixel´s. Parece surreal, não é? Parece, mas não é!

A Sony, em um relatório técnico que foi apresentado pelo vice-presidente Tomoyuki Suzuki numa conferência internacional em fevereiro nos EUA, declarou as metas para desenvolvimento de super sensores. Veja abaixo a história dos CCD´s e o seu futuro na matéria abaixo:

A meta com os sensores CCD era ultrapassar a qualidade do filme
Tomoyuki Suzuki trabalha no desenvolvimento de sensores de imagem para a Sony desde 1979. Em entrevista, ele descreveu sua entrada na companhia:
- Eles me mostraram protótipos da Mavica (pioneira câmera eletrônica que gravava a imagem em disquete) e disseram assim: "Você vai desenvolver CCDs para essas câmeras. E o seu rival é o filme."
A tecnologia CCD foi inventada em 1969 na Bell Labs e desde então sua evolução pode ser explicada em termos da diminuição do tamanho do pixel na superfície do sensor, resultando em resoluções cada vez mais altas, com um incremento de cerca de 2 megapixels por ano ao longo dos últimos 15 anos. A superfície do pixel diminuiu 100 vezes desde 1987, com um aumento correspondente no rendimento, graças a técnicas de construção mais refinadas. O ponto alto do desenvolvimento dos CCDs para câmeras foi o lançamento em 1999 dos sensores para DSLRs usando o formato APS-C, que tem 13 vezes mais área de superfície que o típico sensor de câmera compacta, possibilitando finalmente superar as características de captura do filme 35mm. Desde então, o mercado de DSLRs não para de crescer; estima-se que 10 milhões delas serão vendidas em 2010. Hoje, a Sony é a maior fabricante de sensores do mundo e atua como fornecedora de componentes para várias empresas fotográficas.

A meta com os sensores CMOS é ultrapassar a visão humana
Essa tecnologia possui vantagens de implementação em relação aos CCDs e é hoje usada em câmeras avançadas e câmeras de celulares. A principal vantagem é a velocidade de leitura da imagem, permitindo a criação de câmeras que capturam ao mesmo tempo vídeo e fotos de alta qualidade. Novos sensores Exmor R com a exclusiva tecnologia de retroiluminação permitem usar lentes com maior abertura, proporcionando grande aumento na sensibilidade.

Futuro dos sensores de imagem digital: enxergar o que o olho não vê
A Sony espera que os sensores do futuro vençam as limitações do olho humano para produzir imagens "imaginadas" e não apenas "vistas", livres das limitações atualmente impostas pela luz disponível e pelo tempo de exposição.
Tecnicamente, a meta atual é captura a uma taxa de 1000 imagens por segundo, sob iluminação abaixo de 0,1lx (equivalente a uma noite de lua cheia), com resolução de 4Kx2K (3840x2160 = 8,2 megapixels). Essas características técnicas extremamente ambiciosas são o que permitirá a fusão total da câmera fotográfica e da filmadora num só aparelho que seja acessível para o consumidor.
Além disso, os engenheiros da Sony já desenvolveram um sistema de imagem 3D que usa uma lente especial combinada a um par de sensores. A intenção agora é conseguir gerar imagens 3D com um único sensor, o que tornará possível produzir câmeras 3D para o mercado consumidor de massa.
O projeto mais exótico da empresa é a criação de um sensor esférico que siga de perto o desenho de um olho humano. A tecnologia existente de sensores retroiluminados de finíssima espessura permitirá que eles ganhem superfícies curvas, permitindo a captura de imagens grande-angulares usando um conjunto óptico muito mais simples que as objetivas atuais.

TRIAGE: Uma ótica dica de filme


Para quem gosta de um bom filme, principalmente se for sobre fotografia, vai adorar assistir TRIAGE ( Testemunhas de Uma Guerra ).

No filme, Mark (interpretado por Colin Farrell) e David (Jamie Sives) são amigos e experientes fotógrafos de guerra que buscam imagens no Kurdistão, uma região considerada muito perigosa. Mark, ambicioso, quer ficar mais uns dias no campo de guerra, em busca de uma foto exclusiva, mas David só pensa em voltar para a sua esposa, pois já não agüenta mais tanta violência.

Mark acorda em sua cidade natal, repleto de ferimentos e hematomas e descobre que David não conseguiu voltar. Incapaz de reassumir sua vida, desorientado e confuso, Mark preocupa a todos, especialmente sua esposa Elena (Paz Vega) que se preocupa não só com Mark mas com o mistério que envolve o desaparecimento de David.

Em breve irei postar minhas críticas ao filme.

Abaixo, a ficha técnica:

Elenco

Colin Farrell … Mark Walsh
Jamie Sives …
David
Paz Vega … Elena Morales
Kelly Reilly … Diane
Branko Djuric … Dr. Talzani
Mozaffar Shafeie … Talzani’s Assitant
Karzan Sherabayani …
Wounded Man
Luis Callejo … Pesh Merga Commander
Alex Spijksma … Pesh Merga Sergeant
Ian McElhinney … Ivan
Juliet Stevenson … Amy
Michelle Hartman … Nurse
Eileen Walsh … Dr. Christopher
Nick Dunning … Dr. Hersbach
Christopher Lee … Joaquín Morales
Reece Ritchie … Boy in Beirut
Dada Ashi … Ugandan Woman
Sandra Ni Bhroin … Staff Nurse Marion Picard
Myia Elliott … Stewardess
Gail Fitzpatrick … Neighbour Lady
Conor O’Gorman … Party Goer

Ficha Técnica

Título no Brasil: Testemunhas de Uma Guerra
Título Original: Triage
País de Origem: Irlanda | Espanha | Bélgica | França
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 99 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: Flashstar
Direção: Danis Tanovic

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Reunião aprova tombamento do Cemitério Israelita de Cubatão




Texto: Liliana Caldeira / MTB 57.311/SP
Foto: Carlos Felipe / Povo de Cubatão



Abrigo de restos mortais, de belezas de túmulos, esculturas. Onde o silencio e o luto zelam por aqueles que partiram. Abrigo também de histórias, personagens, de uma cultura rica em fatos importantes que o tempo jamais deixará morrer. E realmente não vão. O Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural da cidade – Condepac deu o pontapé inicial para o tombamento como patrimonio do Cemitério Israelita.

Em uma reunião realizada nesta segunda-feira entre conselheiros do Condepac, a secretária de Cultura e Turismo, Patrícia Campinas, os conselheiros Augusto Muniz Campos (vice-presidente), Maria do Carmo Araújo Amaral (1º Secretária), Rubens Alves de Brito (coord. do órgão Técnico de Apoio) e José Fabiano Madeira com representantes da Associação Chevra Kadisha, responsável pela administração dos cemitérios israelitas em São Paulo, como Roney Cytrynowicz.

Com a aceitação de todos, o Cemitério Israelita será tombado ainda este ano. “É brilhante a idéia de conservar os ‘campos-santos’ como patrimônios culturais, pois reconta a história da imigração judaica, e reconhece o trabalho de preservação feito por nós”, afirmou o vice-presidente da Associação, Rubens Muszkat.

Dentro de seus 800 m quadrados estão 75 sepulturas em granito, onde estão sepultados 20 homens e 55 mulheres. O número maior de mulheres se deve ao fato de que no início do século XX, muitas mulheres judias, conhecidas como “polacas”, deixaram o leste europeu, dominado pelo anti-semitismo buscando melhores condições de vida prometidas com o casamento. Entretanto, não tiveram sorte encontrando dor e sofrimento, pois sofriam exploração sexual . O tempo das lápides também é algo interessante. A mais antiga é de 1924 e a mais recente é de 1966.





Desde 1923, a Associação Chevra Kadisha administra os cemitérios israelitas do estado de São Paulo,assim como de Embu, Vila Mariana e Santana. Em 1996, encontrado abandonado, cheio de imperfeições que o tempo (anos), chuvas, falta de cuidados, entre outros fatores, o Cemiterio Israelita foi restaurado. Um cemitério abandonado deu lugar para um outro cemitério bem diferente, com matzeivot,ou seja, com túmulos consertados, jardins, ruas pavimentadas, um local especial para acender velas, construção de um lavatório, além da colocação de uma placa no portão principal. A reinauguração do cemitério foi feita em 1997.

Segundo presidente do Condepac, Welington Borges, é preciso aguardar a assinatura do decreto pela prefeita Márcia Rosa para que haja o tombamento. A previsão está para agosto. Faz parte do reconhecimento do local como patrimônio cultural. O próximo passo é anexar informações e laudos técnicos que comprovem a importância histórica e cultural do lugar. Feito isso, o documento seguirá para o Executivo. Será implantado o Projeto de Educação Patrimonial, para que o local seja visitado

Cubatão faz sua parte e valoriza a história judaica no Brasil, principalmente a imigração. São poucos os patrimônios históricos judaicos no Brasil. Dois estão situados no Rio de Janeiro: Cemitério de Inhaúmas e o Memorial Judaico, em Vassouras. Outro fica em Recife, o prédio da antiga Sinagoga.