Fotógrafos preparam equipamentos dentro da piscina antes das provas da natação
Foto: Ivan Pacheco/Terra
Foto: Ivan Pacheco/Terra
A plateia não vê, mas, muito antes de os atletas entrarem na piscina do centro aquático que abriga as competições de natação no Pan-Americano de Guadalajara, outros profissionais precisam ficar debaixo d'água para fazer seu trabalho. Carregando equipamento completo de mergulho - com direito a tanque de oxigênio e pés de pato - os fotógrafos que operam câmeras submarinas durante as provas precisam se desdobrar em duas atividades para que as melhores imagens cheguem com qualidade e agilidade ao público.
Jorge Silva, 35 anos, é um dos "fotógrafos mergulhadores" que chamam a atenção de quem fica na área das piscinas após o término das provas. O mexicano, funcionário da agência Reuters, conta que já praticava mergulho como um hobby, e vive sua primeira experiência embaixo d'água como fotógrafo.
"É a primeira vez que faço isso, estou tentando aprender também. Estou combinando as duas coisas de que mais gosto na vida: mergulhar e tirar fotos", diz ele, que não se importa com a carga multiplicada de trabalho, desde que as imagens sejam boas. Para desempenhar a função, os profissionais precisam também de um certificado de mergulho, conseguido com algumas aulas práticas.
Os fotógrafos precisam chegar horas antes do início das competições para preparar todo o aparelho, além de ficarem cerca de 15 minutos submersos para instalar as câmeras no fundo das piscinas. "Depois que acaba, ainda tem que secar tudo, trocar bateria, lente. Dá mais trabalho, e tem que chegar muito cedo... cheguei aqui 6h da manhã (as provas começam às 10h). Mas estou gostando", afirma Jorge.
Embaixo d'água, as máquinas fotográficas não conseguem receber sinal de rádio. Para tirar as fotos no momento certo, Jorge aciona um controle ligado à câmera submersa por meio de um longo cabo conectado a um computador fora da piscina. Sem poder ver o que está fotografando, ele precisa confiar no instinto.
"Tem que se preocupar com sua técnica fotográfica para fazer as imagens embaixo da água. É muito fácil aprender a mergulhar, mas combinar as duas coisas (mergulho e fotografia) é bem mais difícil", contou.
Jorge Silva, 35 anos, é um dos "fotógrafos mergulhadores" que chamam a atenção de quem fica na área das piscinas após o término das provas. O mexicano, funcionário da agência Reuters, conta que já praticava mergulho como um hobby, e vive sua primeira experiência embaixo d'água como fotógrafo.
"É a primeira vez que faço isso, estou tentando aprender também. Estou combinando as duas coisas de que mais gosto na vida: mergulhar e tirar fotos", diz ele, que não se importa com a carga multiplicada de trabalho, desde que as imagens sejam boas. Para desempenhar a função, os profissionais precisam também de um certificado de mergulho, conseguido com algumas aulas práticas.
Os fotógrafos precisam chegar horas antes do início das competições para preparar todo o aparelho, além de ficarem cerca de 15 minutos submersos para instalar as câmeras no fundo das piscinas. "Depois que acaba, ainda tem que secar tudo, trocar bateria, lente. Dá mais trabalho, e tem que chegar muito cedo... cheguei aqui 6h da manhã (as provas começam às 10h). Mas estou gostando", afirma Jorge.
Embaixo d'água, as máquinas fotográficas não conseguem receber sinal de rádio. Para tirar as fotos no momento certo, Jorge aciona um controle ligado à câmera submersa por meio de um longo cabo conectado a um computador fora da piscina. Sem poder ver o que está fotografando, ele precisa confiar no instinto.
"Tem que se preocupar com sua técnica fotográfica para fazer as imagens embaixo da água. É muito fácil aprender a mergulhar, mas combinar as duas coisas (mergulho e fotografia) é bem mais difícil", contou.
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