Por Fernanda Morales
Feita de silicone, minúscula, sem lentes, sem partes desmontáveis e custando apenas alguns centavos, a câmera desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Cornell em Nova York, nos Estados Unidos, é tão pequena que cabe na cabeça de um alfinete e consegue fazer imagens impressionantes.
PFCA (Planar Fourier Capture Array), como está sendo chamada a máquina, se deve a uma ferramenta matemática conhecida como Fourier, a qual determina que a mesma informação pode ser captada de diferentes formas. O site Gizmag explica que enquanto a câmera está capturando a imagem, cada um dos seus pixels detecta um componente específico do objeto fotografado, diferentemente do computador que é capaz de agregar todos os componentes em uma só imagem.
A câmera possui um centésimo de milímetro de espessura e tem resolução de 20 pixels. Segundo o site Boing Boing, ela não é recomendada para fazer fotografias de pessoas e de festas de família, mas muito eficaz nos campos da medicina e da robótica.
Um dos testes realizados pelos pesquisadores conseguiu provar a verdadeira função da câmera. Eles a implantaram no cérebro de uma cobaia e conseguiram registrar o exato momento em que os neurônios mudam de cor durante sua atividade. Além disso, os pesquisadores também acreditam que ela possa ser implantada em pequenos robôs e ter muitas outras funções.
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