quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nikon lança câmeras sem espelho com lentes intercambiáveis

Folha TEC


A Nikon revelou suas primeiras câmeras sem espelho nesta quarta-feira (21), antecipando-se à sua arquirrival Canon no nascente mercado de câmeras pequenas com lentes intercambiáveis, no qual outros fabricantes têm tido sucesso irregular.
Com preço em torno de 70 mil ienes (R$ 1.569) e 105 mil ienes (R$ 2.354), a Nikon 1 J1 e a Nikon 1 V1, que há tempos eram alvo de rumores, começarão a ser vendidas em 20 de outubro, afirmou a empresa no lançamento em um hotel luxuoso no distrito Roppongi, em Tóquio, com modelos, atores e a estrela de TV Takuya Kimura.
Kim Kyung-Hoon/Reuters
Modelo posa com a câmera Nikon 1 J1 durante evento em Tóquio
Modelo posa com a câmera Nikon 1 J1 durante evento em Tóquio
"Um novo mercado está se desenvolvendo entre pessoas que sentem que uma câmera compacta não é boa o suficiente", afirmou Yasuyuki Okamoto, chefe da divisão de imagem da empresa, acrescentando que o pequeno tamanho da câmera é um dos seus principais atrativos.
A Nikon e a Canon dominam o mercado das pesadas câmeras SLR (single-lens reflex), usadas por fotógrafos profissionais e entusiastas, e as câmeras sem espelho reúnem muito dos benefícios desses modelos de alta tecnologia em corpos menores.
Elas têm sensores grandes, que proveem boa qualidade de imagem, mas não possuem visor ótico, o que permite aos fabricantes manter o corpo da câmera menor e mais leve ao não incluir o espelho na estrutura.
Kim Kyung-Hoon/Reuters
Nikon 1 V1 e J1 em exibição durante evento em Tóquio
Nikon 1 V1 e J1 em exibição durante evento em Tóquio
O novo formato é popular no Japão, onde consumidores tendem a valorizar produtos bastante portáteis, mas vendeu menos na América do Norte e na Europa.
Câmeras sem espelho representaram 31% de todos os modelos com lentes intercambiáveis vendidos no Japão em 2010, mas apenas 10% nos EUA, segundo a empresa de pesquisa IDC.
O envio global de modelos de câmeras sem espelho para o mercado chegou a 2,1 milhões de unidades em 2010, mas o IDC está revisando suas previsões para 2011, que deve depender de novos participantes e das condições da economia, segundo a empresa de pesquisa.
Tradução de RAFAEL CAPANEMA

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