Texto de Bia Oliveira
Sem o uso do óculos com lentes vermelha e azul, muito provavelmente o leitor irá estranhar as imagens que ilustram essa matéria. Isso porque, tratam-se de imagens em três dimensões, que retratam, pela primeira vez, o Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, em 3D.
A iniciativa é do fotógrafo e designer Daniel Farjoun, autor também do primeiro catálogo de moda produzido no país em 3D. “Foi divertido ver todo mundo olhar para aquele ‘bicho’ de dois olhos. Ninguém entendia nada e muita gente vinha me perguntar do que se tratava. No segundo dia, já levei algumas fotos com óculos para as pessoas entenderem a magia do 3D”, conta Farjoun a respeito do trabalho no Carnaval 2011.
Zeca Camargo, Dudu Nobre, Ingrid Guimarães e Eloísa Perissé foram algumas das celebridades clicadas por Farjoun no Carnaval carioca.
Segundo ele, fotografia 3D é completamente diferente de qualquer produção em 2D. Primeiro, pelo fato de que uma produção tridimensional implica em ter sempre o dobro de equipamentos. “São sempre duas lentes idênticas, dois dispositivos de armazenamento, duas ou quatro baterias extras e por aí vai”, explica.
Depois, é outra maneira de compor a cena e é preciso estar preparado para não perder o instante exato, por exemplo, em que o fotografado olha para as câmeras.
De acordo com Farjoun, já começam a aparecer no mercado câmeras de vídeo que trabalham "linkadas", já pensando na produção 3D. Elas respondem simultaneamente aos controles de zoom e foco, o que facilita muito a vida de quem quer produzir 3D.
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