O roubo de uma câmera fotógrafica Canon Mark 3, com lentes 300 mm e um monopé, avaliados em cerca de R$ 20 mil, causou revolta entre os profissionais da imprensa na tarde desta quarta-feira (2). O incidente aconteceu na semana de moda de São Paulo, que está acontecendo no prédio da Bienal do Ibirapuera.
O equipamento, que estava na sala de imprensa, foi furtado enquanto o fotógrafo Keiny Andrade, da agência Getty Images, virou-se para entregar um cartão de memória ao seu editor. Em questão de segundos, a câmera desapareceu.
- Quando eu percebi que havia sido roubado, desci para buscar ajuda. Mas ninguém quis se responsabilizar. Toda edição tem este tipo de roubo. Os equipamentos [furtados] são sempre os mesmos.
Diante da situação, houve confusão. Dezenas de profissionais se reuniram ao redor de seguranças e organizadores do evento pedindo que dessem algum posicionamento oficial sobre o caso. Eles queriam saber por que não há câmeras de segurança interna na área reservada à imprensa, já que sempre há casos de furto. Ninguém quis falar do assunto.
Em clima hostil, a imprensa foi orientada a ler as informações do crachá, nos qual está escrito que o evento não se responsabiliza "por objetos profissionais e pessoais" de jornalistas e fotógrafos.
Na edição passada, um fotógrafo do jornal O Estado de S. Paulo também foi roubado. Procurada, a assessoria de imprensa do evento disse que não vai se manifestar sobre o caso.
Colaborou Cecília Leite, estagiária do R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário