segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Imagem dentro de onda vence concurso de fotografia digital


Uma foto tirada dentro de uma onda, na Austrália, foi a vencedora da competição de fotografias digitais The Digital Camera Photographer of the Year 2010.

Segundo a BBC, o concurso é um dos maiores do mundo e é organizado pela revista Digital Camera. Tanto amadores quanto profissionais podem participar. A edição deste ano recebeu mais de 114 mil fotografias de 123 países.

A imagem vencedora - registrada por Jon Wright, um ex-surfista de 24 anos que começou a fotografar há apenas três - impressionou os jurados. "A foto fica mais incrível cada vez que olho para ela. Boa fotografia é aquela que mostra para as pessoas lugares e coisas que elas não poderiam ver elas mesmas. Ela tem ação, energia, ótima composição e deixa aquela pergunta no ar: o que está acontecendo aqui?", disse Martin Keene, editor de fotografias da Press Association, à BBC.

Mais imagens vencedoras podem ser vistas na galeria de fotos na aba acima. O site do concurso (http://bit.ly/eDeoIl) também mostra mais ganhadores.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Concurso sobre tabaco estimula novas visões

O Sindicato da Indústria do Tabaco (Sinditabaco) reuniu a imprensa regional na manhã de ontem para divulgar o lançamento da primeira edição do Concurso Fotográfico: um olhar sobre a cultura do tabaco. Na oportunidade, o presidente da entidade, Iro Schünke, explicou as normas que irão nortear o concurso, destinado a fotógrafos amadores e profissionais. As imagens deverão contemplar o tema “Propriedades Rurais dos Produtores de Tabaco”.
Segundo Schünke, a ideia contempla uma das prioridades do Sinditabaco, que é dar maior visibilidade ao setor. “Através da fotografia, pode-se dimensionar como vivem os produtores”, explica. Além disso, a intenção é estimular os fotógrafos a registrarem o contexto das propriedades e seus diferentes elementos. “Acreditamos que destacar a beleza e a história desses lugares é uma maneira de revelar as marcantes imagens que fazem parte das regiões fumageiras.”
O concurso contempla as categorias amador e profissional. Quem se habilitar pode participar de apenas uma categoria e inscrever até três imagens nas dimensões de 20 por 30 centímetros (exclusivamente coloridas). O prazo de inscrição é de 1º de junho a 31 de agosto de 2011. “Lançamos o concurso agora para que os interessados tenham tempo para se preparar”, destaca Schünke. O concorrente deve atender aos critérios do regulamento, que está disponível no site www.sinditabaco.com.br.

RESULTADOS
Qualquer pessoa pode participar da disputa em qualquer uma das categorias. As fotografias serão selecionadas e avaliadas por uma comissão julgadora a ser definida pela organização. O resultado será anunciado em outubro do ano que vem, em data, horário e local a serem informados. É fundamental que os participantes preencham a autorização de uso das imagens que está no verso da ficha de inscrição. Segundo o Sinditabaco, isso garante à entidade o direito incontestável de reproduzir as fotografias inscritas em seu material institucional por período indeterminado – preservando os respectivos créditos.
Serão premiados o primeiro, segundo e terceiro lugares de cada categoria. Para os profissionais, a premiação é de R$ 2 mil para o primeiro lugar; R$ 1,2 mil para o segundo lugar e R$ 600,00 para o terceiro lugar. Já no grupo de amadores, os fotógrafos recebem R$ 1 mil na primeira colocação; R$ 600,00 na segunda colocação e R$ 300,00 na terceira colocação. Os demais classificados poderão ter suas fotos presentes em exposição a ser organizada pelo Sinditabaco. Além disso, os donos das propriedades cujas fotografias forem premiadas receberão pôster da imagem em tamanho 20 por 30 centímetros.

Entenda

Concurso Fotográfico do Sinditabaco
Tema: Propriedades Rurais dos Produtores de Tabaco
Categorias: profissional e amador
Inscrição: junho a agosto de 2011
Premiação em dinheiro para os três primeiros colocados em cada categoria.
Informações:
www.sinditabaco.com.br

Fotógrafo terá que ter Curso Superior, diz Câmara dos Deputados

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou o Projeto de Lei 5187/09, do deputado Severiano Alves que regulamenta a profissão de fotógrafo. O texto define a profissão, determina quem estará qualificado para exercê-la e discrimina as atividades que se enquadram no campo de atuação do fotógrafo profissional.


A relatora, deputada Manuela D'ávila , foi favorável à proposta. O exercício da atividade deve ser regulamentado, reconhecido, portanto, pelo Estado, que deve impor condições para o exercício profissional do fotógrafo, disse.


A deputada apresentou emenda ao projeto, para assegurar aos fotógrafos empregados o pagamento de adicional de insalubridade. A atividade é exercida em contato com elementos insalubres, que podem vir a prejudicar a saúde do trabalhador, argumentou. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.253/43) prevê pagamento de adicional de 40%, 20% ou 10% do salário mínimo da região, conforme classificação do Ministério do Trabalho em graus máximo, médio e mínimo de condições insalubres de trabalho.


Definições
Segundo o projeto, a atividade de fotógrafo profissional é caracterizada pelo registro, processamento e acabamento final de imagens estáticas ou dinâmicas em material fotossensível.


Poderão ser fotógrafos profissionais os diplomados por escolas de nível superior em fotografia no Brasil, desde que devidamente reconhecida; ou no exterior, desde que os diplomas sejam revalidados no Brasil, na forma da legislação vigente.


Os fotógrafos sem diploma que, à data da promulgação da nova lei, estiverem exercendo a profissão por, no mínimo, dois anos consecutivos ou quatro anos intercalados, também poderão ter reconhecida sua condição de fotógrafos profissionais, mediante comprovação de sua atividade.


Atividades
De acordo com o projeto, a atividade profissional de fotógrafo compreende:
- a fotografia realizada por empresa especializada, inclusive em serviços externos;
- a fotografia produzida para ensino técnico e científico;
- a fotografia produzida para efeitos industriais, comerciais e de pesquisa;
- a fotografia produzida para publicidade, divulgação e informação ao público;
- a fotografia na medicina;
- o ensino de fotografia;
- a fotografia em outros serviços correlatos.

Fotografia histórica de Marilyn Monroe com irmãos Kennedy é leiloada nos Estados Unidos

Imagem é considerada único registro das três personalidades juntas

Marilyn Monroe, Robert Kennedy e John F. Kennedy

(Cecil Stoughton/Divulgação)

Uma série de fotografias do presidente americano John Fitzgerald Kennedy (1917-1963) foi leiloada nesta quinta-feira nos Estados Unidos. Ao todo, 12 mil imagens foram comercializadas, a maioria delas feita por Cecil Stoughton, o primeiro fotógrafo oficial da Casa Branca.

Considerada a principal imagem do pacote, um registro de Marilyn Monroe ao lado do presidente e de seu irmão, Robert Kennedy, foi arrematada por 9 150 dólares. A fotografia mostra as três personalidades reunidas em uma festa do Partido Democrata após as comemorações do aniversário de Kennedy no Madison Square Garden, em Nova York, na noite de 19 de maio de 1962. Durante o evento, Marilyn havia cantado os parabéns para o presidente, uma cena icônica do século XX. Na fotografia, é possível observar o vestido justo de Marilyn, que lhe rendeu comentários maldosos e um elogio descarado de Kennedy: "Ela tem os seios de granito".

"É uma única imagem dos três juntos", diz o historiador Matthew Haley, da empresa Bonham, responsável pelo leilão.

Haley explica que a fotografia sobreviveu à sanha do Serviço Secreto americano, que costumava destruir os registros do presidente ao lado da atriz, alegando questões de segurança.


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Exposição no Shopping Mueller traz retratos com um novo conceito de fotografia

[22-11-2010]
foto: divulgação

Nesta terça-feira (23/11), o Shopping Mueller recebe a exposição Fantasia, trabalho realizado pelos fotógrafos Vanessa Ellis, Mark Ellis e Vanessa Kosop. Com coquetel aberto ao público, o evento acontece às 19h30 no Café do Top do Piso Cinemas.

A exposição com doze imagens, que permanece até o dia 19 de dezembro, traz uma proposta moderna onde os três profissionais, especialistas em moda e retrato, usam luzes, cenários e fundos que fazem as crianças se sentirem em um mundo de fantasia. O novo conceito de fotografia une técnicas convencionais e arte digital, transportando crianças à realidade mágica dos seus sonhos.





Serviço:
Coquetel de abertura da exposição Fantasia
Dia: 23 de novembro (terça-feira)
Local: Espaço Cultural Café do Top – Piso Cinemas do Shopping Mueller (Avenida Cândido de Abreu, 127 – Centro Cívico)
Horário: 19h30
Entrada gratuita

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 merece levar Oscar por Fotografia?!

Por Enock Carvalho em 24/11/10 às 02:15

Caraca, nem se passou 1 semana desde a estreia! O tempo está lento, agora. A nossa espera por Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 foi tão grande, que agora que ele estreiou parece que estamos boiando num mar, onde a correnteza vai seguindo lentamente — para a Parte 2.

A fotografia do filme estava belíssima. Tonalidades bem trabalhadas, luzes montadas com muita precisão e um tratamento digital na imagem que deixou todo o filme sombrio. Muito sombrio. Eduardo Serra, o responsável pelo feito, já foi indicado duas vezes ao Oscar. Português, é novato na série Harry Potter e trabalhou nas duas últimas superproduções que fecham a série. Recentemente se dedicou ao filme Um Ato De Liberdade (2008).

Existe a possibilidade do filme ser indicado à categoria Melhor Fotografia no Oscar 2011? Faça uma análise das fotografias abaixo, trazidas em primeiríssima mão à internet pelo Oclumência e nos responda nos comentários.

Fotógrafo leva contrastes de São Paulo para Nova Iorque

Fotos da maior cidade do Brasil estarão em Nova Iorque, de 1° de dezembro até 26 de março de 2011. “São Paulo Ambiguous”, do fotógrafo Cláudio Edinger, 58, será exibida na 1500 Gallery. Em 12 imagens o artista mostra a diversidade e os contrastes da capital paulistana.

De acordo com o fotógrafo, a cidade de São Paulo se torna interessante justamente por ter contradições e ser muito complexa. Para Edinger, é importante levantar questões externas e também internas. “Por que temos que nos agrupar tanto em mega cidades como São Paulo? Porque é um lugar que me atrai tanto?”, questiona ele.


A exposição na 1500 Gallery, segundo Cláudio, é uma tentativa de entender a si próprio. “São Paulo representa muito quem eu sou”. O recurso do foco seletivo, utilizado por Edinger, é na opinião dele uma forma de criar imagens surreais. “A fotografia é uma síntese, um recorte do que a gente é. O fotógrafo só consegue mostrar imagens do que ele é”.


O foco seletivo enfatiza uma imagem e deixa outra fora de foco. Na opinião de Cláudio, isto cria uma imagem muito rica. “Esta maneira de fotografar é uma tentativa de reproduzir contradições em imagens”.

Nascido no Rio de Janeiro mas criado em São Paulo, Cláudio se interessou pela fotografia enquanto estudava economia na Universidade Mackenzie. Quando voltou de um intercâmbio nos Estados Unidos, venceu um concurso de fotografia na universidade. “Isto tudo foi alimentando o fogo, meu dever de ser fotógrafo”.

Durante os 20 anos em que esteve nos Estados Unidos, Cláudio Edinger se dedicou à fotografia documental e artística. A primeira exibição solo em Nova Iorque ocorreu em 1978. Publicou 13 livros. Considerado um dos mestres contemporâneos do ensaio fotográfico, ganhou o prêmio de Melhor Livro Fotográfico por “São Paulo: minha estranha cidade linda”, concedido pela revista CLIX em 2009.

Fotos da cidade de São Paulo que fazem parte da exposição na 1500 Gallery em Nova Iorque.


Fotografias sem fronteiras
Na opinião dele, existe uma diferença muito grande entre a época que realizou a primeira exposição em Nova Iorque e a atual. “A fotografia hoje vem dominando a arte contemporânea do mundo”. Segundo ele, os trabalhos mais interessantes da Bienal de São Paulo são fotográficos. “Hoje o que se faz de mais interessante na arte do mundo é fotografia”.

Segundo ele, no final da década de setenta não existia a fotografia autoral, a chamada fine arte photography. “Hoje em dia acho que a preocupação é muito maior em retratar o que existe dentro da gente. Tirar estas imagens do subconsciente, do inconsciente coletivo, e transformá-las em reflexões e questionamentos”.


Perguntado por que se interessou em fotografar os pacientes do Hospital Psiquiátrico do Juqueri (SP), Cláudio disse que este é um tema recorrente na arte. “Acho que qualquer artista está sempre na fronteira entre o normal e o não normal. Foi muito uma tentativa de entender o estado destas pessoas, que enfim, tem muita semelhança com a gente”.


Sempre exaltando a cidade onde vive até hoje, Cláudio disse que São Paulo é muito charmosa. “Muito rica em cultura, pessoas geniais. Eu acho a cidade mais interessante do Brasil, disparado”.


A recepção oficial de abertura de

“São Paulo Ambiguous” acontece no dia 1° de dezembro, das 6pm às 8pm. A exibição está aberta ao público de terças a sábados, das 12pm às 6pm, ou mediante hora marcada. A 1500 Gallery está localizada no 511 West 25th Street, Sala 607, telefone (212) 255.2010.




Araquém Alcântara: Fotos são pura poesia!

Araquém Alcântara nasceu em Florianópolis, em 1951, mas é como “paulista”, para onde foi ainda muito jovem, que fez carreira e ganhou reconhecimento como um dos fotógrafos mais importantes do país.

Especializado em registros da natureza, ele tem 41 livros temáticos editados, entre ele Terra Brasil, que está sendo relançado, e o inédito Araquém Alcântara: Fofografias, que tem lançamento previsto para o começo de dezembro.

Livro de fotografias mais vendido no Brasil, Terra Brasil – foi lançado em 1998, teve 11 edições ao longo desses 12 anos e vendeu 82 mil exemplares – chega às livrarias com reedição ampliada, fazendo um registro visual de todos os parques nacionais brasileiros.

Para fazer as fotos, Araquém viajou 300 mil quilômetros e produziu mais de 30 mil imagens, num projeto que levou 11 anos para ser concluído.

Agora, a publicação ganha impressão em papel de alta qualidade e 50% das fotos inéditas, ampliando a abordagem e indo além dos parques ao incluir todos os ecossistemas do país.

Do original foram mantidas as apresentações assinadas por Carlos Moraes e Rubens Fernandes Jr. A capa também é a mesma, estampando uma incrível imagem de uma onça olhando fixamente para a objetiva.

Sensibilidade em imagens sem um tema específico

Em dezembro chega às livrarias o volume Araquém Alcântara: Fotografias, livro que reúne 81 trabalhos clicados em preto e branco. O fotógrafo nesta obra avança em seu foco, eternizando cenas do cotiano tanto selvage e rural quanto urbano.

Com uma coleção de 50 prêmios, entre nacionais e internacionais, a nova obra aponta para um profissional que vai além dos temas que marcam sua carreira ao publicar fotos de forte teor poético.

A apresentação é do fotojornalista e crítico Eder Chiodetto, para quem o “andarilho” Araquém, após 40 anos como viajante pelos mais inóspitos cantos brasileiros, agora se liberta, apresentando um trabalho autoral totalmente inovador e livre nos temas.

Ao escolher as fotos para compor o material definitivo deste novo proejto editorial, Chiodetto idenficou o que chama de de “ciclos da vida de morte”. As imagens estão desvinculadas umas das outras. Cada uma ocupa uma página ímpar, enquanto as páginas pares trazem uma simples identificação do local fotografado.

Terra Brasil. Fotos de Araquém Alcântara. Editora Terra Brasil, 248 páginas, formato 28 cm x 33,5 cm, 152 fotografias, R$ 149

Araquém Alcântara: Fotografias. Fotos de Araquém Alcântara, Editora Terra Brasil, 196 páginas, 81 fotografias, formato 30,5 cm x 25 cmR$ 120

Sortudo fotografa flamingos criando imagem de flamingo gigante



















Bobby Haas é um fotógrafo de sorte. Ele conseguiu capturar uma imagem incrível de uma colônia de flamingos no Caribe. As aves posam na água em uma formação que parece um flamingo em tamanho gigante.

Conforme o “Daily Mail“, o homem conta que, de um helicóptero, havia feito várias fotos dos bichos. Quando estava indo embora, notou a movimentação e pediu para o piloto dar meia volta – mas com cuidado, para evitar que um susto dispersasse as aves. Foi então que a foto foi feita.

Tudo bem, a formação não chega a ser um flamingo gigante perfeito. Também parece um pato de borracha cor de rosa com pernas compridas.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Antonio Banderas mostra sua paixão pela fotografia em exposição

REUTERS

O ator espanhol Antonio Banderas apresentou na quinta-feira em Madri uma mostra fotográfica, sua outra paixão além do cinema, na qual expõe 23 imagens instantâneas com as quais brinca ao desmontar mitos femininos.

O espanhol fotografou uma mulher, mostrando-a com comportamentos distintos desde recolhendo papéis até com atitudes de poder que tradicionalmente estão vinculadas a homens.

"Tento romper padrões e inverter os papéis nesta exposição e apresentar uma mulher independente, muito forte, agressiva em alguns momentos, mas tudo desde um ponto de vista muito metafórico, poético e irônico, com algumas gotas de humor", disse Banderas a jornalistas ao apresentar o evento.

A exposição, chamada "Segredos sobre Preto", poderá ser visitada no Instituto Cervantes da capital da Espanha até 21 de novembro.

O ator de 50 anos, natural de Málaga, explicou como se isolou durante dois dias para poder criar a exposição de uma forma muito intensa, divertida e criativa.

"O que me faz ser tão inquieto é a consciência absoluta de que a única certeza que temos na vida é a morte ... o dia que eu morrer quero poder dizer que deixei muitas coisas que queria fazer", acrescentou.

Ele deixou claro, no entanto, que não pretende se tornar em fotógrafo profissional.

Banderas, que abriu o caminho para atores espanhóis em Hollywood, protagonizou filmes como "Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos", "Ata-Me!", "Filadélfia", "Entrevista com o Vampiro", entre outros.

(Reportagem de Jesús Buitrago)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Fotógrafo francês traz para São Paulo exposição que retrata famosos saindo do banho

   Reprodução
Autorretrato

Sabe aqueles minutinhos que ficam entre você sair debaixo do chuveiro e deixar realmente o banheiro? O fotógrafo francês Thomas Dozol aproveitou para registrar a peculiaridade deste intervalo de tempo na vida de um grupo de artistas e amigos.

A investida na intimidade desta turma resultou em uma exposição batizada ”I’ll Be Your Mirror”,que depois de passar por Nova York e Atlanta, chega a São Paulo pelas mãos do cineastaDiego de Godoy, curador do projeto.

   Reprodução
Gwyneth Paltrow

Os quadros revelam atos cotidianos - como barbear, escovar os dentes, cortar as unhas dos pés, falar no telefone enrolado na toalha ou simplesmente ficar se olhando no espelho - de gente bacana como a atriz Gwyneth Paltrow e os músicos Casey Fisher, da Fisherspooner, Jake Shears, da Scissors Sisters e Michael Stipe, vocalista do R.E.M e namorado de Dozol.

A mostra vai se instalar no Espaço Soma (Rua Fidalga, 98, Vila Madalena) entre 27 de outubro e 27 de novembro.

Reprodução
Michael Stipes e Casey Fisher


É bom saber
“I’ll Be Your Mirror” (Eu Serei Seu Espelho) é o nome de uma música composta por Lou Reed que ficou famosa na versão do Velvet Underground.
E começa assim:
“Eu serei seu espelho. Refletirei o que você é, caso você não saiba"...

Fundador da revista Penthouse morre aos 79 anos

Agencia EFE

21/10/2010 02h58 - Atualizado em 21/10/2010 05h20


Bob Guccione criou império de mídia erótica e pornográfica.
Revista faturou entre US$ 3,5 e US$ 4 bilhões.

Agencia EFE

Foto de arquivo (2002) do fundador da Penthouse, Bob Guccione.Foto de arquivo (2002) do fundador da Penthouse,
Bob Guccione. (Foto: Arquivo / Reuters)

Bob Guccione, fundador e editor da revista para adultos "Penthouse", morreu nesta quarta-feira (20), aos 79 anos, na cidade de Plano, no estado americano do Texas, de câncer de pulmão.

A família de Guccione informou em comunicado que o fotógrafo morreu em um hospital, ao lado da mulher, April Dawn Warren Guccione, e dois de seus filhos, Bob e Tonina, tal como indicou a emissora "CNN".

Após lançar sua revista em 1965, Guccione criou um império de mídia erótica e pornográfica que rompeu tabus, ofendeu os mais conservadores e o levou a faturar milhões de dólares.

No entanto, vários investimentos ruins e a concorrência com a internet acabaram com a obra de sua vida.

Bob Guccione era um dos três editores de revistas eróticas mais conhecidos, junto a Hugh Hefner - criador da "Playboy" - e Larry Flynt - fundador da "Hustler".

Nascido Brooklyn, trabalhava como caricaturista e gerente de um lava-rápido em Londres quando teve a ideia de lançar uma revista mais explícita, diante da "Playboy", que cultivava uma imagem mais moderada.

Tudo começou com um empréstimo, uma ideia e um acidente, lembra o jornal "The New York Times".

O crédito era de US$ 1.170. A ideia era criar uma nova revista para adultos que superasse o sucesso da "Playboy". E o acidente ocorreu por causa de uma antiga agenda com endereços postais. Ele enviou os folhetos pornográficos a clérigos, alunas, aposentados e esposas de integrantes do Parlamento britânico.

A indignação e os protestos perante o conteúdo dos folhetos foram enormes e Guccione recebeu uma multa de US$ 264 por enviar por correio material "indecente".

Mas graças a esta publicidade, as 120 mil cópias do primeiro exemplar da "Penthouse" se esgotaram em poucos dias e Guccione, que então tinha 35 anos e era um artista que tentava sobreviver a duras penas, estava a caminho de se transformar em um dos grandes da indústria pornográfica.


Guccione, que viveu na Europa durante mais de dez anos, levou a revista aos Estados Unidos em 1969 e transformou a "Penthouse" em uma das maiores e mais conhecidas marcas do setor.

No início dos anos 1980, já era um dos homens mais ricos dos EUA, líder da General Media, um império editorial avaliado em US$ 300 milhões, dono da "Penthouse", que registrava circulação mensal de 4,7 milhões de exemplares em 16 países.

A revista "Forbes" situou, em 1982, o patrimônio de Guccione em US$ 400 milhões. Sua coleção de obras de arte, que tinha um valor estimado de US$ 150 milhões, incluía quadros de Degas, Renoir, Picasso, El Greco, Dalí, Matisse e Chagall. Antiguidades decoravam sua casa em Nova York.

A "Penthouse" atingiu sua maior popularidade em setembro de 1984, quando publicou fotos eróticas de Vanessa Williams, a primeira afro-americana eleita Miss Estados Unidos e que hoje é cantora e atriz. Vanessa teve de devolver a coroa, mas a revista conseguiu com ela vender 6 milhões de exemplares, faturando US$ 14 milhões.

Revista faturou entre US$ 3,5 e US$ 4 bi

Calcula-se que a "Penthouse" tenha faturado entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4 bilhões durante o reinado de Guccione como editor. Mas o americano perdeu boa parte de sua fortuna pessoal por maus investimentos e negócios arriscados.

Talvez o maior fracasso tenha sido o investimento de US$ 17,5 milhões na produção de 1979 do filme "Calígula", com atores como Malcolm Mcdowell, Helen Mirren, John Gielgud e Peter O'Toole.

O filme não agradou os estúdios cinematográficos pelas cenas de sexo lésbico explícito e de incesto, mas se transformou no DVD mais popular da General Media.

Em 2003, a empresa anunciou falência e um investidor da Flórida adquiriu a "Penthouse" no ano seguinte em um leilão. A revista tinha se transformado na primeira grande vítima da internet e pertence agora ao grupo FriendFinder Networks.

Os problemas financeiros obrigaram Guccione a vender em 2002 sua coleção de artes em um leilão. Quatro anos depois teve que se desfazer de sua mansão nova-iorquina.

Guccione se casou quatro vezes. Ele deixa quatro filhos.

Fotógrafo vira empresário ao criar estúdio inflável

Produto tem tamanhos pequeno e grande e pode ser inflado em até três minutos

Da Redação
   Divulgação

O fotógrafo americano Brian Hedenbergse tornou empresário ao notar uma dificuldade que profissionais como ele têm no início de suas carreiras: a falta de um estúdio. Muitos desses fotógrafos iniciantes não têm dinheiro para arcar com um. Pensando nisso, Hedenberg criou um estúdio inflável, que pode ser usado em caso de mudanças climáticas durante uma sessão ou até mesmo para praticar e fazer um bom portfólio.

O produto, o I.P.S (Inflatable Photo Studio), – que mais parece um grande saco de lixo inflado – é oferecido em dois tamanhos. O pequeno mede 3,66 m x 2,13 m x 3,05 m e custa US$ 399 (em torno de R$ 666). O grande tem 6,10 m x 3,66 m x 3,66 m e sai por US$ 499 (R$ 833). Ambos vêm acompanhados de um ventilador para inflá-los. Segundo o criador, eles demoram entre dois a três minutos para ficarem prontos, e o plástico é escuro o suficiente para impedir que a luz natural do ambiente interfira no trabalho do fotógrafo. Desinflado, o estúdio fica com um tamanho de 61 cm x 61 cm x 121 cm. Abaixo você confere um vídeo mostrando um dos estúdios sendo inflados:


http://www.youtube.com/watch?v=rUSv9rOl6rA&feature=player_embedded

Angola & Brasil" é o título da primeira exposição do jornalista Francisco Pedro a ser inaugurada hoje

Sé Catedral da cidade de São Paulo é uma das fotografias da exposição Angola e Brasil

Fotografia: Francisco Pedro

"Angola & Brasil" é o título da primeira exposição do jornalista Francisco Pedro a ser inaugurada hoje, às 18h30, na Casa de Cultura Brasil-Angola, na Rua Fernão Lopes, no Bairro Valódia (Combatentes), em Luanda.
Francisco Pedro explicou que as fotografias, os textos, livros e vídeos que compõem a exposição retratam as relações entre os dois países, assim como as semelhanças históricas e sociais, no caso de paisagens e traços arquitectónicos, existentes em Angola e no Brasil.
A descoberta de afinidades tem sido um dos seus interesses por isso se dedica à pesquisa no seu trabalho artístico, que há dois anos tem levado a cabo, depois de ter conhecido a sociedade brasileira, assim como descobrir marcas peculiares que identificam quer a cultura sul americana quer a de Angola.
Segundo o ele, a mostra comporta 20 fotografias documentais, um vídeo, dezenas de livros e seis textos jornalísticos publicados no Jornal de Angola que espelham as ligações política, económica e culturais entre Angola e o Brasil, primeiro país que em 1975 reconheceu a Independência Nacional.
A exposição vai estar patente de 21 a 31 de Outubro com o objectivo de saudar o Dia de Amizade Angola-Brasil, comemorado anualmente na primeira quinzena do mês de Outubro, e o 35ª Aniversário da Independência de Angola.
O jornalista adiantou que as fotografias foram tiradas nas províncias de Luanda, Lunda-Sul, Huambo e Namibe. As que foram feitas no Brasil mostram ambientes dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, alguns dos quais se assemelham a paisagens angolanas.
Antes da inauguração da exposição, o historiador e perito do Fundo das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) Simão Souindoula vai proferir uma palestra com o tema “Angola/ Janga ou continuum bantu no Brasil”. Francisco Pedro informou, ainda, que a exposição conta com a parceria da Casa de Cultura Brasil-Angola, com o projecto Triângulo Turístico “Kanawa Mussulo” e o projecto científico “A Rota do Escravo”.
Para a organização da exposição, concebeu o projecto “Outro”. Trata-se de uma iniciativa multidisciplinar que visa desvendar outras realidades culturais através das artes visuais, de textos científicos, jornalísticos e literários. Engloba também ciclos de palestras e de cinema como complemento indispensável.

Início da carreira

Francisco Pedro, também conhecido nas lides artísticas por “KETH”, nasceu em Luanda e começou a fazer as suas primeiras fotograias em 1992, foto analógica (PB e Cor), entre Luanda e Kanguenhe (Kwanza-Norte).
A sua carreira artística começou a ser esboçada em 2001, quando frequentou o Curso de Introdução à Técnica e Linguagem Audiovisual, em Luanda (Cena Lusófona). Estudou escrita de Argumento para diferentes géneros audiovisuais, no Centro de Formação de Jornalistas (Cefojor), em 2005 e frequentou o Curso de Cinema de Animação, no Instituto Camões – Centro Cultural Português, em 2008.
De 2006 a 2009, Francisco Pedro participou em vários seminários de formação sobre Fotografia Contemporânea. Em 2004 começou a colaborar com o Ministério da Cultura, como jornalista e pesquisador do Carnaval de Angola, e foi co-fundador da Revista Carnaval, editada anualmente por aquele Ministério.
Foi colabor na Televisão Pública de Angola (TPA) em 2004 e 2005 e participou na sessão de formação em Documentários “ÁFRICADOC”, em 2007, tendo sido aprovado o seu projecto “Um Sonho”, sobre uma das personalidades da Luta de Libertação Nacional.


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Exposição fotográfica homenageia Dia das Crianças em Boituva

A mostra foi promovida pela APAE.

Bruno Prieto
Foto
Evento reuniu cerca de setenta pessoas

As crianças que estudam e fazem atividades na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Boituva puderam acompanhar de perto a exposição fotográfica em homenagem ao Dias das Crianças, promovida pela entidade. O evento foi realizado no dia 15 de outubro (sexta-feira).

A mostra, que estava prevista para acontecer na Praça da Matriz, ocorreu na própria sede da instituição - devido a forte chuva. O evento trouxe 18 fotografias fixadas em uma lona de 5x2 metros e foi desenvolvida pelo fotógrafo Bruno Prieto. A apresentação contou com a participação de aproximadamente setenta pessoas.

Segundo a diretora da APAE, Neuza Felipe Domingues, o evento trouxe outra visão da instituição à sociedade. “Fiquei contente com o resultado final da exposição. Percebi que os pais gostaram das imagens expostas”. A população também aprovou o projeto. “As fotos ficaram ótimas. As crianças adoraram, fizeram até pose”, brincou Gilda Carriel - mãe de um dos alunos.

O foco da instituição é capacitar pessoas com deficiência intelectual através da escola de Educação Especial e da Entidade de Assistência Social. A equipe de trabalho conta com professor, terapeuta ocupacional, fonoaudióloga, dentista, psicóloga e fisioterapeuta. A instituição é mantida com verbas dos governos municipal, estadual e federal.

Manhã especial para as crianças

Na próxima quarta-feira, 20 de outubro, a APAE realizará uma manhã especial para as crianças da entidade. O evento contará com diversas guloseimas, atividades de ensino e um parque móvel com vários brinquedos, como cama elástica e piscina de bolinha. O evento acontece das 9h às 11h. Os interessados em ajudar a entidade devem entrar em contato através do telefone (15) 3263-2300. Ou ainda enviar e-mail para apaeboituva@terra.com.br.

Latinos discutem identidade

Questionar a identidade da fotografia latino-americana e o papel da própria fotografia dentro da sociedade contemporânea. Com esse mote começa hoje, no Itaú Cultural, o 2.º Fórum Latino-Americano de Fotografia. Sob o tema Fora de Casa, Fora do Eixo, Exílio e Migrações na Fotografia, durante quatro dias, 45 convidados participam de mesas de debates, workshops e leituras de portfólios. A ideia do debate surgiu após a verificação de, segundo o curador do evento Iatã Cannabrava, uma diáspora em relação à fotografia: "Com a expressão Fora de Casa, estamos falando de como, em pouco tempo, nossas origens se tornaram destinos (a diáspora europeia virou a diáspora latina)", diz. "Com Fora do Eixo, mudamos o foco da discussão para o campo dos meios e suportes. Nesse vaivém, estamos sempre tentando definir e redefinir uma fotografia latino-americana."

Giselle  Beiguelman/Divulgação
Giselle Beiguelman/Divulgação
Produção jovem. Obra de Giselle Beiguelman, na mostra História de Mapas, Piratas e Tesouras

Num momento em que as ferramentas de produção e disseminação de imagem se tornam cada dia mais híbridas, levando-nos a refletir também sobre o conceito da própria imagem, os debates do Fórum pretendem defender a existência, sim, de um espaço fotográfico, que aumenta a cada ano, e checar a produção contemporânea: discussões que começaram a ser fomentadas na primeira edição do encontro, em 2007, quando pela primeira vez se tentou criar uma rede de intercâmbio entre fotógrafos, produtores culturais e curadores latino-americanos para discutir fotografia. Três anos depois, com a rede de intercâmbio já mais consolidada, as questões que definem a produção da nossa imagem são intensificadas por meio de depoimentos de fotógrafos como o cubano Alberto Morell, há anos radicado no Estados Unidos, ou o italiano Paolo Gasparini, que vive na Venezuela.

Além do Fórum, há também a mostra História de Mapas, Piratas e Tesouros, com curadoria de Eduardo Brandão e cocuradoria do coletivo Cia. de Foto. O título vem numa alusão lúdica: "Queria algo que fizesse sentido dentro do desenvolvimento da história da fotografia e discutir o sentido de imagem hoje."

Tesouro cultural. A questão dos mapas apareceu ao verificar que os fotógrafos, por meio de suas obras, procuram entender sua geografia e a cidade na qual haviam nascido. A noção de Tesouros se deu pela forma de apresentação dos trabalhos: "Com tecnologia digital, em vez do conhecido portfólio, muitos apresentam suas fotos já sob a forma de livro", explica Brandão. A palavra tesouro como cultura. E o termo Pirataria recoloca em cena a questão da apropriação e autoria tão discutida no campo das artes.

Como diz Iatã Cannabrava: "O fórum se assume como um espaço para discutir não só o lugar da fotografia, mas a existência de uma estética latino-americana."


2º FÓRUM LATINO-
AMERICANO DE FOTOGRAFIA
Itaú Cultural. Av. Paulista, 149, 2168-1776. 9h/20h (sáb. e dom., 11h/20h). Grátis. Até 24/10. Informações: www.forumfoto.org.br/pt

'Cidade de Deus' é 6º melhor filme de ação da história, diz 'Guardian'


O filme Cidade de Deus (2002), do diretor brasileiro Fernando Meirelles, foi incluído na sexta posição em uma lista com os 25 melhores filmes de ação de todos os tempos, divulgada nesta terça-feira pelo jornal britânico The Guardian.

Desde o último sábado, os jornais The Guardian e The Observer vem publicando listas com os 25 melhores filmes que seus críticos consideram os melhores em sete gêneros, um por dia, entre eles ação, romance e policial.

O filme de Meirelles, que recebeu quatro indicações ao Oscar em 2004, divide a lista de filmes de ação com clássicos como Apocalypse Now (1979, do diretor Francis Ford Coppola), em primeiro lugar, Intriga Internacional (1959, de Alfred Hitchcock), em segundo, e Era Uma Vez no Oeste (1968, de Sergio Leone), em terceiro.

A lista também inclui o clássico de 1938 As Aventuras de Robin Hood, de Michael Curtiz e William Keighley, na 15ª posição, e sucessos contemporâneos como O Tigre e o Dragão, do diretor Ang Lee, lançado em 2000, na nona posição.

Goldfinger (1964), filme do diretor Guy Hamilton com o agente 007, é 17º na lista.

O fotógrafo e artista digital norte-americano Lester Weiss faz exposição em Jantar Indiano, no Espaço Cultural Ungambikkula

No próximo sábado, dia 23, a partir de 20h, acontece a 1ª Noite Wallakhylia no Espaço Cultural Ungambikkula, evento gastronômico que marca a abertura da exposição “Índia, um sonho acordado”, do fotógrafo e artista digital Lester Weiss.

A arte culinária é assinada por Mukunda Dassa (membro da Cooperativa Cultural Ungambikkula), e Guilherme Guedes (ex- chef do Superbacana), acompanhada pela música de Vinadhara Vassuprem, artista da casa e Aimar Tassi Casanova, tradicional dançarina de temas indianos da cidade de Atibaia/SP.

Vinadhara Vassuprem, que em 2007 gravou o CD lounge, “Hrudaya, o Silêncio da Alma”, traz uma somatória entre a originalidade e sacralidade indiana e o refinamento e a elaboração do violão brasileiro para o evento.

Já Aimar Tassi, mostra parte de sua pesquisa, que há mais 10 anos engloba o trabalho de danças sagradas do oriente.

O evento marca especialmente a abertura da exposição do fotógrafo e artista digital Lester Weiss. Nascido no Brooklyn, New York em 1955, formou-se na University of California at Berkeley, em Estudos Interdisciplinares, com ênfase em Cinema e Artes. Começou a fotografar no início dos anos oitenta e fez pós-graduação em Fotografia e Arte na San Francisco State University.

Em seus primeiros anos como fotógrafo , concentrou-se em projetos documentários, fotografando “momentos decisivos”, incluindo um trabalho sobre moradores de rua em San Francisco, um trabalho sobre sócios do Brighton Beach Baths and Racquetball Club (clube recreativo) em Brooklyn, New York, paisagems urbanas de Los Angeles, etc. Após muitos anos de fotografia tradicional, fez a transição para a fotografia digital em 2003 e vivenciou um renascimento de produtividade e uma transformação de ênfase, resultando numa fotografia mais abstrata, como uma pintura, um tipo de visualização do realismo mágico ou do realismo poético.

O artista realizou muitas exposições, tanto solo quanto em grupo, a maioria delas nos Estados Unidos. Seus trabalhos tem sido expostos a convite em galerias online em sites de arte de vários paises (Chile, Espanha, Itália e Estados Unidos). Suas fotos tem sido publicadas em livros, catálogos de fotografia, revistas, jornais e dvds.

Serviço

Espaço Cultural Ungambikkula

Av. Sta Isabel, 1834

Data: sábado, 23 de Outubro

Hora: a partir de 20h

Convites: 65,00


Cinegrafista da EPTV ganha prêmio Herzog por flagrante em rebelião

O repórter cinematográfico da EPTV Campinas Carlos Velardi é o vencedor do 32º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humano na categoria imagem. A premiação foi concedida pelo flagrante feito na rebelião dos internos da Fundação Casa, no dia 12 de agosto. A lista completa dos vencedores vai ser divulgada nesta terça-feira (19).

A premiação acontecerá no dia 25 de outubro, no Teatro da Pontifícia Universidade Católica (Tuca), em São Paulo. O prêmio é o principal do jornalismo brasileiro na área de direitos humanos e conta com a parceria do Instituto Vladimir Herzog desde 2009.


No dia 12 de agosto, internos da unidade Jequitibás da Fundação Casa, no Jardim São Vicente, fizeram uma rebelião que durou cerca de nove horas. O motim começou às 18h30 e terminou por volta das 3h30 do dia 13. Os menores tentaram uma fuga em massa, mas foram surpreendidos pela polícia.

Cinco adolescentes foram feitos reféns. Eles ficaram feridos após serem espancados com pedaços de madeira, barras de ferro e até um extintor de incêndio. Os internos expulsaram os funcionários e também colocaram fogo em colchões e quebraram postes. A área foi isolada pelos policiais, que contaram com o apoio de duas viaturas do Corpo de Bombeiros e do helicóptero Águia.


Veja vídeo em http://eptv.globo.com/noticias/NOT,0,0,311285,Cinegrafista+da+EPTV+ganha+premio+Herzog+por+flagrante+em+rebeliao.aspx

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fotógrafo registra últimos anos do pai

Lidar com a morte e com o envelhecimento não é nada fácil. Mas a arte, em alguns casos, pode ser um caminho para absorver a realidade inexorável. Um bom retrato disso é o livro “Dias Com Meu Pai” (Ed. Alles Trade), do fotógrafo inglês Phillip Toledano, que trabalha em Nova York e é conhecido por suas imagens bizarras.

Depois de perder a mãe subitamente, em 2006, vítima de um aneurisma cerebral, Toledano decidiu registrar o tempo que lhe restaria de convivência com o pai. Apesar de não sofrer de Alzheimer, ele havia perdido a memória de curto prazo e perguntava pela esposa o tempo todo.

As fotos, acompanhadas de histórias e reflexões, foram publicadas em um blog até 2009, quando o pai do fotógrafo morreu, aos 99 anos, de velhice. O material foi visto por mais de 1,4 milhões de pessoas e ele recebeu mais de 20 mil comentários. “Foi uma experiência incrível, que fez com que eu me sentisse menos sozinho no mundo”, conta o fotógrafo ao UOL Ciência e Saúde.

Segundo ele, a maior parte das mensagens enviadas era de agradecimento pela honestidade com que relatou sua experiência. Reações que, segundo Toledano, serviram de inspiração para transformar o projeto em livro e, de certa forma, lhe ajudaram a lidar com a dor da perda – no espaço de três anos, o fotógrafo vivenciou a morte não só dos pais, mas também de um tio e uma tia.

Para quem perdeu uma pessoa próxima, “Dias Com Meu Pai” pode ser comovente demais. Para quem não gosta nem de pensar na velhice, pode causar uma pontada incômoda. Mas é difícil não sentir essa gratidão, inexplicável, pelo trabalho de Toledano, ao folhear a última página do livro. Afinal, quem vai se safar do envelhecimento ou da morte?


"Dias Com Meu Pai"

Autor: Phillip Toledano

Editora: Alles Trade

Páginas: 92

Preço: R$ 55

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Marcone Moreira explora o universo ribeirinho nas exposições “Margem” e “Banzeiro”

Entre o desordenado urbano e práticas tradicionais, Marcone Moreira encontra pressupostos para a arte. É em feiras, portos e comunidades ribeirinhas que ele extrai elementos para compor uma visualidade baseada no cotidiano da região onde mora, em Marabá. Com a junção de materiais dispersos nesses ambientes, Marcone recria e ressignifica o que antes era usual. A partir de novas configurações estéticas, ele tem sido um dos artistas paraenses com maior destaque no eixo sudeste. A produção do artista é múltipla: desde instalações a pintura acrílica, passando por vídeo, fotografia e escultura. E o que atrai em Marcone é justamente a possibilidade de trabalhar com materiais que estão desatrelados do universo artístico trivial.

Maranhense de Pio XII, Marcone mudou-se para Marabá com a família aos 14 anos. Cresceu envolvido com a percepção de uma cidade caótica, violenta, seca, vermelha. Não à toa a sua produção artística tem madeiras, isopores, nylon de matizes fortes, cores cítricas. Na cidade, o processo de pesquisa mais recente do artista plástico se desenvolve em estaleiros que ficam às margens dos rios Tocantis e Iatacaiúnas, que cortam o município do sudeste paraense. Imerso no cenário de construção naval, Marcone procura peças que não são mais utilizadas e as reordena, transformando cascos de canoas e navios em peças para suas instalações.

Desse universo naval, Marcone expõe duas mostras com o uso de materiais de embarcação. As exposições “Margem” e “Banzeiro” abrem às 19h30, no Museu Casa das Onze Janelas. “Margem” foi contemplada com o edital Secult de Artes Visuais; “Banzeiro” é o resultado do Prêmio Marcantônio Vilaça 2009, da Fundação Nacional de Artes (Funarte), e que prevê a feitura de obras artísticas para compor acervos de museus brasileiros. Ambas têm como mote o redesenho de transportes fluviais. “Relacionei as duas exposições, que tratam do universo ribeirinho e da construção naval”, diz o artista.

Em “Margem”, instalação que começou a ser desenvolvida em 2006, Marcone apresenta duas esculturas de grande porte, que remetem ao infinito das margens. A idéia surgiu após a leitura de um texto de João de Jesus Paes Loureiro: “Entre o rio e a floresta, o infinito”. O artista partiu do que não tem limites e se apropriou do conceito geográfico de “margem”, encontro da água com a terra. O trabalho foi feito com peças de uma canoa, embarcação usada como veículo de ligação entre as margens. “Por isso optei por essa montagem, onde o trabalho se acomoda entre o chão e a parede que, mesmo partindo de uma estrutura rígida, dá uma idéia de fluidez”, diz.

Em “Banzeiro”, Marcone dispõe 30 cavernames – peças curvas de madeira que dão forma ao casco das embarcações – no gramado do Forte do Presépio, de forma aleatória, em alusão ao movimento intenso das águas dos rios. Expor fora de espaços expositivos comuns, como museus e galerias, têm sido importante para o artista. Ele tem colocado as peças em praças e outros locais públicos. “As pessoas não têm acesso às obras e isso passou a me incomodar. Comecei a realizar intervenções urbanas em Marabá para criar esse diálogo”, diz.

As peças foram confeccionadas pelo carpinteiro naval Valdeídes, que atua na profissão há mais de 30 anos, mas constata o desinteresse pela prática. “Ele aprendeu com o pai e curiosamente não quer que os filhos continuem. Já não tem mais tanta importância. Hoje em dia ele faz algumas reformas e canoas”, conta. A aproximação com esses mestres, detentores de um saber tradicional e que vem perdendo importância história, fez Marcone repensar sobre a atividade artística. “Procuro uma maneira de retornar para o universo de onde eu retiro os materiais e me aproprio. Esse atentar para o outro faz parte até mesmo do meu processo de maturidade, como ser humano. E isso tem mudado muito”, diz. Em visita recente ao Porto do Sal, às margens da Baía de Guajará, na Cidade Velha, Marcone foi surpreendido pelo Mestre Chico Abaeté, que após três anos o reconheceu e ainda disse: “Esse eu sei. Tá querendo umas madeiras velhas para fazer trabalho de arte, né?”. (Diário do Pará)

Galeria recebe exposição fotográfica 'Transitar', em Bélem do Pará

Diretamente da selva de pedras que é a maior metrópole do país, seis jovens talentos da fotografia estreiam em Belém com a exposição “Transitar”, imagens que filosofam sobre o íntimo e o caos que permeiam a vida moderna. A mostra, assinada pelo grupo paulista Um Certo Olhar, será aberta ao público hoje, às 19h, na Galeria Theodoro Braga, no Centur, com entrada franca.

O coletivo é fruto das oficinas de fotografia ministradas por Sinval Garcia, paulistano de coração paraense, já que morou vários anos em Belém na década de 1990, e por aqui iniciou a trajetória como artista visual. Foi em território paraense também que ele realizou suas primeiras exposições e ganhou os primeiros prêmios da carreira. “Foi muito natural que o projeto viesse para Belém, porque eu tenho uma relação de extrema proximidade e afeto com a cidade”, afirma.

O grupo é formado por um pequeno mosaico de olhares. Entre os participantes, um publicitário, uma estudante de comunicação, uma bailarina e até uma taquígrafa. “Todos foram meus alunos em São Paulo, nem todos da mesma turma, e o grupo surgiu trazendo esse olhar vigoroso de quem começa a realizar um trabalho autoral”, explica Sinval.

Cruzamento entre linguagens

Da heterogeneidade e das leituras distintas do que seria “transitar”, surgiu o mote da exposição. Para Weber Amendola, publicitário, os restos amontoados em carroças de lixo dão forma a “esculturas” surgidas ao acaso. “Graças ao próprio movimento de percorrer a cidade e recolher objetos, eles constroem pequenas esculturas feitas do que seria lixo, um produto urbano”, explica. O resultado são imagens kitsch, em recorte, repletas de cores e símbolos de consumo. “A proposta não tem cunho de denúncia social. Na verdade, a ideia é mostrar o entulho como elemento estético”.

Subjetividade e delicadeza ficam por conta de Germania Heibe, que trocou o balé clássico pela fotografia quando estudava dança na Espanha, em 2006. Desde então, faz da nova arte um tipo de terapia ou divã. “Na exposição, vou mostrar auto-fotografias minhas, em que estou vestida de bailarina, uma espécie de despedida do balé, em preto e branco”. Heibe expõe imagens sem face definida, com a própria identidade desconhecida e fragmentada. “Fotografo em busca de mim mesma”.

Numa leitura mais literal do tema, a estudante Renata Mosaner buscou pensar sobre a relação do homem cosmopolita e a cidade. Retratando cenas estáticas, Renata desconstrói o sentido de trânsito. “São imagens de vias públicas e caminhos geralmente repleto de pessoas, usadas num ir e vir intenso. Só que nas imagens, essas ruas aparecem vazias e adquirem outro sentido”, diz. E completa: “Nas cidades, faltam espaços coletivos de convívio, de socialização, espaços de parar, e não apenas de seguir”.

Xica Lima e Celina Kostaschuck também participam da mostra. A primeira exibe uma instalação-casa com móveis, objetos e muitos retratos da família. Inspirada em textos de Cecília Meireles e outros autores, a artista faz uma imersão em busca da própria identidade, que se afina com a idéia da fotografia como reflexo de uma realidade construída. Já Celina esboça um ambiente voyer, ao mostrar imagens captadas através de brechas, uma pequena janela indiscreta mostrada a partir de imagens refletidas em espelho.

Distante de um aparato profissional, Sinval Garcia constrói imagens oníricas, feitas com câmera de celular e instaladas em pequenas caixas de luz.

“Transitar” ficará aberta à visitação até o dia 29 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h.

VISITE

Exposição “Transitar”, do grupo Umcertoolhar, abre hoje, às 19h, na Galeria Theodoro Braga (subsolo do Centur) e segue em cartaz até o dia 29/11. Informações: 32020 – 4313.

(Diário do Pará)

Fotógrafo perde ação que cobrava Editora O Dia por uso indevido de imagem

A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acolheu recurso da Editora O Dia S.A que recorreu de decisão que a condenou a indenizar um ex-fotógrafo da empresa por suposto uso indevido de imagens feitas por ele.

O repórter fotográfico - que atuou na editora sob contrato individual de 1994 a fevereiro de 2005 - moveu ação alegando que a empresa não poderia utilizar fotos produzidas por ele - sem sua autorização - em outros veículos do grupo. A defesa alegava que as imagens poderiam ser publicadas apenas nas reportagens para que foram destinadas inicialmente.

O fotógrafo queria R$ 650 mil de indenização - R$ 338 mil pela publicação de 13 fotografias sem autorização explícita e R$ 312 mil de indenização por danos morais ao autor, segundo informa o site Consultor Jurídico.

A condenação do editor também foi requisitada pelo profissional. Para os advogados do fotógrafo, ele deveria ser incriminado por violação de direito autoral.

Em sua decisão, o ministro Sidnei Beneti afirmou que os trabalhos do fotógrafo devem ser interpretados como um conjunto. "Não se pode comparar a pretensão a recebimento de pagamento suplementar ao do contrato de trabalho, a cada foto que venha a produzir, porque a produção continuada delas é da essência de seu trabalho remunerado", considerou.

"Uma vez produzida a foto, pode o empregador, que já remunerou toda a atividade do fotógrafo, utilizar do produto na empresa para a qual trabalha o profissional fotógrafo", disse. No entanto, o ministro sublinhou que a editora não deve ceder o trabalho do fotógrafo a terceiros sem que ele autorize.