Segundo a direção do Últimas Notícias, a equipa integrava o fotojornalista Héctor Castillo e os jornalistas Jhonny Montenegro e Karina Pérez, que conjuntamente com John Lares, motorista da empresa, foram levados à Assembleia Nacional (parlamento) onde eram esperados por funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência para a abertura de um inquérito.
Héctor Castillo explicou aos jornalistas que ao ver a multidão se deteve a tirar algumas fotografias tendo recebido indicações de um militar para retirar-se do local, ordem que acatou.
A escassos metros outro militar apontou-lhes a pistola, obrigou-os a sair da viatura, conseguindo um dos jornalistas comunicar com a redacção para revelar o que estava a acontecer.
“Imediatamente comunicamos com o director (do jornal) Eleazar Díaz Rangel, que contatou com funcionários do Ministério de Comunicação para garantir a liberdadedos jornalistas”, explicou a responsável pela informação do Últimas Notícias, Hilda Carmona.Os oficiais da Guarda Presidencial argumentaram que o fotógrafo entregou a câmara com um cartão de memória vazio, pelo revistaram o carro onde encontraram um cartão com várias fotos da concentração.
Seguiu-se a identificação, incluindo fotográfica, dos detidos, enquanto partidários de Hugo Chávez gritavam impropérios contra os jornalistas.
O fotojornalista explicou que retirou a memória da câmara para preservar o material informático.
O cartão de memória foi retido pela Guarda Presidencial que alegou razões de segurança de Estado.
Diário Digital / LusaFonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=9&id_news=460108&page=0
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