terça-feira, 1 de novembro de 2011

'Photo Poche', edição francesa dedicada a fotos, começa a ser lançada no Brasil


Retrato de elsa Peretti fantasiada de coelhinha, em 1975, faz parte de um dos volumes - Helmut Newton/ Divulgação
Helmut Newton/ Divulgação
Retrato de elsa Peretti fantasiada de coelhinha, em 1975, faz parte de um dos volumes
Foram quatro anos de negociações entre a CosacNaify e a editora Acte Sud para poder trazer ao Brasil em versão traduzida a coleção de livros Photo Poche, que chega às livrarias a partir de hoje. "São livros de grande qualidade que narram a história da fotografia e abrem espaço para novas iniciativas neste setor", comenta Cassiano Elek Machado, diretor editorial da Cosac.
Criada em 1982 em Paris pelo editor de livros Rober Delpire, foi inicialmente publicada pelo Centre Nationale de la Photographie, órgão ligado ao Ministério da Cultura com a finalidade de difundir a fotografia como expressão. Com mais de 150 livros publicados em 3 coleções (Histórias, Notas e Sociedade)e um dos projetos editoriais em fotografia mais difundidos do mundo, é refêrencia para qualquer estudo ou pesquisa sobre a área.
Inicialmente serão lançados cinco volumes: Henry Cartier-Bresson, Sebastião Salgado, Man Ray, Helmut Newton e Eliott Erwitt. Como toda e qualquer seleção, a escolha dos primeiros autores - que não segue a cronologia da coleção francesa - se deu a partir de uma reflexão entre a história da fotografia e a história da própria editora, há tempos ligada ao gênero. "Optamos por Cartier-Bresson por já termos publicados livros sobre o autor e por acharmos que ele representa o fotojornalismo do século 20; Sebastião Salgado, por ter sido o primeiro brasileiro a entrar na coleção; Man Ray por termos também uma ligação com livros sobre o surrealismo; Helmut Newton como representante da moda; e Elliot Erwitt, também fotojornalista, mas que esteve muitas vezes no Brasil", diz Machado.
Um bom início que abarca também diferentes estéticas em períodos históricos distintos, abrindo assim um panorama que vai do jornalismo à moda, passando pela fotografia autoral. Ao mesmo tempo, são nomes já mais conhecidos do público em geral - o que facilita também sua entrada no pais.

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