quarta-feira, 30 de junho de 2010

Copa 2014 e Olimpíadas 2016: projeto viabiliza transmissões de imagens em superalta definição

O CPqD, em parceria com o Mackenzie e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), iniciou um projeto de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para transmissão em superalta definição e 3D a partir de sinais digitais codificados acima de 8 milhões de pixels – ou 4 k. O objetivo é transmitir experimentalmente ao vivo, para auditórios localizados nos cinco continentes, as imagens da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. O projeto será apresentado na Casa Brasil – exposição brasileira que acontecerá durante a Copa da África do Sul.

Trata-se de uma oportunidade ímpar para o Brasil divulgar ao mundo uma imagem de polo de inovação tecnológica, tendo em vista a associação de fatores positivos. Entre esses, podemos citar: a atual evolução tecnológica da área de entretenimento audiovisual, com a disponibilização de tecnologias de captura, codificação, compressão e visualização de imagens em superalta definição, e, também, a participação ativa do País na realidade das redes globais de pesquisa e experimentação fundamentadas na transmissão do protocolo Ethernet, a partir de infraestrutura de rede óptica em taxas acima de 10 Gbit/s.

Na opinião de Alberto Paradisi, Gerente de Tecnologias Ópticas do CPqD, o projeto trará grandes ganhos para o Brasil, garantindo a evolução da indústria nacional de equipamentos e de entretenimento. “Além de crescer no patamar tecnológico, o País deve avançar no desenvolvimento dos setores cultural e de entretenimento, na medida em que disponibilizará infraestrutura de produção e consumo de conteúdo visual”, conclui o gerente.

O projeto inclui a projeção de imagens, durante o evento, em diversas cidades, em ambientes especificamente preparados para esse fim. Terminados os eventos, a infraestrutura montada poderá ser utilizada em programas culturais e esportivos de interesse da sociedade.

Em busca de apoio de organismos financiadores que viabilizarão o projeto, o grupo vem concretizando parcerias colaborativas e articuladas com universidades e centros de pesquisa de países como EUA, Japão, Suécia, Coreia, entre outros.

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